Os empregos do futuro

O empregos do futuro exigirão familiaridade com o mundo da tecnologia e, no mínimo, uma alfabetização digital básica

SÓ OS CLUSTERS SALVAM A INDÚSTRIA BRASILEIRA / PROPOSTA DE CRIAÇÃO DA EMBRACLUSTER

Só os clusters salvam a indústria brasileira – Embracluster – uma Embrapa para a indústria brasileira.

… 

Sou Celso Skrabe, Consultor de Empresas, e neste vídeo vou abordar a crise da indústria brasileira, analisar suas causas e explicar por que só os clusters industriais podem salvar a indústria do país. 

Os números mostram que a indústria brasileira está em crise. 

Os números não só estão ruins como vem piorando de modo alarmante. 

Quarenta anos atrás, em meados dos anos 80, quase a metade do PIB brasileiro vinha da indústria.

A partir de então a manufatura brasileira perdeu vitalidade, engatou a marcha a ré e passou a andar para trás. 

A indústria de transformação, o ramo mais diversificado da indústria e que transforma matéria-prima em produtos finais ou intermediários, desabou. 

Caiu de 36% do PIB em 1985 para vexaminosos 10,8% de participação na produção nacional em 2021. 

E em relação à 2023 a CNI – Confederação Nacional da Indústria, informa mais uma queda de 0,5% na indústria de transformação.

Pior foi a queda da participação da indústria brasileira na produção mundial. Em 1995, nossa indústria representava 2,77% da produção industrial do mundo. Hoje o percentual é de apenas 1,28% – ou seja, caiu para praticamente a metade.

E como desgraça pouca é bobagem, a esta altura do estrago, dá para afirmar que, se continuar nesta toada, em diversos setores da indústria corremos o risco de voltarmos no tempo e jogarmos no lixo os últimos 100 anos de desenvolvimento industrial. 

Neste vídeo vou explicar por que só os clusters industriais podem salvar a indústria brasileira e reverter o processo de desindustrialização. E vou sugerir a criação da EMBRACLUSTER, uma empresa publica a ser criada nos moldes da EMBRAPA com a missão de reinventar a indústria brasileira e fazê-la recuperar o protagonismo que já teve – e que é preciso que volte a ter – na economia brasileira.

A natureza da EMBRACLUSTER, no entanto, seria diferente daquela da EMBRAPA porque a principal diferença na obtenção de resultados entre o agro e a indústria é que o campo crítico da competitividade do agro está na produção, enquanto o campo crítico da competitividade da indústria se situa no mercado.

A denominação de “Clusters industriais” é atribuída a aglomerados de indústrias, fornecedores de insumos, prestadores de serviço, empresas de apoio e logística, formadores de recursos humanos e outras atividades de suporte que atuam colaborativamente para suprir e atender a uma determinada cadeia produtiva industrial da qual fazem parte. 

Dada esta diferença, o principal foco de atuação da EMBRACLUSTER deverá ser a melhoria da competitividade mercadológica das empresas clusterizadas. 

A métrica de seu desempenho deve ser o nível de participação e a rentabilidade dos produtos brasileiros nos mercados do Brasil e do exterior, bem como a conquista e a preservação destes mercados.

A EMBRACLUSTER operaria no formato de uma provedora de soluções em todo o espectro das necessidades e demandas dos “clusters”, atuando tanto como consultoria multidisciplinar como na qualidade de parceira no desenvolvimento de inovações, tecnologias, boas práticas e produtos.

O seu escopo de atuação incluiria mediar as demandas dos mercados e o mix de produtos a ser produzido pelos clusters e suas indústrias. Outra estratégia de sua operação seria apoiar acordos de cooperação entre os membros dos clusters, desenvolver mecanismos para facilitar o consórcio, a coordenação e a soma de esforços no âmbito do complexo dos clusters.

Assim como incluiria promover a sinergia e a cooperação via compartilhamentos e padronização, estimular a engenharia de valor, o design, a inovação tecnológica, coordenar esforços para ganhar escala, evitar sobreposições e desperdícios, promover ações para reduzir custos e melhorar a produtividade e, enfim zelar pelo bom funcionamento de toda a estrutura. 

Para mostrar a conveniência da criação da EMBRACLUSTER vou dividir a questão em cinco tópicos:

1.  A real situação da indústria brasileira atual;

2.  O modelo da EMBRAPA e suas lições para a indústria brasileira; 

3.  Como transferir o modelo EMBRAPA para a indústria;

4.  Como criar e empoderar a EMBRACLUSTER;

5.  Os riscos de nada fazer e ficar para trás.

1.  Vamos examinar, então, como está a real situação da indústria brasileira atual.

Como vimos, o setor manufatureiro, que tinha de 36% do PIB em 1985 caiu para 16,5% em 2008 e para vexaminosos 10,8% de participação no PIB em 2021. Foi uma queda de 25 pontos percentuais no conjunto do produto interno bruto do país em 40 anos. Ou seja, a indústria perdeu um quarto do PIB nacional no período. Se não fosse o milagre do agro estaríamos chorando as pitangas junto com a Venezuela e outros perdedores por aí. 

A indústria, antes protegida e beneficiada por incentivos fiscais e juros subsidiados, estava despreparada e mal-acostumada e sofreu com o choque da abertura econômica dos anos 1990, com restrições ambientais mal concebidas, com oscilações cambiais devastadoras, com o custo Brasil na estratosfera e outros infortúnios de nossa insanidade tropical. O efeito foi que perdeu produtividade, ficou tecnologicamente defasada, não conseguiu acompanhar a velocidade das transformações do mundo e nem se adaptar ao ambiente global de alta competitividade. 

A perda se deu em diversas frentes, mas um indicador chave dá a medida do que vem acontecendo: trata-se da chamada produtividade total dos fatores de produção, a PTF, que vem caindo continuadamente. Este indicador mostra o grau de desenvolvimento econômico de um país. Países ricos são ricos porque são altamente produtivos e agregam um alto valor por trabalhador. Um trabalhador norte americano é cinco vezes mais produtivo que um trabalhador brasileiro e, infelizmente, a baixa produtividade do trabalho resulta em baixos salários e em países mais pobres.

E o que faz o governo? Está inerte?

Não, aparentemente até que não está. O que acontece é que o governo está desorientado, atira para todo lado e vem adotando medidas que são ineficazes por não colocarem o foco onde a ação acontece, ou seja, no mercado. E também por desconhecerem a complexidade da indústria 4.0 em um mundo conectado, robotizado, automatizado, globalizado e, agora, “inteligentizado” pelo uso intensivo da Inteligência Artificial.

Ainda no governo Dilma foi criada a EMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, uma Organização Social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Já no governo atual, em 22 de janeiro deste ano de 2024 o governo federal lançou o estrepitoso Programa Nova Indústria Brasil (NIB), um programa festivamente apresentado, com muita retórica e cintilantes boas intenções. Mas aí é que a coisa pega.

As medidas preconizadas pelo Programa da Nova Indústria são do tipo que prometem muito, mas entregam pouco.

O Brigadeiro Vicente Faria Lima, o grande Prefeito de São Paulo, um realizador incomparável e que, entre outras obras, iniciou o Metrô de São Paulo, dizia que o Brasil não tem falta de PLANEJAMENTO. Tem falta é de FAZEJAMENTO.

A questão é: diante deste quadro um tanto quanto sombrio, estará a indústria brasileira condenada ao caos de uma décrisis, o tipo da crise fatal que os gregos temiam?

Não necessariamente.

O que temos que fazer é transplantar para a indústria o que está dando certo no agronegócio brasileiro. 

Então vamos ao segundo tópico para examinar mais de perto o modelo EMBRAPA e suas lições para a indústria brasileira.

O sucesso da EMBRAPA mostra que podemos encontrar caminhos brasileiros para sermos competitivos em escala global. Estamos fazendo isto no agro e certamente podemos fazer isto na indústria.

Neste ponto é que o agronegócio mostra o caminho e a Embrapa ensina o método.

A Embrapa hoje é a grande formuladora das estratégias da agricultura brasileira. Detentora de reputação e prestígio inquestionáveis, suas propostas pairam acima das controvérsias e das paixões políticas. Sua inequívoca competência, objetividade e seriedade garantem a ela a independência para atuar na promoção do que é o melhor para a agricultura brasileira.

Graças ao respeito que impõe e ao reconhecimento de sua competência, a Embrapa conseguiu posicionar-se como uma superestrutura sobre todo o conjunto do agro brasileiro. 

Esta condição de supremacia é que lhe permite agir como o principal player e como o principal coordenador estratégico das políticas e iniciativas do mundo agro. 

É esta abordagem, que leva em conta a totalidade dos fatores envolvidos no ecossistema produtivo, que permite que encare de frente tanto os problemas como as oportunidades existentes. 

Além disso, a EMBRAPA se empenha na busca sistemática da SUSTENTABILIDADE de suas ações. O conceito aparece tanto em sua Declaração de Missão como em sua Declaração de Visão e revela a preocupação da empresa com a continuidade das iniciativas e a perenidade dos resultados.

Mas, enfim, como transferir o modelo EMBRAPA para a indústria?

Como vimos no tópico anterior, três dos vetores fundamentais do modelo da Embrapa são 1) sua independência, 2) sua supremacia na formulação das estratégias para o agronegócio e 3) a busca da sustentabilidade em suas iniciativas.

Estes três vetores são os condicionantes para criar uma transferência bem-sucedida do método da Embrapa para a EMBRACLUSTER.

Se o propósito é criar uma empresa que traga para a indústria o sucesso da Embrapa é indispensável ter em mente que é preciso fazer uma transferência efetiva dos fatores que fazem o sucesso da EMBRAPA. 

Só contando com independência para fazer o certo do jeito certo, sem concessões, só contando com autoridade para estabelecer políticas e definir prioridades, assim como buscando sustentabilidade com visão de longo prazo é que a EMBRACLUSTER poderá alcançar resultados de envergadura equivalente àqueles da Embrapa. 

Assim, não dá para fazer meia transferência.

A cautela se justifica porque já vimos este filme antes. A Embrapii e outras Iniciativas pontuais e isoladas do tipo das que propõe o Programa Nova Indústria Brasil (NIB) até podem obter alguns resultados, só que igualmente pontuais e isolados. 

Ocorre que, na atual conjuntura, o que realmente a indústria precisa é de algo verdadeiramente disruptivo, de algo radical, maior e mais ambicioso. 

O Brasil precisa priorizar a indústria, pensar diferente, pensar grande e agir grande. Sem reunir massa crítica não vamos chegar a lugar nenhum. É preciso focar em soluções transformadoras que sejam capazes mudar o ecossistema industrial brasileiro e de tal modo que possamos proclamar a mudança repetindo os versos de Camões nos Lusíadas: “Cesse tudo o que a antiga Musa Canta que um valor mais alto se alevanta”.

Exemplos de políticas de “cluster” bem-sucedidas no mudo são os da indústria de microchips de Taiwan, de carros elétricos na China, de pisos cerâmicos na Itália, e da indústria de software do Vale do Silício nos Estados Unidos

Em síntese, o que nossa indústria precisa é de condições e competência para inovar e avançar nos hipercompetitivos mercados mundiais levando a eles a marca do Brasil. 

Mas, então, como organizar uma instituição que atenda a todos estes requisitos?

Neste quarto tópico vamos ver uma forma para criar a EMBRACLUSTER;

A instituição proposta para impulsionar a indústria haverá de ter semelhanças, mas terá requisitos diferentes daqueles que tem a EMBRAPA em sua missão no agro.

Ainda que tanto o desempenho da agricultura como da indústria dependa da produtividade, o ecossistema de cada setor é diferente em muitos aspectos e, assim o tipo de apoio necessário também. 

São diferentes o ciclo de produção, a cadeia de suprimentos, a dinâmica do mercado, a geração de valor etc. 

Por isto a instituição a ser criada para apoiar a indústria precisa de um escopo de atuação específico, desenhado para alcançar toda a complexidade da sua cadeia de negócios.

É preciso lembrar que uma das principais diferenças entre o agro e a indústria é que o agro produz commodities, o que faz com que seu campo crítico de competitividade se situe na produção, enquanto a indústria produz mercadorias e, portanto, seu campo crítico de competitividade reside no mercado.

Isto significa que, embora tanto o agro como a indústria precisam ser competitivos em toda sua cadeia competitiva, para se manterem sustentáveis, o jogo de cada um dos setores se ganha ou se perde no seu campo crítico.

Ainda para entender a diferença entre o agro e a indústria vale destacar que o agro brasileiro vem sabendo capitalizar as vantagens competitivas que o favorecem no mercado internacional. Além do Brasil possuir vastas extensões de áreas agricultáveis, clima favorável e água abundante, graças à Embrapa e a outras instituições correlatas, o agro conta com tecnologia de ponta e uma geração de empresários e recursos humanos bem-preparados e atuantes. 

A reunião deste conjunto de condições excepcionais não aconteceu da noite para o dia e se deve, em parte, ao fato de que a EMBRAPA nasceu abaixo da linha de radar da política, o que permitiu a ela, mesmo sendo uma empresa pública, se profissionalizar e criar uma cultura interna ética saudável e resiliente sem sofrer interferências.

Já nossa indústria nasceu e sempre se manteve com grandes limitações. A antiga estratégia de substituição das importações sempre foi de horizontes limitados e hoje se encontra esgotada. O custo Brasil é um ônus intolerável. Os produtos evoluíram, os mercados mudaram e a indústria do Brasil se apequenou. Ainda assim temos algumas indústrias que brilham no mercado mundial, como a EMBRAER, a WEG, a TRAMONTINA, a GERDAU, a ALPARGATAS, a JBS e algumas outras. O que estas empresas têm em comum é que estão alinhadas com os novos paradigmas do mercado mundial, são empresas sólidas, bem administradas e com profundo conhecimento de seus mercados. Também contam, na retaguarda, com o apoio de sólidos “clusters” em suas regiões de origem, para os quais contribuem e dos quais se beneficiam. 

Outros exemplos de “clusters” no Brasil são os da indústria calçadista de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul e o de Franca, em São Paulo, o cluster metalúrgico de Joinville, em Santa Catarina, o cluster da indústria cerâmica na região de Criciúma, em Santa Catarina, o cluster de produção de proteínas na macrorregião do Alto Uruguai gaúcho e  Oeste catarinense e diversos outros. 

No Brasil nossos “clusters” são basicamente informais ou associativos, surgiram espontaneamente e funcionam gerenciando a cadeia estratégica de forma mais ou menos cooperada ou consensual. 

Isto é bom, mas insuficiente para a maioria das empresas nacionais competirem no atual hipercompetitivo mercado mundial, onde vem preponderando os mega-clusters nacionais, com países inteiros operando políticas nacionais centrados em “clusters” como é o caso da indústria de microchips de Taiwan, de carros elétricos na China, de pisos cerâmicos na Itália.

A conclusão, assim, é que o conjunto da indústria brasileira precisa contar com um suporte estratégico e mercadológico maior, mais bem organizado e institucionalizado. 

E como comprova a EMBRAPA, só uma empresa pública independente, capacitada a encarar os ecossistemas produtivos em sua totalidade, e com visão de longo prazo, reuniria as condições para encarar o imenso desafio de organizar os clusters competitivos que podem salvar a indústria do Brasil.

Finalmente, e se o Brasil não fizer nada?

Uma coisa é certa: o mundo não vai parar para esperar pelo Brasil. 

Basta lembrar que por muito pouco não perdemos a EMBRAER para a Boeing. Felizmente, para o Brasil, a Boeing cometeu alguns erros de consequências trágicas e precisou recuar da compra, que já estava fechada. Mas nada impede que logo logo os chineses voltem seu olho gordo para a EMBRAER e tentem levar nossa melhor empresa. 

Os nossos amigos portugueses, sempre práticos e telúricos, tem um ditado irrecorrível: “quem não tem competência não se estabelece”.

O que quase aconteceu com a Embraer vem acontecendo de maneira desalentadora na indústria brasileira. Sem horizontes e sem sólidas perspectivas nossas melhores indústrias, as mais inovadoras e competitivas, vem sendo assediadas pelos conglomerados internacionais e sendo vendidas às dúzias. 

Quando uma empresa é vendida nós perdemos o controle sobre sua tecnologia, sobre seu desenvolvimento e sobre seu futuro.

De modo que, para reverter a debacle da indústria é preciso mais que uma política de apoio perfunctório. É preciso o amparo estratégico de uma organização multifacetada e que se constitua em uma superestrutura proativa, atenta ao mundo e aos mercados mundiais e que não se deixe surpreender pelos fatos. Uma instituição qualificada a fazer a interface entre as empresas brasileiras e seus mercados no Brasil e no exterior. Mais do que isto, uma empresa capacitada a construir futuro, posto que, como dizia o grande Peter Drucker, é certo que não podemos prever o futuro, porém podemos construí-lo. 

Para atender a este escopo é que faço a sugestão de criarmos a EMBRACLUSTER. Uma empresa abrangente como a EMBRAPA e que apoie o conjunto, a totalidade das cadeias produtivas agrupadas em clusters, ainda que sem perder de vista as empresas que os compõe. Em outras palavras, que olhe para a floresta e não para árvores isoladas. 

Esta visão de conjunto é essencial para que os “clusters” sejam bem balanceados e concatenados, uma vez que, como se sabe, todo comboio viaja pela velocidade do barco mais lento.

Para concluir, um recente estudo da Universidade de Harvard revela um paradoxo: no mundo altamente globalizado que vivemos as vantagens competitivas duradouras numa economia global residem cada vez mais em coisas locais – conhecimento, relacionamentos, motivação – que os rivais distantes não conseguem igualar. E é isto, conhecimento, relacionamentos e motivação que sabemos como e onde buscar. 

Felizmente ainda dá para salvar nossa indústria antes que a derrocada industrial nos faça voltar no tempo e nos condene a viver do agro e dos minérios, como nos idos tempos do Império. 

Por fim, gostaria de dirijr à todos os brasileiros que querem ver no país uma indústria pujante e próspera a convocação do grande fazejador Brigadeiro Faria Lima: arregacemos as mangas que temos muito o que fazejar!

E se você gostou da proposta deste vídeo peço que o encaminhe para seus amigos e participe dos debates sobre os temas da indústria nas mídias sociais.

Muito obrigado.

O Brasil sem susto

Um símbolo para o Alckmin inspirado no encanto da "pá e a rosa" do Brig. Faria Lima.
Um símbolo para o Alckmin, inspirado no encantamento da “pá e a rosa” do Brig. Faria Lima.

Para o bem ou para o mal, daqui a poucos meses vamos definir o Brasil que queremos. Aliás, o Brasil que teremos. E são duas as alternativas: um Brasil com juízo ou sem juízo. Um Brasil com sustos ou sem sustos.

De minha parte, depois de sofrer em meio ao maior festival de corrupção da história humana, depois do vendaval de aberrações reveladas pela  Lava-Jato, depois da escabrosa desfaçatez da JBS, da obscena transformação do BNDES no banco financiador da corrupção internacional e de outras tantas perversões, depravações e decepções, prefiro um Brasil sem aventuras. Um país com o juízo no lugar. Sem sustos. E isto significa escolher o mais sensato, provado e preparado entre os candidatos.

E, no meu entendimento, os nomes são os que estão na mesa. Dado que as regras vigorantes impedem que surja um candidato vindo do nada, vamos ter mesmo que escolher entre os candidatos que estão postos. E entre eles, Alckmin pode não ser o mais celebrado ou o mais carismático, mas é a escolha do bom senso.

Agora, aqui entre nós, o eventual candidato Alckmin precisa fazer sua parte. Tenho acompanhado sua presença no Twitter. Eu e mais um escasso punhado de seguidores. O conteúdo é substancial. Alckmin é um realizador. Seu trabalho é, de longe, o mais produtivo e articulado entre os governadores. Mas a abordagem de sua mensagem é ineficaz e insossa. Seu mote “Preparado para o Brasil” é ruim de doer. Vindo de um paulista, soa arrogante e gera ressentimentos em muitos estados. Falo como profissional de marketing que conhece o assunto. Alguém precisa dizer ao governador que ele precisa inverter a polaridade de sua mensagem. Não adiante ele estar “preparado para o Brasil”. A questão é: o Brasil está preparado para ele?

E para não ficar na divagação estéril, acho que duas coisas precisam melhorar no atual posicionamento “utilitário” de sua mensagem: (1) faz falta em sua mensagem uma visão que encante – um “projeto” para o Brasil – que transcenda o valioso trabalho de “zeladoria”, que é de qualidade inquestionável, mas não empolga, e (2) falta em sua mensagem um toque humano. O governador Alckmin precisa de uma “marca” que gere empatia e simbolize seu lado humano, hoje muito apagado para ser notado. Afinal, não temos como fugir da semiótica: se não é “percebido”, não existe.

Neste sentido, lembro que o Brigadeiro Faria Lima, um realizador do calibre do governador Alckmin e, como ele, um “fazedor” que também precisava “humanizar” sua imagem pública, adotou como símbolos a “pá e a rosa” e fez com eles uma marca que o ajudou a se tornar imensamente popular e querido da população paulistana.

A  “pá de pedreiro” representava a obra de transformação urbana que o prefeito realizava na cidade; a “rosa” representava o eixo de humanidade que lhe servia como fonte de inspiração permanente, um “leitmotif” que marcava toda a sua obra.

Trazendo estes símbolos para a atualidade, sugiro uma marca que mostre o Brasil na tecnologia digital e resgate a rosa do brigadeiro Faria Lima como símbolo de humanidade. A obra que o Brasil precisa é sua modernização tecnológica. A inclusão do Brasil na era da Inteligência Artificial e a preparação dos brasileiros para a quarta revolução industrial. Todo brasileiro que tem um celular sabe que o futuro está na tecnologia. E sabe que precisa ganhar oportunidades de melhorar de vida no novo mundo da Inteligência Digital (ID) que vem aí. Então, a rosa seria o símbolo deste futuro que todos sonhariam juntos. Sonho de uma revolução tecnológica que mudaria o Brasil, liderada por um presidente competente, um médico com visão humana e preparado para melhorar a vida e o destino do Brasil e de sua gente.


Ceska – o digitaleiro

A Cabala para desvendar o Brasil

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Eureka! Eureka! O Brasil tem solução: é só implantar a moralidade. (Só que vai ter que ser na marra!)

Eureka!, Eureka!, gritava um desvairado Arquimedes correndo nu pelas ruas de Siracusa, na antiga Grécia. O grande matemático tinha acabado de descobrir porque os barcos flutuam sobre a água. E, ao se dar conta do fenômeno que depois se transformou no “Princípio de Arquimedes”, instantaneamente entendeu que aquela revelação transformaria o mundo. Por isto, tomado por uma alegria delirante, não se conteve: pulou da banheira e saiu proclamando a notícia do jeito que estava.

Três milênios depois, cá no Brasil, vemos nosso país navegando às tontas e correndo o risco de ir a pique. Este nosso país, tão lindo e cheio de potencialidades, infelizmente continua cheio de cretinices e boçalidades e se recusa à racionalidade com a teimosia de um jumento empacado.

A luta do país para sair do enrosco é a velha luta do bem contra o mal. Do Brasil velho e curvado de vícios, que ainda se comporta como colônia, contra o país vibrante e moderno da tecnologia e do agronegócio, o Brasil 4.0, que vem aflorando e vai acabar por se impor.

Por felicidade, em 2018 teremos eleições gerais. O país vai poder se repensar. E, quem sabe, reavaliar seus erros e acertos e adotar um novo modelo de política. Oxalá, por meio do voto, possamos nos valer de nosso momento de “Eureka”, um lampejo de clarividência que nos foi legado por Sérgio Porto, o imortal Stanislaw Ponte Preta, quando formulou seu enunciado de como evitar que o Brasil afunde. Seu enunciado é tão óbvio que ulula: “ou nos locupletamos todos ou implante-se a moralidade”. Traduzindo: ou afundamos no mar de lama ou adotamos regras de comportamento civilizado em nossa sociedade.

O que Sérgio Porto diz é que não dá para todos os milhões de brasileiros se locupletarem ao mesmo tempo. Simplesmente, não dá. É uma impossibilidade matemática. Então, o único jeito da manter o país flutuando é adotarmos a moralidade. Algo que só conseguiremos fazer se adotarmos uma nova política.

Em um primeiro momento parece difícil. Mas tudo é uma questão de timing. O muro de Berlim não foi “derrubado”. Caiu de maduro quando os alemães orientais decidiram, coletivamente, que não o aceitavam mais. E agora, parece que cansamos do muro de atraso que nos impede de avançar para a modernidade. Estamos fartos da roubalheira desenfreada; estamos fartos desta politica de compadrio, da mistura do público com o privado e da “economia da corrupção”. Cansamos de assistir o rodízio de ladrões que nos assaltam dia e noite. Então a alternativa é botarmos abaixo o anacronismo e adotarmos a civilização. Passarmos a crer na moralidade e abrirmos as portas para a decenciocracia. Para e equidade e para um sistema de pesos e contrapesos para controlar os políticos e o governo.

O sentimento de probidade e retidão deve passar a prevalecer. Não por virtude pela virtude, mas porque um país assentado na malandragem nunca será próspero, nem viável. A cada um segundo sua contribuição, a cada um segundo seu merecimento. A nova ordem dever ser: ninguém mais mete a mão. Ninguém mais fura a fila. É proibido roubar e deixar roubar. E, para cada político corrupto a eleição deve mostrar a porta de saída como serventia da casa, acompanhada da exortação: “Vai trabalhar, vagabundo”.

  • A democracia disruptiva

A democracia à brasileira tem sido a casamata dos privilégios. O espaço do “me engana que eu gosto”. Demagogos e malandros se passam por democratas para se apossarem do estado e tomarem o poder. O sistema presidencialista e o voto proporcional foi inventado pelo diabo para facilitar a tarefa de enganar eleitor tonto. Trata-se de uma combinação embusteira concebida para fraudar os objetivos da democracia.

E, obviamente, como diz a sabedoria popular, “quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é bobo ou não tem arte”. Os donos do poder fazem as leis para favorecerem a eles mesmos. É o caso da lei do pirão: “Se a farinha é pouca, meu pirão primeiro”. Foi esta lei que inspirou os “direitos adquiridos” contra o povo! Os “Direitos adquiridos” são contra o povo. Em sua maioria são, na verdade, “abusos adquiridos”. E precisam que acabar.

E enquanto não se resolve a revogação destes famigerados “direitos adquiridos” em causa própria, e não se expurga a respectiva “cláusula pétrea” (a pedra?) do meio do caminho, que ao menos se decida que os privilégios devem ser pagos por último. O direito a hospitais, escolas e segurança, deve ter prioridade. O sibilino “direito” à privilégios e mordomias deve vir depois.

A esta altura seria bom perguntar: você quer mesmo sobreviver no Brasil? Sério? Então tá, e parabéns por sua coragem, mas saiba que o Brasil não é para amadores. E, para escapar incólume nesta aventura um tanto quanto insana, é bom ter em mente que o Brasil é desafiador e inóspito. Especialmente para os incautos e desavisados.

Ademais, sem subestimar o distinto público – e tirando uma suculenta nata de marajás e privilegiados que vivem as delícias das tetas do governo, – a verdade é que mesmo os iniciados se enroscam em grandes dificuldades para sobreviver no Brasil contemporâneo.

Contudo, os ventos estão mudando. E se você quer ampliar suas chances de dar a volta por cima aqui mesmo, vale a pena desvendar alguns segredos desta esfinge chamada Brasil. E, para este exercício, vamos visitar algumas práticas da Cabala.

A Cabala, vale esclarecer, não é panaceia. O uso de suas técnicas pode ajudar a entender o Brasil profundo e evitar muitas das ciladas que ficam à espreitam. A Cabala pode ajudar a navegar em meio as brumas e desafios do conturbado presente e incerto futuro. Mas o resultado vai depender da sua disposição para olhar os fatos com isenção, acuidade e equilíbrio.

As técnicas da Cabala que vamos utilizar se constituem em um filtro da realidade. O seu uso sistemático ajuda a entender a dinâmica das forças que se movem no ambiente de nosso entorno e a dar relevo aos vetores que se formam no seu interior. Forças que se entrechocam, se amplificam e se anulam em um embate permanente até se tornarem dominantes e aflorarem como tendências que influenciam ou até determinam o rumo dos acontecimentos. Identificando estas forças e monitorando sua evolução é possível identificar riscos e ameaças, assim como perceber oportunidades, no contexto social, político e econômico. Detectar oportunidades e ameaças precocemente pode contribuir para melhores decisões no presente e mais acerto na antecipação do futuro. Sempre ressalvando, porém, o que dizia Drucker, “Prever o futuro é impossível. Tudo o que podemos fazer é construí-lo”.

Antes de por a mão na massa, uma última admoestação, este agora de Ortega y Gasset: “Eu sou eu e minha circunstância, e se não salvo a ela, não me salvo a mim.” Resulta então que, posto que nossa circunstância se realiza no Brasil, ou o salvamos ou afundamos todos juntos.

De maneira que é nesta tarefa de desvendar os enigmas do Brasil profundo e penetrar nas entrelinhas de nosso futuro que as técnicas da Cabala vem a calhar. Reitero que a Cabala não substitui uma bola de cristal, nem eu sou o Mago Merlin, mas não custa a gente tentar dar uma espiada nos desvãos do presente e nos pendores do futuro, não é mesmo?.

A cabala, o que é?

Para começar pelo início, a Cabala é uma escola de pensamento esotérico criada na idade média por judeus e formada a partir de uma raiz mística, de conotação religiosa, e que compreende um lado, digamos, telúrico, eminentemente prático e objetivo, com a missão de prestar atenção no entorno social, político e econômico visando a sobrevivência da comunidade. De fato, alguns estudiosos até sugerem que a Cabala religiosa teria sido concebida mais para servir de cobertura ao trabalho dos iniciados que se reuniam para investigar e discutir os riscos a que a comunidade judaica estava exposta naqueles tempos perigosos do que como uma escola de pensamento esotérico alternativo.

De toda forma, o que vamos aplicar em nosso exercício de análise da realidade brasileira é a metodologia que busca desvendar os segredos da realidade.

No processo para entender a realidade circundante a cabala se vale da análise da realidade em quatro diferentes dimensões. Em geral vemos a realidade como um todo, mas assim como um organismo parece único, mas é formado por camadas, órgãos internos e sistemas ocultos, o conjunto da realidade aparente reúne um infinidade de componentes que interagem entre si. Cada uma delas possui características próprias e cabe ao interessado focar cada uma das dimensões de maneira a captar aspectos, detalhes e nuances que irão se revelando ao olhar atento e acabarão por formar um mosaico revelador do conteúdo de cada uma delas. Será a combinação dos diversos quadros que abrirá frestas na realidade aparente, deixando entrever movimentos, sinais e alertas relevantes. A leitura do cenário que resultar desta análise é que irá permitir desvendar o contexto, ensejando compreender o que se torna aparente com suas causas e motores. Em certo sentido, estas técnicas da Cabala permitem examinar a realidade com lentes de aumento.

As quatro dimensões

As quatro dimensões a serem examinadas, uma de cada vez, são as seguintes:

Primeira dimensão: o “Aparente do Aparente”,

Segunda dimensão: o “Oculto do Aparente”,

Terceira dimensão: o “Aparente do Oculto”

Quarta dimensão: o “Oculto do Oculto”.

  • O Aparente do Aparente.

A primeira dimensão, o Aparente do Aparente, vem a ser realidade visível, o mundo aparente, a coisas que estão à nossa volta e compõe a realidade de nossa vida cotidiana. Nesta etapa o escopo da análise é observar e analisar a composição da realidade em que estamos imersos, ou seja, a realidade material, visível, palpável. Aquela realidade material que percebemos por meio de nossos cinco sentidos. Portanto o somatório de tudo o que é visível e perceptível, incluindo os objetos, as pessoas e suas circunstâncias, os elementos e fenômenos naturais, os eventos e seu encadeamento, as instituições, a cultura, o ordenamento social, as causas e seus efeitos, enfim, tudo o que vemos, tocamos, ouvimos e sentimos diretamente.

  • O Oculto do Aparente.

Como se sabe, as “aparências enganam.” Como sugere a definição, existem muitos  elementos que estão aparentes mas passam desapercebidos. Figuram no cenário, ambiente ou contexto, estão diante de nossos olhos, de nossos sentidos, mas estão dissimulados, estão mimetizados. O mimetismo é um tipo de “oculto do aparente”, sendo uma “estratégia” ou um “truque” da natureza para dissimular e enganar a percepção daquilo que não deseja que se destaque no cenário aparente. O mesmo artifício de esconder-se em meio a paisagem vale no contexto social, onde o engodo e a mentira são parte do processo de disfarçar intenções e encobrir a verdade. Em certas circunstâncias, o disfarce é uma defesa, em outras uma cilada, um golpe, um logro. Formam entre esses elementos interesses, situações, eventos, coisas fora do normal, que intencionalmente ou não,  se escondem no panorama. O exame do Oculto do Aparente é mais eficaz se  incluir os “ciclos” da natureza, a exemplo da idade, as estações, a maturação e demais fatores que são causa e efeito da vida. Especialmente os atrelados ao um grande processo vital que submete a todos, ou seja, o nascimento, vida e morte.

O jogos de sete erros em ilustrações e o popular “Onde está Wally” são exemplos do Oculto do Aparente, assim como o são as “entrelinhas” de muitos contratos e acordos. Assim como os efeitos perversos de muitas políticas ditas “sociais” e vendidas como “humanitárias”.

No Oculto do Aparente podem se esconder grandes perigos, sendo os mais perigosos precisamente aqueles que se passam por coisas desejáveis.

  • O Aparente do Oculto

A terceira dimensão  – o Aparente do Oculto – engloba tudo o que se encontra oculto, mas pode ser encontrado por uma pista, indício ou sinal que fica aparente. Muitos atributos, qualidades e fenômenos que existem no plano real podem ficar ocultos e não ser percebidos a menos que se observe um sinal ou evidência perceptível. A parte visível de um iceberg é aparente, mas a parte oculta, a parte submersa, é muito maior e mais perigosa, fato que quem conhece, quem sabe a natureza de um iceberg, sabe que abaixo da linha d’água haverá uma massa muito maior de gelo. Para desvendar a parte oculta de um Aparente do Oculto é preciso dispor de conhecimentos sobre a sua natureza e saber decifrar seus sinais. Reconhecendo sinais ou evidências é possível desvendar muito do que se esconde longe dos olhos. Um outro exemplo simples, mas ilustrativo, seria a forma de decodificar o atributo “gelado” de uma dada garrafa de água. Vendo-a pela janela de um freezer não dá para saber se está gelada o não. Mas, caso estiver gelada, este atributo logo vai se revelar se for retirada da geladeira. Ao ser colocada na temperatura ambiente uma camada de condensação irá se formar em sua volta, denunciando sua condição gelada.

  • O Oculto do Oculto

A quarta dimensão, o universo do Oculto do Oculto, reúne o contexto do invisível e a imensa massa do que não se pode ver, do que não pode ser percebido de forma direta ou por meio de sinais aparentes, mas que, ainda assim, exerce influência sobre a realidade. Por exemplo, a força da gravidade não é fenômeno visível, mas o efeito de sua presença é universalmente notado. O fato do universo do Oculto do Oculto não estar aparente não quer dizer que seja pequeno ou insignificante. Ou, ainda, que tenha pouca influência. Muito pelo contrário.

Se tomarmos como referência o sempre fascinante fenômeno da simetria da Natureza, então podemos considerar que a extensão do Oculto do Oculto representa mais de 90% de todo o conjunto de qualquer realidade que estudarmos. No caso do Universo, a parte oculta representa 95% de toda a matéria existente no cosmo. A “energia escura” representa 74%, enquanto a “matéria escura”, representa 21%. De modo que o somatório de todo o universo visível, todas as galáxias e constelações existentes, perfazem não mais de 5%.

Bem, podemos agora fazer um giro pelas quatro dimensões da Cabala para desvendar o Brasil.

O ideal seria que pensássemos em conjunto, buscássemos eixos de análise e chegássemos a conclusões compartilhadas, mas como este artigo é obra pessoal, vou apresentar o meu ponto de vista, mas sinta-se convidado a concordar, discordar e a apontar sua visão pessoal.

  • Fase 1 – Análise do Aparente do Aparente

O cenário do Aparente do Aparente no Brasil é desolador.

O Brasil continua atordoado. Continua perdido. Tentando levar a crise com a barriga. Não tem um projeto nacional. Não tem uma visão de futuro. Não formou um consenso sobre o que é disfuncional ou está errado e, assim, não compartilha de um programa sobre o que precisa ser mudado, ou que reformas devem ter prioridade. O mundo político brasileiro é de uma mediocridade acachapante. Desalentadora. Poucos políticos se dispõe a enfrentar os problemas reais e a maioria, os cabeças de bagre, acham que os problemas se resolverão sozinhos. A reforma da previdência é um caso de chorar na sarjeta. Como pode o país aceitar que os trabalhadores rurais precisem esperar os 70 anos para s aposentar com um salário mínimo enquanto muitos marajás se aposentam aos 50 anos de idade, ganhando salários integrais de 30, 40 ou 50 mil reis mensais, vezes 13?!!! Aliás, outra “esperteza” bem tupiniquim é publicar o salário nominal mensal e esconder o seu verdadeiro montante, sem incluir os benefícios, 13º salário, etc. e etc. Nos Estados Unidos se divulga sempre o valor anual dos ganhos, devidamente totalizados.

Um país que aceita esta desigualdade não tem um eixo moral claro. Vivemos em uma situação bucaneira, um salve-se quem puder, onde cada um pega o que pode. A devassidão, que não nasceu no governo petista, mas foi aperfeiçoada por ele, nos levou para a maior crise de nossa história. Entramos em um atoleiro onde ainda permanecemos. Momentaneamente existe um certo alívio e uma sensação de que teríamos chegado ao fundo do poço. O país até dá alguns sinais de lenta recuperação. Mas é um sentimento ilusório. Sem consertar o problema fiscal, em especial a previdência, a rainha do buraco das contas públicas, não vai demorar para voltarmos à queda livre, posto que o problema fiscal continua a puxar o país para o despenhadeiro. O lado dos números são eloquentes. A meta para o déficit primário do governo para 2017, bem como para 2018, é de R$ 159 bilhões. O desemprego tem 12 milhões de desempregados, 5,1 milhões de empresas estão inadimplentes (das 7 milhões existentes), o país registrou em 2016 61.619 mortes violentas, o maior número de homicídios da história. A piora do Brasil foi dramática nos últimos três anos. Em 2016, 24,8 milhões de brasileiros viviam na miséria, espantosos 53% a mais que em 2014, segundo revela o IBGE. Após o início da crise econômica, 8,6 milhões de brasileiros adicionais passaram a viver com menos de um quarto do salário mínimo por mês. A população com renda de até meio salário mínimo chegou a 36,6 milhões de pessoas. É muito sofrimento e miséria para um país com o potencial do nosso. E tudo por burrice pura, por teimosia e desvios inescrupulosos criminosos. E por insistirmos em requentar falsas soluções que jazem no cemitério dos fracassos comprovados.

Contudo, para uma análise equilibrada, em meio ao desastre que nos assola, o país mostra que tem um lado positivo: a inflação caiu a 3% ao ano; a balança comercial tem tido superávits significativos; também nossas reservas são altas. E, o mais importante, temos áreas de excelência. Um agronegócio robusto e crescente. Muitas de nossas empresas industriais mostram que somos capazes de engenho e arte. Algumas se mostram altamente competitivas no mercado internacional, a exemplo da Embraer, Tramontina, Fanem, Weg e outras.

O Governo Temer?

A questão do Governo – Tudo indica que o Presidente Temer vai terminar seu mandato, ainda que com algumas turbulências. Existe disposição dos brasileiros de aguentar este governo porque ele acaba em um ano e não está piorando as coisas. Ao contrário, mostra coragem em promover algumas reformas indispensáveis. Seu índice de aprovação dificilmente vai passar do 10 ou 15%, mas para um país que sobreviveu a Lula e Dilma, o presidente Temer é um alívio.

O Congresso?

A Câmara dos Deputados – A câmara ainda não decidiu se vai tomar vergonha. O projeto da reforma de previdência ficou para 2018. Ano de eleição. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia está surpreendendo pelo bom senso e equilíbrio. Poderia ter se aproveitado das denuncias de Janot para tentar sentar na cadeira presidencial. Tinha chances e bons pretextos, mas sofreou seus instintos políticos. Agiu com espírito público, pensando no país. Vai sair da crise como uma nova liderança confiável e consolidada. Tem grande futuro.

O Senado – Sem o carbonário Renan Calheiros, que perdeu de vez a confiança do país naquela manobra medonha para salvar a elegibilidade de Dilma na sua cassação e não tem mais cacife para criar problemas, parece que vai dar guarida para as reformas necessárias. Nada espetacular, mas um mínimo de sobrevivência.

O Judiciário?

O Judiciário – O Juiz Moro é a grande figura do judiciário. Mas não esta só. A decisão de marcar o julgamento do recurso apresentado por Luiz Inácio Lula da Silva no processo do tríplex em Guarujá para 24 de janeiro de 2018, dá ao Tribunal Regional da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre um relevo especial e indica que a justiça compreendeu que o Brasil não pode mais ficar paralisado no aguardo de decisões que vão definir seu futuro. O STF, por seu turno, tirando um ou outro indigitado que eructa mofo no dia a dia, vem dando para o gasto. E no STF muito do mérito cabe à sólida presidência da Ministra Carmen Lúcia.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal tem, igualmente, contribuído para que o país ainda se mantenha confiante nas instituições. Vivem disputando poder, mas se o  usarem para o bem do país, menos mal.

A sociedade empoderada: O fato novo de 2017 é que a sociedade percebeu que pode se mobilizar e ir para a rua para pressionar pelas mudanças necessárias. Se o governo “pisar no tomate” ou sair dos trilhos, a sociedade da internet não precisa mais do que 24 horas para bater panelas ou encher as ruas e encurralar o governo. É possível prever que vamos ter muitos panelaços e manifestações em 2018. A sociedade já deixou claro que não tem vocação para ser bom cabrito.

Por tudo isto, o sentimento dominante na sociedade é o de moderada expectativa para 2018. Um sentimento que pode não resistir se o congresso aprontar trapalhadas na questão da reforma da previdência em fevereiro de 2018. Um fracasso na reforma fará a economia desandar e uma nova onda de desanimo poderá ter consequências desastrosas.

  • Fase 2 – O Oculto do Aparente

O que está claro é que vamos ter um monte de candidatos a presidente em 2018. Passado o Carnaval vão surgir as candidaturas. Em janeiro se saberá se Lula estará concorrendo. Duvido. A data escolhida para o julgamento, dez dias antes do “tríduo de Momo”, já indica como foi bem arquitetada a operação “Saca Lula”. Nota 10, com louvor, para os Juízes da 4ª Região (TRF4).

Vetores do atraso:

Dado que, no Brasil, a diferença entre esquerda e direita tem sido sempre a maneira de roubar, com a esquerda ganhando disparado nos quesitos mistificação e volume roubado, o povo se vê indefeso. Prefere a democracia direta. Gosta de votar, mas hoje reconhece que o governo que menos roubou foi o militar. Aliás, o governo militar foi combatido pelos mal intencionados precisamente por não deixar roubar. Felizmente o país tem mostrado maturidade para perseguir opções democráticas e não precisa recorrer aos militares.

A velha política, travestida de esquerda e direita, ainda vai tentar voltar em 2018. Não sei se notaram, mas pela esquerda, o lado que promete que o estado vai ser o provedor de tudo grátis, Lula, o ogro dos cafundós, está em campanha. É irregular, mas e daí? O Ogro tem feito o circuito dos grotões vociferando com a mais esganiçada eloquência que sua voz espectral ainda consegue. Mas tudo o que vem mostrando é que virou gagá. Está velho demais para liderar no grito. O tempo em que ganhava no gogó se foi. Aliás, líderes que se apoiam no intelecto, como FHC são mais longevos. Lula, ao contrário, sempre foi um líder do tipo “vamo que vamo”. Hoje, parece um arremedo, um cartum do que era. Sua liderança agora é do tipo “vão indo que eu já vou”. Falta a ele o tônus vital. É patético vê-lo como caricatura de si mesmo, escalafobético, tentando empinar um carisma que não lhe pertence mais. Que não passa de um resquício da que teve um dia. É verdade, o candidato ainda rosna e tenta gesticular no estilo “Eliscóptero”, mas seu balanço desengonçado está um bagaço. Possivelmente terá ainda votos de seus eleitores vetustos sobreviventes. É triste, mas muitos deles estão morrendo aferrados a uma ilusão que lhes logrou por décadas. As novas gerações, contudo, não se deixarão empolgar por um líder encanecido, que se apresenta trôpego e demagógico, além de pendurado num histórico de corrupção. Isto se for candidato, o que é bem provável que não seja.

Vetores de Modernidade:

Quando Temer indicou Raquel Dodge para o cargo de Procuradora Geral da República ele fez o que estava ao seu alcance para responder ao ímpeto acusatório de Janot, uma figura maquiavélica que era leal ao regime petista e que tentara todos os truques e malvadezas para desestabilizar o governo que sucedera o de sua musa. Acontece que a nova Procuradora, a escolha possível nas circunstâncias, tinha sua própria agenda. E Temer vem descobrindo que está sendo forçado a dançar pela música da nova Procuradora Geral. Dado que o propósito da Procuradora está alinhado com a agenda da parte civilizada da sociedade, a PGR pode ser uma fonte de energia a somar no vetor modernizador da sociedade.

  • Fase 3 – O Aparente do Oculto

Vamos começar pela figura dos “laranjas”. O sítio de Lula em Atibaia, como todo mundo sabe, é do ex-presidente, mas está em nome de dois “laranjas”: Fernando Bittar – filho do amigo de Lula e ex-prefeito petista de Campinas Jacó Bittar – e Jonas Suassuna, ambos sócios de um filho de Lula,

De fato, todo o “laranja” pode ser definido como um “Aparente do Oculto”.

O Brasil tomou gosto pelo oculto nos tempos coloniais. Hoje apreciar o oculto, entender o oculto, se incorporou ao DNA brasileiro. Sobreviveu trezentos anos ocultando tudo o que podia da metrópole. No Brasil colonial nada se podia produzir às claras, nem sabão. Daí, para sobreviver, desenvolveu uma tecnologia insuperável para lidar no campo do oculto. E sabe ocultar melhor do que ninguém. O governo, claro, sabia disto e respondia com a “derrama”, que era um confisco aplicado em Minas Gerais para desovar o ouro oculto e assegurar o teto de cem arrobas anuais na arrecadação do quinto. (Aliás, o “quinto”, como se sabe, era chamado de “quinto dos infernos” pela população e correspondia a um imposto de 20% do ouro encontrado e que devia ser enviado diretamente para a Coroa Portuguesa).

A contrapartida é que nosso sistema jurídico aprendeu a desencavar o oculto. O instituto da “denúncia premiada”, por ironia aprovado no governo da Dilma, tem sido extremamente eficaz neste mister. Fato reconhecido pelo saudoso Ministro Teori Zavascki ao definir o “fenômeno das penosas”: “a gente puxa uma pena e vem uma galinha”.

Agora, o que tem de corrupção “oculta” no Brasil é uma grandeza. Onde quer que se jogue luz, ali se encontra um galinheiro.

  • Fase 4 – O Oculto do Oculto

O Oculto do Oculto é o contexto que não temos como tocar, mas que nos toca sem mesmo sentirmos. Ele é imenso e insidioso e nos cerca como uma atmosfera cujo ar respiramos sem nos darmos conta. No espaço do Oculto do Oculto opera a “flecha do tempo”, a inexorável marcha da vida que obedece à segunda lei da termodinâmica.

O Oculto do Oculto encobre o rio da existência que segue, impávido, sua corrente e, em suas águas, seguem nossos destinos. O Oculto do Oculto nos oferece as circunstâncias e o tempo para nele vivermos buscando superar nossos desafios e aproveitar nossas oportunidades, enquanto o tic-tac de nossos dias vão sendo contados e cada momento desperdiçado se perde na entropia para não voltar mais.

Imenso e insidioso, seu principal conteúdo é constituído de energia invisível e das forças em movimento. Assim como o mundo em que vivemos é constituído por uma natureza que pode ser, a um tempo generosa ou hostil, nos oferece um meio-ambiente feito de solo, água e ar, assim o mundo do Oculto do Oculto é constituído por elementos desta mesma natureza e aos quais se soma a humanidade e os elementos da cultura, valores, crenças e expectativas para formar grupos humanos que compartilham destinos comuns e se desdobram em um ambiente que nos abraça e determina muito das nossas circunstâncias a que aludia Ortega e Gasset.

No caso da atmosfera em que estamos imersos, ela nos permite sobreviver graças ao ar e, especialmente ao oxigênio, enquanto nos protege do vácuo e estabelece o clima em que vivemos, ditados pela umidade, o calor e o frio. Esta atmosfera, entretanto, também pode ser afetada pela poluição e pela pestilência de elementos químicos e biológicos indesejáveis. Similarmente, no espaço humano do Oculto do Oculto, a cultura é o oxigênio. O tempo e a temperatura nos são dados pela civilização, sua moral e ética, seus conhecimentos e tecnologia, enquanto seus poluentes são a bestialidade, a selvageria, o medo, o ódio e a inveja. Na luta sem fim entre o bem e o mal, que nos acompanha desde os primórdios dos tempos, o propósito do mal é, e sempre foi, se dar bem praticando o mal para sobreviver às custas do bem.

Embora o Oculto do Oculto pareça ser predominantemente esotérico, já vimos que muito de seu conteúdo é dado pelos aspectos da materialidade da vida.

Somos seres sociais e não temos como escapar de nossa condição humana. Para Hobbes a existência humana é balizada por dois impulsos fundamentais: o medo da morte violenta e da falta das coisas necessárias para uma vida decente. São estas duas as necessidades que levam ao contrato que cria o estado, posto que o homem entende que é do seu interesse dividir e compartilhar a vida social para chegar ao bem comum, o que implica aceitar regras sociais de convévio e exercer o autocontrole.

Mas uma coisa é aceitar a necessidade do estado para organizar a vida social e outra é aceitar a predisposição de muitos para “tirar vantagem” do estado em proveito de si próprios e dos seus comparsas, segundo o velho adágio bem brasileiro: “para os amigos, tudo; para os outros, a lei”.

Para botar ordem na casa, então, existe o tal “estado de direito”, que seria o império da lei, a que todos estariam submetidos, mas que, segundo o Ministro Gilmar Mendes, se explica por quem manda mais, se o rabo ou o cachorro.

Para interpretar as forças e tendências do Oculto do Oculto num dado momento da sociedade é preciso ter uma visão do inconsciente coletivo e do conjunto dos inconscientes pessoais, representado pelos sentimentos e ideias reprimidas, desenvolvidas durante a vida dos indivíduos. O inconsciente coletivo é um conjunto de arquétipos ou conceitos  primordiais, que cada pessoa herda de seus ancestrais. Por exemplo, o medo de aranhas pode ser transmitido por meio do inconsciente coletivo. Mesmo no primeiro contato o medo de aranhas pode se manifestar de modo irracional, com falta de ar e até desmaio. Felizmente a “aracnofobia “(medo de aranhas), assim como a “catsaridafobia” (medo das baratas), podem ser vencidas com o aprofundamento dos conhecimentos sobre como lidar com elas. Na verdade, a pessoa não tem consciência de porque age de uma ou outra forma, mas herda uma predisposição para reagir ao mundo da maneira como que seus ancestrais reagiam. Este reservatório de ideias e sentimentos primitivos pode ficar adormecido por muito tempo, mas nas circunstâncias certas pode ser despertado e produzir estragos bem significativos, inclusive o preconceito, o fanatismo e o temido “efeito manada”.  Um político sem escrúpulos pode soltar e instrumentalizar estes sentimentos. No Brasil, Getúlio Vargas, o “pai dos pobres”, e Lula, o molusco dos Cafundós, se mostraram os mais hábeis manipuladores destes sentimentos obscuros que solapam a viabilidade de uma boa ordem social.

Colocadas estas preliminares, no mundo atual civilizado, os seres humanos vivem em ambiente social, politico e econômico que passa por grande transformação. Hoje a prosperidade é uma escolha ao nosso alcance. Quem quer que caminhe pala lógica e pelo bom senso pode aspirar satisfazer as suas necessidades e alcançar a realização plena. Como o atendimento destas necessidades não vêm ao homem prontas e acabadas, o psicólogo Abraham Maslow organizou uma hierarquia, a “Pirâmide de Maslow”, para demarcar uma sequência, um ordem, na conquista dessas necessidades do ser humano.

A Pirâmide de Maslow é dividia em cinco níveis de necessidades. Na base estão as necessidades fisiológicas e de sobrevivência, como a respiração, a sede, a fome, o sexo. Um degrau acima está a segurança e a defesa, depois as necessidades sociais, amizades e família. No quarto degrau estão a estima, a autoestima, a confiança e as conquistas. No quinto e ultimo degrau estão a auto-atualização, a criatividade, a autenticidade, a espontaneidade, a expressão artística

Vivemos em uma época em que, graças ao progresso, aos avanços da tecnologia e do conhecimento humano, seria possível a toda a humanidade sobreviver e progredir e, mais do que isto, subir aos mais altos degraus de sua realização pessoal desfrutando de abundância, sem necessidade de praticar o mal, piratear, tirar dos outros ou escravizar alguém; sem matar, nem roubar, enfim – o que é uma situação inédita da história o homem. O que é frustrante é observar que, no Brasil, ainda teimamos em trilhar os caminhos da ignorância, em cultivar valores bárbaros de uma sociedade de predadores. Enquanto os chineses seguem o ensinamento de Deng Xiaping, que diz que “ser rico é glorioso”, nós abominamos os ricos e fazemos a opção pela pobreza. Ora, ser pobre é fácil: basta ser indigente contumaz, basta agir com desprezo pelos conhecimentos da civilização e fazer como se faz em Cuba ou na Venezuela. Ou seja, pensar com pobreza e agir com pobreza faz a gente acabar pobre. Mas nossos “líderes” políticos, com algumas exceções, pouco estão se lixando em mudar o destino dos pobres. Eles não pensam em abrir caminhos que criem riqueza. Muitos tem pavor de que os pobres fiquem ricos e descubram a mediocridade de seus “líderes”, uma cambada de ignorantes de meia tigela, e lhes deem um merecido pontapé nos fundilhos. Como patifes que são, corruptos, bandoleiros e salteadores por alma e vocação, muitos se acumpliciam com o fim de enriquecer por pilhagem. Este o pano de fundo da realidade oculta com que temos de lidar. E por isto, no Brasil, é preciso ficar com os olhos bem abertos. Nesta terra onde canta o sabiá, os tontos estão ferrados e os bobocas vão se “daná”. Aqui a credulidade aleija e a ingenuidade mata. Não temos escolha. Precisamos educar nosso povo e criarmos defesas para nos protegermos dos vendilhões do templo.

Mas, então, estamos condenados a correr atrás do rabo séculos afora? Estamos condenados a esta vida miserável de criminalidade incontrolável, de corrupção sem peias, de mortes por atacado que vemos crescer à nossa volta e a tomar conta das franjas de nossa sociedade?

Não. De modo algum. Se nos unirmos todos, se voltarmos a empunhar nossas panelas, se sairmos em defesa da civilização como saímos para combater o petismo que nos afundou e enchermos as ruas com nossa determinação, venceremos o atraso.

O desafio está em desvendar a esfinge e compreender a natureza e o peso do Oculto do Oculto em nossa sociedade.

  • Precisamos identificar o inimigo para saber contra o que e contra quem lutar.

Talvez seja o caso de dizer como Pago, o personagem dos quadrinhos:  “Encontramos o inimigo e ele é nós”…

Na verdade, o maior dos inimigos que enfrentamos são os que Hobbes identificou: o medo da morte violenta e da falta das coisas necessárias para uma vida digna. Somos uma sociedade acuada pelo medo. E o medo é mau conselheiro. O medo leva ao desespero, leva ao pânico, leva ao salve-se-quem puder. O medo leva à debandada, ao estouro da boiada. E sem um mínimo de ordem, estamos perdidos.

Lula, o grande mistificador, o mestre das trevas e ignorâncias, enganou o país dizendo que a “esperança venceria o medo”. Mentira, não foi a esperança que venceu o medo, foi o embuste. Foi o logro. Foi a enrolação. E por culpa de sua má fé e da arrogância de sua pretensão o Brasil, o Brasil mergulhou na maior tragédia de sua história. A pobreza, que nunca foi debelada, apenas mitigada por esquemas artificiosos e sem sustentação, volta ainda mais cruel. A desesperança volta a apertar os corações de nossa gente. Contudo, os brasileiros não querem abandonar a esperança e nem querem abandonar seus sonhos legítimos. Então cabe a cada brasileiro que tenha percepção de nossa tragédia e de suas causas, ajudar a mostrar que existe um caminho para a prosperidade. O que não existe é um paraíso instantâneo, uma solução mágica. É chegado o momento de fazer escolhas difíceis. De plantar as sementes de futuro, de adubar o solo com trabalho, com denodo e com justiça.

Os milhões que perderam seus empregos, os milhões que se vem abandonados nas filas dos hospitais, que perderam sua dignidade e que caminham pelas sombras da desesperança merecem destino melhor.

E então, que podemos esperar do Oculto do Oculto para 2018?

Considerando os fatos que preparam o cenário político e econômico para 2018 é possível olhar para as energias acumuladas e as frustrações e especular algumas possibilidades.

O cenário político, em especial, pode ter uma previsão sem erro: dificilmente as multidões, especialmente os desempregados e os mais jovens, vão aceitar serem jogadas ao relento. Especialmente depois de terem sentido o sabor das ruas e terem feito valer o peso de sua opinião no impeachment da Dilma.

  • O novo papel da Internet

Na década de 70, no século passado, Marshal McLuhan cunhou uma expressão que adquiriu nova atualidade com a Internet: “O meio é a mensagem”.

Ele queria dizer que a forma de como uma mensagem era transmitida criava uma linguagem própria e gerava uma relação simbiótica que influenciava a maneira como a mensagem é concebida e percebida.

O modo instantâneo como as mídias sociais “aceitam” ou “recusam” uma ideia permitem que as coisas aconteçam de forma também instantânea.

E neste processo de endosso ou recusa de uma ideia, elas acabam funcionando como um filtro do que as pessoas querem. Neste sentido o Vice-Primeiro Ministro de Singapura, Tharman Shanmugaratnam, acredita que as mídias sociais e a Internet estão criando uma “Mão Invisível Social”, com impacto equivalente à “Mão Invisível da Economia” de Adam Smith.

http://www.digitaleiro.com.br/a-saida-digital/a-mao-invisivel-social-do-ministro-tharmam/

Cinco coisas decorrem desta nova mídia:

  1. – O alcance da mensagem, que tem uma amplitude incomparável;
  2. – A velocidade com que impacta os acontecimentos;
  3. – A dispersão dos comunicadores por todo o universo de usuários. Quem quer que queira comunicar algo tem como fazê-lo de forma direta
  4. – O usuário desta mídia aprende a separar a notícia boa do “Fake News”;
  5.  – O custo irrisório desta mídia faz com que esteja ao alcance de milhões de pessoas, permitindo alcançar massa crítica de comunicação rapidamente.

Conclusão: a eleição de 2018 deverá ser uma montanha russa de emoções. Fatos novos deverão surgir e mudar o cenário em curtos intervalos. Mas o grande quadro do “Oculto do Oculto” continuará como um oceano de conteúdo que acabará por fazer prevalecer suas tendências mestras. A volta do pensamento conservador é um fato. Se vai, ou não, empolgar o voto jovem depende da forma como vai ser apresentado. Se vier a bordo de um projeto de país alinhado com a Revolução 4.0, que mostre um caminho de prosperidade com as novas tecnologias, vai ser como um tufão que empolgará a imaginação do país, como aconteceu com o governo de Juscelino, que se tornou invencível com a lançamento da indústria automobilística e de Brasília. E aqui não faço análise de seu valor ou conveniência.

  • E os temas?

Os temas para a eleição de 2018 ainda não foram colocados. Assim, as escolhas ficam na dependência de muitas incógnitas. Especularia com alguns cenários possíveis:

Primeiro: – Lula condenado

A escolha de 24 de janeiro para o julgamento de Porto Alegre prenuncia disposição para a condenação. Se Lula for condenado, vamos assistir ao maior espetáculo de esperneio da história. Mas janeiro é o mês de morte da política. O pessoal de férias, as praias cheias, o carnaval se avizinhando, tudo isto significa repercussão morna, qualquer que seja o resultado.

Para o país, Lula fora do páreo significa arejar o ar e mudar o disco. Fecham-se as cortinas do passado petista e encerra-se a agenda de conceitos medievais em que se baseava. Significa abrir uma nova senda, introduzindo o retorno par o futuro no debate. Caso não seja condenado ou, mesmo condenado, conseguir manobrar para continuar candidato, o debate seria dominado pelo mofo de um retorno a um passado que não deu certo, Pior, as forças contra o petismo iriam correr atrás dos galinheiros que existem ao montes por aí. E voaria pena para todo lado. Uma nova leva de revelações da Lava Jato se encarregaria de cortar as asas do candidato. Não tem erro. Ainda tem muita falcatrua a ser descoberta e muita corrupção a aflorar. O país sofreria um novo abalo.

Segundo: A reforma do previdência passa?

No atual quadro, dificilmente. Os deputados teriam que ser confrontados pelas forças vivas da sociedade. Empresariado, especialmente, que é o grupo com visão estratégica e que tem noção de onde vamos parar seguindo nesta loucura. Mas nosso empresariado não é do tipo confrontador. Do setor financeiro, que tem desfrutado de opulência e lucrado mesmo na crise, não deve vir nada.

Mas, e a economia aguenta? Os políticos parecem dispostos a pagar para ver. Se a reforma da previdência não passar, esta tímida recuperação da economia vai ser um voo de galinha adoentada. Lembrem-se: a economia não se defende. Ela se vinga. E sua vingança será maligna. Imaginem uma nova onda de crise, nova queda de avaliação das agências de rating, nova queda de investimentos, um aumento do desemprego, uma inflação em retomada em plena campanha. Existe, contudo uma compensação para alegria dos sádicos: uma demora maior vai significar um rombo maior e, quando a sociedade decidir cortar de vez os privilégios, mergulhada na bagunça e no descontrole, o corte será mais profundo e radical. Se os privilegiados tiverem bom senso vão preferir perder os anéis para salvar os dedos. Melhor mudanças sob controle do que com a faca no pescoço. Hoje, a mudança seria pacífica e ainda asseguraria alguns privilégios. Mais à frente, poderá não ser.

Terceiro: Ressurge o anseio por um governo “forte”, militar.

Bolsonaro é o nome dele. Mas Bolsonaro tem perfil de um sargentão. Dificilmente sua política de “prendo e arrebento” vai conquistar a maioria. E outra coisa, Bolsonaro é um rústico em economia. Sua visão de manter o estado presente na economia é igual a do PT, e é nas estatais que começa a corrupção.

Quarto: Surge um movimento pelo novo.

Existe um grande anseio pelo diferente, pelo novo. Mas poucos se dispõe a um salto no desconhecido. A melhor prova disto foi o que aconteceu com o Dória. Se ele, que tem o melhor perfil entre todos os possíveis candidatos “novos” não decolou (acho que ele não seria candidato para valer, dado seus compromissos de lealdade com o Alckmin e com a Opus Dei); e nem o Luciano Huck, que seria o “outsider”, é pouco provável que venha a ser a vertente dominante.

Quinto: A opção pela continuidade

Temer tem zero chance, mas Henrique Meirelles até poderia ser a continuidade, caso o governo Temer virasse a economia. Foi a economia e o Plano Real que elegeu FHC pela primeira vez. Infelizmente, as chances de uma reversão econômica para valer já estão comprometidas. O congresso liquidou com as reformas e uma reforma meia boca em março não irá produzir grande mudança. Meirelles parece acreditar em suas chances, no que faz muito bem, contudo ele precisaria de um “banho de loja” radical para ser visto como competitivo.

Sexto: A escolha segura

Depois de tantas reviravoltas o eleitorado cansou de girar feito pião. E o candidato que melhor veste o figurino da segurança é o Governador Geraldo Alckmin. Se for capaz de neutralizar a rejeição a uma “solução paulista” de parte do eleitorado “dor de cotovelo” que tem por todo o país, e se for capaz de articular um projeto de país que aponte para o futuro, ganha fácil.

  • O “timing” vai escrever o roteiro

A campanha, que já está iniciando, entra em banho-maria até março. O Brasil nunca se mobilizou antes do carnaval. Nenhuma revolução, ou grande evento político, teve impacto antes do “Triduo de Momo” no Brasil. O julgamento de Lula vai mexer apenas com seus seguidores mais fiéis. A maior parte do país nem vai tomar conhecimento.

Ele lidera as pesquisas? Sim. Neste momento, como seria de esperar, ele concentra o apoio da esquerda e do pessoal do pântano. Só que as pesquisas já mostram todo o seu potencial politico. E não é suficiente para ganhar um eleição em segundo turno. Ponto.

O evento mais importante do primeiro semestre será a votação da reforma da Previdência. Dela vai derivar todo o desdobramento a ser observado na economia, com reflexos na política. Se for aprovada, criará um clima de otimismo que vai dar uma lufada de ar fresco na economia e no humor do país. Se for recusada, ou adiada para o dia de “São Nunca”, o clima de desalento pode gerar turbulência e, aí, será bom por as barbas de molho.

Faço votos de que 2018 seja auspicioso para todos.

Chega de atraso, que ninguém merece.

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Ou viramos a página de uma vez ou sofreremos a maldição de Sísifo*

De onde menos se espera, de lá é que não sai nada mesmo. (Apparício Torelly, o “Barão de Itararé”)

O fato é que o Brasil é um país único. Um país sui generis, que dá um tiro no pé e depois reclama que está difícil de caminhar.

Em certo sentido, somos especiais. Temos uma natureza privilegiada e um potencial inigualável. Somos o quinto maior território e a quinta população do mundo; temos 200 milhões de hectares de terras agricultáveis e mecanizáveis; somos campeões no agro negócio; fabricamos aviões como gente grande; nossa economia é a nona do planeta (mas já foi a sétima). Em contrapartida, gostamos do atraso. Somos afeiçoados mesmo. Basta dizer que ocupamos um obsceno 80º lugar no Ranking Mundial de Produtividade. (E olha que melhoramos uma posição em relação ao ano passado!). É vergonhoso dizer, mas o crescimento da produtividade no Brasil foi, segundo a CNI, de 0,6% ao ano, entre 2002 e 2012. Na Coréia do Sul, no mesmo período, o crescimento foi de 6,6% ao ano. O que o Brasil levou 10 anos para crescer a Coréia do Sul cresceu a cada ano. Em compensação, nosso salário real continuou a subir muito acima da produtividade – cresceu 1,8% ao ano – e como desgraça pouca é bobagem, tivemos a maior apreciação da moeda doméstica – o Real valorizou-se a uma taxa de 7,2% ao ano, jogando água em nossa competitividade.

  • E bota anacronismo nisso!

Em resumo, somos um fenômeno de anacronismo. Grande porção do país ainda vive mergulhada no atraso. Temos regiões onde grassa o coronelismo  colonial e onde ainda vicejam crenças da idade média. Quarenta anos depois ainda somos um “Belíndia”, como definiu Edmar Bacha em seu ensaio de 1974, referindo-se a um Brasil com áreas de desenvolvimento Belga convivendo com outras de pobreza indiana.

O que assombra é que aceitemos um sistema que favorece os trapaceiros da política. Nosso regime político foi desenhado como um queijo suíço, com buracos para facilitar a corrupção. Os privilégios e as mordomias são espantosos. A desfaçatez é escandalosa. É assombroso que aceitemos engolir este presidencialismo de “coalisão”, que cheira a quadrilha e que nos mantém em crise permanente.

Infelizmente, somos presa fácil dos demagogos e charlatães da política. O propósito de enricar com dinheiro público, desviando do erário, sempre foi a grande motivação de grande parte dos políticos brasileiros, notadamente os dos grandes grotões do norte e nordeste, regiões em que a política é a maior atividade econômica. E é nelas que reside a grande reserva nacional de atraso. É contando com elas que Lula e sua trupe de bucaneiros, aventureiros, corruptos, saltimbancos e malabaristas sonha em voltar ao poder. Ameaça vã, que o país rejeita, como os rejeitou com o impeachment da Dilma, mas que ainda move suas mentes peçonhentas.

  • Seremos, como Sísifo, condenados a combater a corrupção por toda a eternidade?

Nossa leniência nos faz vítimas recorrentes. A cada geração os brasileiros tem precisado mobilizar-se contra os piratas da política em nosso país. Jânio, em 1960 prometia varrer a corrupção. Seu símbolo era a vassoura. Os versos de seu jingle “Varre, varre, varre, varre vassourinha / Varre, varre a bandalheira / Que o povo já ‘tá cansado / De sofrer dessa maneira” empolgaram o país. Era o que o povo queria ouvir. Mas ele avaliou mal, preferiu dar um golpe no congresso acreditando que o povo ficaria do seu lado e se deu mal. Veio Jango e os comunistas se assanharam. O povo pediu e os militares botaram os comunas para correr. O governador Brizola, genro de Jango, o mesmo que, depois, institucionalizou a criminalidade nos morros do Rio de Janeiro, fugiu para o Uruguai vestido e mulher. Coisa de “coração valente” e vergonha pouca. Tivemos ainda o Collor, que prometia acabar com os “marajás”. Pilantra e sacana, até hoje, se refestela com dinheiro público. Pouco tempo atrás se descobriu que sua mansão em Brasília, a “Casa da Dinda” é mantida com verbas do senado. Se bem que é coerente: é preciso bem conservar a frota de carros de luxo, um Lamborghini Aventador (R$3,2 milhões); uma Ferrari 458 (R$ 1,4 milhão) Uma Bentley Flying (R$ 975 mil), e um Range Rover (R$ 570 mil), que a PF diz terem sido pagos com recursos de propina, e que, mesmo assim, estão sob a “guarda” do senador por Alagoas, o mesmo estado do notório senador Renan Calheiros.

Enfim, não fosse nossa leniência, de que outro modo explicar a resignação com que engolimos 13 milhões de desempregados e 5 milhões de empresas sufocadas e inadimplentes neste país fantástico onde jorra leite e mel? Tínhamos que estar indignados. Tínhamos que estar enfurecidos. Tínhamos que estar na ruas.

Acontece que nossa índole é de povo manso. De povo dócil. Acostumado a engolir desaforos sem piar. A ser açoitado no tronco sem gemer. Esta passividade é nosso mal. Os políticos corruptos e os habitantes do pântano do planalto contam com ela. Eles, os políticos corruptos que pululam em Brasília, estão agora mesmo  planejando um novo golpe na decência. Pensam em enfiar goela abaixo do país uma nova legislação para dificultar o combate à corrupção. Os paspalhos acham que vai dar. Que não estamos atentos. Acham que o impeachment de Dilma foi uma exceção causada pela inabilidade da dita cuja, cujos erros foram além da conta. Erros que eles, mais ladinos, mais malandros, mais “espertos”, não tencionam repetir.

Penso, entretanto, que laboram em erro crasso. Querem continuar mamando e corruptando. Desafiam a paciência da nação. Brincam com fogo e com o país e vão sofrer as consequências.

  • Exorcizando o erro

O que entristece é que temos tudo para dar certo. Ainda assim nossos políticos teimam em cometer desatinos, em perseverar em erros históricos, em flertar com os desacertos que são a razão de nosso atraso.

  • Mas, então, por que insistem em fazer errado?

A razão é simples: fazem errado porque fazer errado tem sido um bom negócio. Porque a ocasião faz o ladrão. Porque preferem se locupletar sem esforço.

  • E por que não mudamos o regime e passamos a fazer o que é certo?

Bom, aqui podemos voltar ao perspicaz Barão de Itararé, “Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades”.

Para começar, o que está errado no Brasil é que as elites do atraso é que comandam o país. E estas não querem mudar. Fingem que mudam, mas só de mentirinha. Felizmente, para as gerações jovens, estão envelhecidas e no seu ocaso. Infelizmente, delas não se pode esperar mais nada.

Vejam o governo Temer. O presidente está mais para um caricatura do que para um estadista. Seus ministros são mais sinistros do que ministros. O congresso é mais um convescote de predadores do que uma instituição a serviço do país.

Mas ainda assim, não duvide, o Brasil vai mudar. Afinal, nada levanta um traseiro mais depressa que fogo em baixo do banquinho!

O tsunami que o governo do PT/PMDB produziu no Brasil apresenta números de estarrecer. Após três anos andando para trás, o brasileiro ficou 10% mais pobre. E o estrago ainda perdura: 7 mortes violentas por hora (por hora!), bilhões desviados por corrupção, criminalidade nas alturas, angústia e sofrimento generalizados. Até nossa proverbial fleuma tropical vem perdendo a paciência. E os brasileiros, chamuscados, cansaram das labaredas queimando sob seus banquinhos. Até porque, convenhamos, a pilantragem que nos esfola passou dos limites.

  • Bem, mas o que fazer?

Deixar como está para ver como é que fica não é opção. Precisamos reconhecer que nossa democracia não é funcional. E que temos que mudar nossa forma de fazer politica.

Três passos fundamentais para desatar o nó que prende o país ao atraso:

1. Mudar a eleição da Câmara de Deputados do sistema proporcional para o distrital. Parece pouco, mas o efeito é mágico. 80% destes deputados não se elegeriam no sistema distrital. Os partidos se reduziriam naturalmente a três ou quatro. O sistema distrital muda a forma e a lógica da escolha. A eleição em um distrito mobiliza as forças locais. Os candidatos saem da comunidade e são escolhidos e apoiados por gente que os conhece. Pode ser um professor, um empresário, um clérigo, um médico. Mas dificilmente será um rufião, um safado, um corrupto, um palhaço. A comunidade saberá distinguir entre um candidato sério e um pilantra.

2. Mudar para o sistema parlamentarista. Um parlamento eleito pelo voto distrital tende a agir pensando no melhor para suas comunidades e para o país e não no melhor par si mesmos. Este compromisso com seu país e seu povo pode ser observado na maioria dos países do primeiro mundo. Todos parlamentaristas, exceto os EUA, onde o presidencialismo também vive em crise permanente. Engraçado que esta gente que tanto detesta os americanos foi copiar exatamente o que os EUA tem de errado.

3. Reequilibrar a representação na Câmara dos Deputados. Não é democrático que o voto de um roraimense valha dez vezes o voto de um paulista. Esta desproporção afeta a representatividade do sul e desequilibra o parlamento, onde a maioria do norte e nordeste se especializou em tirar proveito dos estados do sul. Isto não é saudável e não se sustentará no longo prazo. Infelizmente este desequilíbrio foi produzido no governo militar por um general metido a gênio, mas nada democrata, o “bruxo” Golbery do Couto e Silva, que dizia: “São Paulo já tem o poder econômico, então não pode ter o poder político”. Esta tese é antipatriótica ao extremo. Ela pressupõe que os outros estados estão condenados a serem pobres eternamente. Ademais, esta aberração, além de antidemocrática é preconceituosa e precisa ser corrigida.

Estas correções sistêmicas vão ocorrer. Por bem ou por mal. A mudança de gerações no Brasil sempre foi traumática, dado que os mais jovens sonham com uma revolução, mas o que recebem é a conta deixada pelos mais velhos. Os déficits colossais do atual governo vão ser empurrados para os jovens. E eles serão sacrificados na crença de que “bom cabrito não berra” ao ser morto e esfolado. Será? Os jovens brasileiros vão se deixar esfolar sem berrar? Duvido.

E de distorção em distorção, nossa política insana construiu um sistema político perverso, aberrante, concebido e desenhado para não dar certo.

  • Somos uma obra prima do atraso

O resultado é que temos hoje uma obra prima do atraso, uma obra prima do compadrio. Um regime feito sob medida para favorecer a corrupção. Não temos uma democracia de verdade. Os brasileiros não se sentem representados. O que temos é um arremedo de fancaria, uma alegoria que acoberta um balcão para negociatas.

Só que os tempos mudam. O tempo das ilusões acabou. As novas gerações não vão aceitar pagar a conta das estripulias das gerações perdulárias que as antecederam. E vão querer mudar as regras do jogo, por bem ou por mal, como outras o fizeram antes. Cansaram dos piratas de cara de pau, dos políticos incompetente e corruptos, dos idiotas, patetas, palhaços e trapalhões que o voto proporcional elege.

A sociedade mobilizada e o povo nas ruas começaram por demolir a república petista. Mas não se mobilizou para entregar o poder a Temer e seu bando de espertalhões. Não foi para isto não!

Outra coisa: muito se engana quem pensa que o povo enfiou a viola no saco e sossegou. O povo agora tem a internet e está equipado com as mídias sociais. O burburinho online mostra que está mais atento e mais bem informado do que nunca. O povo pode ainda não saber bem o que quer, mas sabe com clareza o que não quer. O povo cansou de estripulias e vem rejeitando os demagogos e rufiões. E não quer mais do mesmo. Cansou de ser o bode que não berra e engole a corrupção, a indecência e a grossa burrice do regime que temos.

O debate está apenas começando. E a internet vai ser a nova ferramenta de mudança. A mão invisível da mídias sociais vai fazer a diferença.

Ano que vem tem eleições. Preparem-se porque vai ser um vendaval. E aposto que vamos debater e esconjurar a corrupção. Chegou a hora de virar a página. Chega de atraso, que ninguém merece.

Ceska – O digitaleiro


(*)PS. – Como se sabe, Sísifo, na mitologia grega, foi condenado, por toda a eternidade, a rolar uma grande pedra de mármore até o cume de uma montanha, sendo que toda vez que estivesse quase alcançando o topo, a pedra rolava montanha abaixo novamente até o ponto de partida, invalidando todo o esforço despendido.

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A metamorfose do Brasil

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A eleição de 2018 vai dizer se o crime vai deixar de compensar no Brasil

“Queremos ir ao Céu, mas não queremos ir por onde se vai para o Céu” – Padre Vieira

Uma metamorfose mudou a natureza da crise brasileira. Saímos da décrisis e agora estamos em uma sincrisis. Resta ver se esta metamorfose vai também mudar o Brasil.

Como se sabe, os gregos dividiam a crises em dois tipos: a décrisis e a sincrisis.

Por décrisis entendiam o tipo de crise em que as coisas vão piorando até colapsar ou explodir de vez. Até que se dê a ruptura do status quo. É a crise dominada por forças desagregadoras que se entrechocam, rompem a coesão interna e, por fim, dilaceram o organismo ou a sociedade onde se instalam. Foi o que aconteceu com o regime do PT e o “governo” da “Presidenta” Dilma. A queda da Dilma foi o ponto da inflexão. Foi o momento em que se deu a metamorfose e a décrisis se transmudou para sincrisis.

O PT havia se convertido na intersecção da corrupção, do acesso ao dinheiro sujo e ao poder político desvirtuado. Abandonou seus propósitos moralistas quando se deixou tomar pela ganância sôfrega, pela ambição sem peias, enfim, quando mandou os escrúpulos às favas. Ao decidir “comprar” tudo e todos entrou numa aventura doida demais. Apostou contra o Brasil e perdeu o jogo. Convém lembrar, entretanto, que os comunas e a esquerda profunda desprezam a moral burguesa e acham que o capitalismo é ilegítimo, o que justifica tirar dos que tem e do governo. Acreditam que não se trata de roubo, posto que, para eles, os fins justificam os meios. Quanto ao povo, nosso ingênuo e crédulo povo, este se tornou vítima da espoliação e foi escalado para cobaia da tal “nova matriz econômica”, um experimento grotesco de “moto perpetuo” na economia.

  • A economia não se defende. Ela se vinga!

Foram desmandos e mais desmandos, mas o fato é que o PT, ébrio de cobiça, inescrupuloso e sem noção, não aprendeu que a economia, assim como a natureza, não se defende. Ela se vinga. Não tem discurso que anule a melancólica realidade: não existe “almoço grátis”. O PT, contudo, deu de ombros. Continuou a gastar sem limites e a agir como o selvagem de Montesquieu, aquele que derruba a macieira para comer a maçã. Só o despreparo, a imaturidade basbaque e a cretinice rotunda da mal informada Dilma para achar que “fazer o diabo” para ganhar a eleição não teria consequências. Teria e teve.

A farra da gastança desregrada, a roubalheira desenfreada, a corrupção sistemática, o voluntarismo inconsequente, a arrogância e a prepotência foram ingredientes que entraram na décrisis petista e tornaram o Impeachment da Dilma um fato irreversível. A implosão final de seu governo era prenunciada pelo cheiro de enxofre no ar. Quem tinha um mínimo de pudor se afastava. E o crescimento do tumor da décrisis ia assustando todo mundo. No final os estertores do governo petista foram um espetáculo dantesco. Formou-se uma unanimidade anti-Dilma. Todos, menos um “resti di galera”, um grupelho de debilóides, perceberam que era questão de vida ou morte. Ou tiravam Dilma ou afundariam todos.

O mais notável é que a nação em si não correu o risco de colapso. A economia sofreu, e ainda sofre, claro. É sempre mais fácil destruir do que construir. Mas as instituições, bem ou mal, funcionaram, funcionam e vem dando conta do recado. Por seu lado, a sociedade civil se mobilizou, enchendo as ruas e cobrando providências. Os milhões na rua davam clara demonstração de que estavam atentos e tinham reservas cívicas para encaminhar o fim da crise. Outro ponto positivo é que as forças armadas não precisaram entrar no processo de colocar ordem na casa. Mas seu silêncio sinalizava que estavam alertas e prontas. Se as coisas fugissem ao controle, agiriam. Não tenham dúvida.

  • E agora, o que vai ser?

Estamos em uma encruzilhada e a eleição de 2018 vai dizer para onde vamos.

Pela definição dos gregos, a fase da crise em que estamos mergulhados agora tem os contornos de uma sincrisis.

E toda a sincrisis começa com uma catarse, a purgação ou purificação por que deve passar a sociedade para reencontrar seu eixo moral. Trata-se do processo de contrição e expiação que abarca políticos, servidores e empresários corruptos, mas não se resume a eles. Os brasileiros que votaram para eleger Lula e Dilma (e que, de contrabando, também elegeram Temer) igualmente precisam fazer o mea culpa. Este processo catártico é doloroso e requer grande dose de equilíbrio para que não se jogue fora o bebê com a água do banho. É preciso punir os culpados e rever procedimentos, mas deve ser depurado e aproveitado o que possa ser recuperado.

  • A grande incógnita: o comportamento dos eleitores em 2018.

Eleições tem a ver com escolhas. E com propostas.

E como sabem os que lidam com pesquisas de opinião, a escolhas em uma eleição tendem a ser guiadas pelos vetores dominantes no debate social.

O debate, a rigor, já começou. As mídias sociais são o fator novo no grande debate e terão peso decisivo. Os vetores do debate tendem a cristalizar-se em volta das opiniões dominantes e vão balizar as alternativas disponíveis. Os grupos sociais, estimulados pelo debate, vão fazer sua escolhas e apoiar as propostas mais em consonância com seus interesses. As mídias sociais vão filtrar e sedimentar o sentimento nacional. E vão apoiar a economia de mercado e respaldar o sentimento anti-corrupção. Aliás, já vem fazendo isto…

  • Dois temas dominantes: a economia e a corrupção.

A questão da corrupção vai ser importante, sem dúvida, mas a economia deverá ser o mais importante dos temas da eleição.

O eleitorado, hoje mais amadurecido, parece ter aprendido uma lição com a degringolada do governo petista. A lição é que, no final, nós é que pagamos a conta. E que governar não é fazer mágica. Governar é agir pesando as consequências e pensando no bem geral.

Mas sabemos que ainda tem muita gente que vai apoiar os demagogos. Ainda tem gente que acredita em Papai Noel e que existe um jeitinho malandro de obter benefícios sem pagar a conta.

E, ao fim e ao cabo, todo o debate vai, mais uma vez, girar em volta do dilema proposto pelo saudoso Stanislaw Ponte Preta: “Ou nos locupletamos todos, ou implante-se a moralidade.

Se der a lógica, se decidirmos ser um país sério, o melhor candidato para a presidência deverá ser um político experimentado, comprovado, bem intencionado, sério e bem avaliado. Hoje, em minha opinião, o melhor nome que o país tem é o do Governador Geraldo Alckmin. Afinal, é consenso de que o estado melhor governado do país é o de São Paulo. E seria lógico, portanto, imaginar que o país todo desejasse ser como São Paulo. Mas não tenhamos ilusões. Vai ter quem prefira a mediocridade. Vai ter quem prefira turvar as águas para continuar tirando vantagens e nadando na malandragem.

É doloroso reconhecer, mas nosso debate político ainda vem patinando em ideias dos anos cinquenta do século passado. Ainda assim, o movimento pendular de nossa história nos dá esperanças. Jânio prometeu varrer a sujeira e sua vassourinha. Empolgou a nação, conquistou o imaginário nacional e ganhou a eleição. (Sua renúncia foi uma traição ao seu eleitorado…). O movimento militar veio apoiado pela maioria da sociedade e prometeu um governo sério. (Em 20 anos acabou desgastado, mas hoje todos reconhecem que foi sério e fez muito pelo país.). Collor ganhou prometendo acabar com os Marajás. (Revelou-se um engodo. Ele virou o Rei dos Marajás. Teve sua décrisis, foi impichado, mas foi seu vice, o Itamar Franco, que assumiu e fez o Plano Real.). Fernando Henrique Cardoso se elegeu prometendo fortalecer o Plano Real. (Cumpriu o que prometeu e entregou um país arrumado ao Lula.). Lula, que parecia ser gente boa, foi nossa recaída no populismo. (Sua “carta aos brasileiros” foi apenas mais uma mendacidade de um mentiroso contumaz.). Quanto a Dilma, ela não passou de uma pedra no caminho, de um poste eleito por um marketing charlatão.

Resumo da ópera: sim, dá para ter esperanças. Mas, no fundo mesmo, o que vamos decidir na eleição de 2018 será se aqui, na Terra de Santa Cruz, o crime ainda vai compensar ou se, de uma vez por todas, vai deixar de compensar para sempre!

Acredite. Faça sua parte. Depende de Nós!


Ceska – O Digitaleiro

O Ano do Orangotango

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O Brasil vai sempre lembrar 2016 como um ano insólito

O Ano do Orangotango

A fuzarca assola o país. É tanta zica que só pode ser castigo cósmico.

No horóscopo chinês, 2016 é o Ano do Macaco. No Brasil, pelo tamanho da encrenca, só poderia ser o Ano do Orangotango.

Nossa atual crise, uma esculhambação jamais vista antes neste país, tem o jeito mal encarado de um Orangotango, só que bicéfalo.

Numa das cabeças temos um presidente “vintage”, que se vira com status de substituto e pose de primeiro mordomo e, no outro crânio, um recipiente agora oco, posto que descerebrado, remanesce a dita “afastada”, uma quase “ex-presidenta” desidratada, ranzinza e cada dia mais furibunda, agora que a deixaram sem avião.

Esta bizarra criatura de duas cabeças – refiro-me ao orangotango, óbvio – começou o ano atazanada e resolveu que pagaríamos todos os nossos pecados de uma só vez. A partir desta disposição, nada que tenha o dedo do coisa-ruim tem escapado da faxina ampla, geral e irrestrita.

A Lava Jato vem usando o ventilador em sua capacidade máxima.

As instituições, por seu turno, balançam sob abalos de proporções sísmicas, provocadas por gravações insólitas, que desnudam, fáticas, algumas das figuras mais herméticas da república. Figuras caricatas, toscas, fétidas, pilhadas em eventos sórdidos, assás nauseantes, reais arquétipos de corrupção explícita. (Ufa!…)

Algumas destas figuras, ademais, não escondem estar dispostas a se aventurarem em esquemas e maquinações malucas na desesperada tentativa de escaparem de Curitiba.

Suas excelências, antes bem falantes e fagueiras, agora catam desculpas gaguejantes, atarantadas, aparvalhadas. É um espetáculo patético. É triste, mas impagável, ver os digníssimos, sempre tão empertigados, demonstram temer mais o juiz Moro, em Curitiba, do que temeriam o Conde Drácula, na Transilvânia.

E ainda, o mais atroz vaticínio neste Ano do Orangotango, horrendo e insopitável, que insiste em espalhar paranoia em Brasília: eis que todas as conversas foram gravadas; eis que todos farão delações premiadas; eis que todas as trapalhadas serão reveladas; eis que todas as bandalheiras serão punidas; eis que toda a roubalheira deverá ser devolvida.

Para complicar, o exemplo de Lula e Dilma fez escola. E, dado que o mau exemplo é mais corrosivo que o ácido, o país, que já não era sério, que sempre foi amigo do jeitinho, parou de acreditar no bom senso.

Segundo o catecismo petista, bom senso é bobagem antiga. Muito antiga. De antes do Lula. É coisa do tempo de um tal Aristóteles, um cara que falava grego. Funcionava assim: para alcançarmos uma vida próspera e feliz. devemos utilizar como instrumento a frônesis (já imaginou?), que significa “justa medida”, uma combinação de comedimento e equilíbrio que resulta no tal “bom senso”.

O velhote da Grécia dizia ser esta uma sabedoria prática, acessível a todo o povo pelo uso do cérebro (uso do quê? abusado o Tóteles, hein?). Por exemplo, um guerreiro, com pouca coragem, se torna um covarde; com muita coragem, se torna temerário e pode se dar mal. Alguém que tem a obsessão de poupar dinheiro vira sovina; em contrapartida, aquele que nunca guarda nada, torna-se esbanjador e vai à falência. Assim, pregava Aristóteles, o caminho correto para uma vida boa e feliz está no equilíbrio e na ponderação.

De modo que, descartado o citado “bom senso”, devidamente xingado de neoliberal, nenhum petista queria ouvir falar em mérito e decência. Havia uma “ética” do partido: era nossa vez de “enricar”, de “meter a mão”. E nem as “zelite”, nem ninguém mais tasca.

Tanto fizeram que instalou-se a crise e a sociedade cansou. E, repetindo Rui Barbosa, “de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Por consequência, com a adoção generalizada do “gasta que eu gosto”, hoje vivemos o efeito desta onda produzir o colapso em série nos estados e municípios. São dezenas de estados e centenas de municípios que estão na bancarrota, sem dinheiro até para pagar salários.

E foi nesta toada, ao se espalhar pelo país a seita petista, avessa às boas práticas de gestão da coisa pública, que o festival de gastança tirou os calços. Por exemplo, criaram-se milhares de cargos públicos. Acontece que cada novo emprego público gera compromissos de salário, aposentadoria e pensão por TRINTA ANOS. São trinta anos de despesa engessada. Grande número comprometida em manter funções obsoletas, como os ascensoristas do congresso nacional, que recebem mais de R$ 12 mil mensais.

E com Dilma, como mãe do PAC, e Lula et caterva com a mão no PAC, para qualquer lado que se olhe, depara-se com o desperdício. Vê-se uma profusão de obras inacabadas. Muitas delas, aliás, criadas só para gerar propina. Como Lula e Dilma acreditam que dinheiro dá em árvore, bilhões foram gastos sem controle. Podemos começar pela transposição do São Francisco, ou pela Refinaria Abreu e Lima, mas a lista é tão extensa que não cabe num só post.

Nestor Cerveró, um dos delatores “premiados”, contou que muitos políticos reclamavam do “pequeno” percentual destinado à propina nos contratos da Petrobras. “Tem muito político que pensa… Isso funciona muito em obra estadual, aí a comissão é 10%. Tinha político ali (na Petrobras) que ficava revoltado: ‘Porra, só isso que vc pode pagar? Fiz uma estradinha e levei 20%'”…

A propósito, Cerveró acusou Dilma de ferrá-lo. E deu o troco. Pelo que disse, Lula e Dilma sabiam de tudo desde o princípio. E apontou a responsabilidade de Dilma na compra da Refinaria de Pasadena, com 700 milhões de dólares pagos a mais.

O fato é que, sendo 2016 o Ano do Orangotango, tudo pode acontecer. Inclusive a volta da Dilma. Mas parece pouco provável. E por uma razão muito simples: político vende a mãe, mas não vende o cargo. Convencer senadores a escolherem o suicídio político é uma verdadeira missão impossível.

Dilma, ainda na cadeira, não conseguiu nem mudar os votos dos deputados, sendo que um deputado, eleito por voto proporcional, ainda poderia pensar em se reeleger com o que sobra de votos petistas. Ainda os haverá em pequena escala.

Já um senador, votando contra o impeachment e, assim, traindo a maioria dos seus eleitores, teria que enfrentar a fúria do eleitorado em uma eleição majoritária. Moral da história: não se reelegeria nem a pau.

Outras manobras de concepção sibilina, como esta proposta matreira que propõe a volta da Dilma com base numa promessa de renúncia e na convocação imediata de eleições diretas, simplesmente afrontam a inteligência da sociedade. Fazer um plebiscito para, depois, se for o caso, convocar eleições gerais, é enrolação da boa. Sem falar que promessa da Dilma tem credibilidade zero. Ninguém acredita.

Em todo o caso, só para ver o tamanho da bobagem, vamos imaginar a sequência destas tais “eleições gerais”: isso exigiria reformar a Constituição de uma hora para outra, com um rito complicado e maioria de dois terços. Mesmo que houvesse apoio de dois terços de ambas as casas e Dilma voltasse ao cargo à bordo desta “promessa”, isto só ocorreria em fins de agosto.

Em seguida, seria preciso começar a votar o projeto em meio às eleições municipais: o primeiro turno das eleições municipais de 2016, que elegerão em todo o país prefeitos e  vereadores, será realizado em 2 de outubro, primeiro domingo do mês. O segundo turno, em cidades com mais de 200 mil eleitores, está marcado para 30 de outubro, último domingo do mês. No congresso, durante a campanha, não se obterá nem quórum simples, quanto mais qualificado.

Passado o pleito, estaríamos no final do ano. Mesmo que as discussões iniciassem em novembro, as decisões pulariam as festas e as férias e seria retomadas depois do carnaval de 2017, que será em 28 de fevereiro. Com todas as chicanas e manobras protelatórias, uma eventual aprovação só ocorreria em meados de abril, na melhor das hipóteses. Então, a menos de dois anos do término do mandato, a eleição não seria por meio do voto popular, seria no plenário da Câmara dos Deputados. Sempre lembrando, claro, que, antes, seria preciso combinar com os russos: o Temer deveria concordar em renunciar junto.

E agora, José?

O Ano do Orangotango tem sido cruel de muitas formas. A roubalheira perene e os eflúvios etéreos estão nos dando uma surra merecida. Para a sociedade, não existe punição mais sádica do que assistir os noticiários. Milhões para cá, milhões para lá, milhões em profusão, milhões de contribuição, milhões no exterior, milhões em grana viva, milhões em espécie, milhões em maletas, em mochilas, em sacolas. São milhões, muitos milhões, mas nenhum, nenhunzinho, na sua mão. (São mais de 60 milhões de brasileiros inadimplentes, somando dívidas superiores a 250 bilhões)

Estamos vendo, de modo palpável, que no governo a irresponsabilidade é mais contagiosa que o sarampo. Que é mais fácil roubar do que ganhar. Que é mais fácil destruir do que construir.

O momento é de suspense. Dilma afastada é um alento. Mas é pouco. Tudo em nossa volta ainda segue se desmanchando. Estamos vendo as coisas continuando a  se complicar. Temos a cada dia uma nova agonia.

Mas, por outro lado, a catarse antipetista, antisafadeza, e anticorrupção está transformando o ano de 2016 em um ano que será lembrado séculos afora. Enquanto houver Brasil, enquanto houverem brasileiros, 2016 será lembrado como o ano insólito, o ano da grande faxina, como o ano da inflexão, como o mais cabal e Orangotango de todos os anos.

Ceska – o digitaleiro


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Conselhos a um jovem desempregado

Caro jovem desempregado,

Mesmo se não existisse a atual recessão econômica, você ainda assim estaria tendo de lidar com um mercado difícil.  E o motivo é um só: você está entrando no mercado de trabalho praticamente sem nada a oferecer.

Nossa sociedade, há muito tempo, decidiu que era melhor para você passar 16 anos da sua vida sentado inerte em um banco escolar a tentar ganhar experiência real de trabalho no mercado, algo que o ajudaria a ter um emprego mais tarde.

Ainda que o governo lhe permitisse trabalhar quando você já o fosse capaz — ou seja, a partir dos 12 ou 13 anos de idade —, o fato é que ele impôs leis de salário mínimo que criam uma barreira à sua entrada no mercado de trabalho, impedindo que você concorra com pessoas mais qualificadas.  Se o preço mínimo a ser pago é o salário mínimo estipulado pelo governo, então quem irá contratar você em vez de uma pessoa mais velha e mais qualificada?

Não bastasse tudo isso, ainda lhe disseram que, se você concluísse o colégio e se formasse em uma universidade, teria um emprego ótimo, com um alto salário.

E então a realidade chegou e você descobriu que os empregadores não estão interessados em você. Você começa a sentir que os empregadores pensam que você tem poucas habilidades e qualidades que realmente interessam a eles, além de não ter nenhum histórico comprovado de produção de bens e serviços que realmente interessaram a alguém.

Eis aí a raiz do problema. As pessoas mentiram para você por toda a sua vida.

Quando você era criança, você foi bombardeado com slogans sobre igualdade para todos. O impulso de competir e vencer foi reprimido em seus jogos de infância, ao passo que compartilhar e cuidar dos outros foi exaltado como sendo uma qualidade acima de quaisquer outros valores.

Então, em algum momento — quando você tinha entre 7 e 10 anos de idade —, algo mudou. Todo aquele papo sobre compartilhar e cuidar acabou, e um mundo hipercompetitivo surgiu.  Exigia-se que você obtivesse notas altas, fosse excelente em matemática e ciências, fosse perfeitamente obediente, e ficasse na escola o maior tempo possível.  Foi-lhe dito que, se você fizesse isso, tudo daria certo para você.

E, de fato, dá certo para alguns. Mas somente uma pequena minoria de pessoas está disposta a tanta submissão e aprendizado robótico.  E, mesmo entre essas pessoas, nem todas conseguem o que lhes foi prometido. Já para o resto, não há planos. Espera-se apenas que aquelas que fracassaram em algum momento irão recuperar por conta própria, de alguma maneira.

Como você supera isso? Tudo se resume ao trabalho remunerado.  Mas há a barreira que erigiram entre você e o seu objetivo. Você tem o desejo e está procurando por alguma instituição que valorize o que você tem a contribuir. Mas você não consegue encontrar a recíproca.

Considere isso: por que uma empresa contrata um empregado? A resposta é simples: empresas contratam porque acreditam que o negócio terá mais lucro com o empregado do que sem ele. A empresa lhe paga, você faz seu trabalho e, como resultado, há maiores ganhos do que haveria sem você.

Mas pense bem no que isso significa. Significa que você tem de adicionar mais valor à empresa do que recebe dela.  Para cada real que você ganha, você tem de fazer com que a empresa ganhe um real mais algo extra. Essa tarefa não é fácil. Empresas têm custos a cobrir além do seu salário. Por exemplo, há o custo do seu treinamento.  Adicionalmente, o governo impõe encargos sociais e trabalhistas onerosos.  Há toda a carga tributária que incide sobre as receitas e sobre os lucros.  Além de tudo isso, há incertezas com as quais ela tem de lidar.  Tudo isso representa um fardo adicional à sua contratação pela empresa, que, além de arcar com tudo isso, tem de lhe pagar um salário.

O que isso significa é que você tem de ser mais valioso do que você pensa. Por que os empregos que pagam salário mínimo são tão duros? Porque é difícil para um trabalhador inexperiente valer mais do que lhe é pago. O empregador tem de extrair o máximo de valor possível dessa relação dele com você apenas para fazer com que essa relação traga a ele algum ganho. São grandes as chances de você estar dando prejuízo para a empresa nos primeiros meses de emprego, simplesmente porque você ainda não está treinado. Você acaba se esforçando como um louco apenas para ganhar o mínimo.

Se você já entende essa regra — que você deve adicionar mais valor do que recebe —, então agora você já sabe mais do que a grande maioria dos jovens trabalhadores. E isso lhe dá uma vantagem.  Ao passo que todos os outros estão reclamando sobre o excesso de trabalho e o baixo salário, você ao menos já sabe por que está tendo de lutar tanto. Você está produzindo mais para a companhia do que recebendo dela. Fazer isso consistentemente é a maneira de seguir em frente. Na verdade, esse é o segredo da vida.

No entanto, para seguir em frente, você tem de ser, acima de tudo, um jogador.  Não será nada bom você se acomodar e esperar que o trabalho certo, com o salário ideal, surja magicamente. Esqueça todas as suas expectativas.  Se alguma coisa, qualquer coisa, surgir, você deve aceitar imediatamente. Nenhum emprego é degradante, apesar do que é dito a você. O objetivo é apenas entrar no jogo. Sim, você tem expectativas de salário muito maiores, e você pode alcançá-las algum dia. Mas não agora.

O primeiro passo é entrar no jogo com algum salário, qualquer salário, em alguma área. O medo que tal emprego, qualquer que seja, seja de alguma forma indigno é uma fonte séria de ruína pessoal. Aquelas pessoas que estão dispostas a efetuar a maioria dos empregos “degradantes” são exatamente as mesmas pessoas que futuramente poderão ter uma vida mais confortável. Apenas porque você enxerga aquele emprego como “degradante” não significa que ele não seja valioso para os outros e, especialmente e em última instância, para você.

Você sempre aprende algo com todo e qualquer emprego que você consegue. Você aprende a interagir com terceiros, aprende como um negócio funciona, como as pessoas pensam, como os patrões pensam, e percebe na prática que aqueles que são competentes vão muito mais longe em relação àqueles que falham. Trabalho é um aprendizado contínuo, tanto quanto — ou até mais que — a escola.

O principal medo das pessoas é que seu trabalho irá, de alguma maneira, definir suas vidas. Consequentemente, elas concluem que um emprego de caixa no supermercado irá redefinir ou até mesmo diminuir quem elas são. Essa noção é completamente falsa. Aquele trabalho é um tijolo em sua fundação.

Para conseguir qualquer emprego, você tem de fazer mais do que apenas deixar um currículo ou enviar um pela internet. Você tem de se destacar na multidão. Isso significa que você tem de se vender como uma mercadoria de qualidade.  Você tem de fazer propaganda de si mesmo (e o marketing é o aspecto menos valorizado e ainda assim o mais crucial de todos os atos comerciais). Isso não é degradante; isso é uma oportunidade. Descubra tudo o que você conseguir sobre a empresa e seus produtos. Depois de solicitar o emprego, você tem de voltar ao local várias vezes, se encontrar com os gerentes, se encontrar com os donos — tudo com o objetivo de mostrar a eles quanto de valor você irá adicionar à empresa.

Neste novo emprego, o sucesso não é difícil, mas requer disciplina. Apenas siga algumas regras simples. Nunca se atrase. Faça imediatamente tudo aquilo que seu supervisor imediato lhe diga para fazer. Faça mais rapidamente e mais minuciosamente do que ele espera. Quando o trabalho estiver completo, faça algumas coisas inesperadas que adicionem valor ao meio. Nunca reclame. Nunca faça fofoca. Nunca participe e tome parte das politicagens do alto escalão. Seja um empregado modelo. Esse é o caminho rumo ao sucesso.

Tudo isso não se resume a apenas adicionar valor à empresa. É sobre adicionar valor a si mesmo. A era digital nos fornece todos os tipos de ferramentas incríveis para acumular capital pessoal. Crie uma conta no LinkedIn e anexe seu emprego à sua identidade pessoal. Comece a criar e a aglutinar essa rede essencial. Essa rede é algo que irá crescer ao longo da sua vida, começando agora e durando até o fim. Pode ser a mercadoria mais valiosa que você tem além de seu próprio caráter e suas habilidades. Tenha posse de sua experiência de trabalho e faça o seu próprio caminho.

Enquanto estiver fazendo todo esse excelente trabalho, você precisa estar pensando sobre dois possíveis caminhos adiante, cada um deles igualmente viável: progredir nessa mesma empresa ou mudar para outra empresa. Você deve ir para onde é melhor para você. Nunca pare de olhar para seu próximo emprego. Isso é verdade agora e sempre será ao longo de sua vida.

Um grande erro que as pessoas cometem é se envolver emocionalmente em uma instituição. A lei estimula essa atitude ao amarrar todos os tipos de vantagens ao emprego você tem atualmente. Você tem plano de saúde, tempo livre, aumentos salariais regulares, e é sempre mais fácil ficar com aquilo que você já conhece. Mas fazer isso é um erro. O progresso vem por meio de rompimentos, e algumas vezes você tem de romper consigo próprio para fazer esse progresso acontecer.

Estar disposto a renunciar à segurança de um emprego em troca da incerteza de outro dá a você uma vantagem.  Pessoas medianas ao seu redor farão de tudo para sacrificar cada princípio e cada verdade em troca dessa sensação de segurança. As pessoas, com poucas exceções, temem a incerteza de um futuro desconhecido e se apegam firmemente à aparente segurança de uma situação já estabilizada.  Você pode se livrar dessa propensão, mas isso requer coragem, assunção de riscos, e um ato consciente de desafiar o convencional.

Você deve sempre ver a si próprio como uma unidade produtiva que está sempre no mercado de trabalho. Você pode ir ascendendo de empresa para empresa, sempre melhorando suas habilidades e, portanto, seus salários. Nunca fique com medo de tentar algo novo ou de mergulhar em um novo ambiente de trabalho.

Administrar inteligentemente suas finanças é algo crucial. Nunca viva no mesmo nível de sua renda. Sempre viva abaixo de sua renda. Seu padrão de vida deve corresponder à sua segunda melhor oportunidade de emprego, aquele emprego do qual você abriu mão ou aquele que você pode aceitar no futuro. Se você se apegar a essa prática — e isso requer disciplina —, você será livre para escolher onde trabalhar e a aceitar maiores riscos. Você também terá um colchão de segurança caso algo dê errado.

Ao mesmo tempo, pode haver vantagens em se manter por um bom tempo na mesma empresa, mesmo se todas as outras pessoas ao seu lado estiverem continuamente se movendo. Se isso acontecer, você ainda assim deve continuar se vendo como estando no mercado. Você está no controle de si mesmo. Não se sinta preso a nenhum patrão, por maior que seja sua gratidão a ele.  Mas também entenda que ninguém deve a você um emprego e um meio de vida. Essa é a única forma de fazer julgamentos claros sobre seu caminho na carreira.

Em todo e qualquer emprego, você irá aprender sobre ética humana, psicologia, emoções e comportamento. Boa parte do que você irá aprender será esclarecedor e encorajador.  Outra parte, entretanto, pode não ser agradável e pode até mesmo ser um choque para você.

Primeiramente, você irá descobrir que as pessoas em geral são extremamente relutantes em admitir erros. As pessoas irão defender uma opinião ou uma ação até o fim, mesmo que todas as evidências e até mesmo toda a lógica estejam contra. Desculpas sinceras e admissões de erro genuínas são as coisas mais raras deste mundo.  No entanto, não há motivo nenhum para exigir desculpas ou em ficar ressentido quando os pedidos de desculpas não surgirem. Apenas siga em frente. Tampouco você deve esperar que seja sempre recompensado por estar certo. Pelo contrário, as pessoas geralmente ficarão ressentidas e tentarão lhe inferiorizar.

Como você lida com esse problema? Não fique frustrado. Não busque por justiça. Aceite a realidade como ela é. Se um emprego não está funcionando, siga em frente. Se você for demitido, não busque vingança. Raiva e ressentimento não trazem absolutamente nada. Mantenha-se focado no seu objetivo, que é o avanço profissional e pessoal, e encare tudo aquilo que possa atrapalhar seu caminho como algo a ser superado e ignorado.

Em segundo lugar, todos queremos acreditar que fazer um bom trabalho e tornar-se excelente em algo irá nos trazer uma recompensa pessoal. Isso nem sempre é verdade. Excelência transforma você em um alvo da inveja daqueles à sua volta que fracassaram em relação a você. Excelência geralmente pode prejudicar suas expectativas de sucesso. A meritocracia existe, e até mesmo prevalece, mas é conseguida por meio de sua própria iniciativa; ela nunca lhe é garantida livremente por algum indivíduo ou instituição. Todo o progresso pessoal e social ocorre porque você sozinho se esforçou e superou todas as tentativas de todos ao redor de você de lhe atrapalhar.

Em terceiro lugar, as pessoas tendem a possuir uma propensão à imobilidade e à comodidade, preferindo seguir ordens e instruções a tomar iniciativas próprias; a maioria das pessoas não consegue imaginar como o mundo ao redor delas pode ser diferente caso elas tenham mais coragem e iniciativa.  Se você conseguir criar o hábito de imaginar um mundo que ainda não existe — exercitar o uso da imaginação e da criatividade em um âmbito comercial —, você pode se transformar na mais pessoa mais valiosa ao redor. Você pode estar entre aqueles que podem ser os genuínos empreendedores. Sim, sem exagero, você pode até mesmo criar algo que mude o mundo.

À medida que você for desenvolvendo o uso desses talentos, e à medida que eles forem se tornando cada vez mais valiosos para aqueles à sua volta, lembre-se sempre de que você não é infalível. O mercado de trabalho pune o orgulho e a arrogância, e recompensa a humildade e o espírito de aprendizado. Seja feliz por seu sucesso, mas nunca pare de aprender. Há sempre mais a conhecer porque o mundo está sempre mudando, e nenhum de nós pode saber tudo. O segredo para se prosperar nessa vida é estar preparado não apenas para mudar junto com a vida, mas também para se antecipar às mudanças e conduzi-las.

Do seu ponto de vista atual, desempregado e com poucas perspectivas adiante, seu futuro pode parecer desesperador. Mas essa percepção não é verdadeira. Há barreiras, sem dúvida, mas elas estão lá para ser ultrapassadas por você e somente por você. O mundo não funciona da maneira como lhe falaram quando você era criança. Lide com isso e comece a se envolver com a realidade à sua volta da maneira que ela é, usando inteligência, astúcia e charme. Você é o tomador de decisão supremo, e o seu sucesso ou fracasso em última instância dependerá das decisões que você tomar.

De várias formas, você é uma vítima de um sistema que conspirou contra você. Mas você não irá a lugar nenhum agindo como um coitado e tendo uma mentalidade vitimista. Você não precisa ser uma vítima. Você tem livre arbítrio e autonomia.  Com efeito, você tem o direito humano de escolher. Hoje é o dia de começar a exercitá-lo.

Publicado originalmente no site do Instituto Ludwig Von Mises

Dicas de empregabilidade 2

Este blog tem como foco o debate das perspectivas brasileiras na Quarta Revolução Industrial. Mas antes do país se posicionar diante dos desafios que as novas tecnologias como a Inteligência Artificial nos reservam, precisamos arrumar a casa.

Este vídeo apresenta ideias que podem ajudar você a melhorar sua empregabilidade no momento que o país atravessa e preparar-se para encontrar seu espaço no futuro do mercado de trabalho.

Obrigado por sua atenção.

Ceska – o digitaleiro

Emprego bom na crise braba

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Emprego bom em crise braba é para quem vai à luta!

Emprego bom na crise braba existe, mas é difícil de achar.

Se a crise é muita, a competência precisa ser máxima. Ser meio bom não basta. É preciso ser muito, muito bom.

Para quem quer, sempre existe uma maneira de fazer melhor…encontre-a. Este é um conselho de Thomas Edison e vem bem a calhar para quem deseja melhorar sua empregabilidade neste tempos bicudos.

Com crise ou sem crise, tem cerca de 40 milhões de pessoas com emprego formal no Brasil (dados atualizados indicam que são 39,37 milhões de pessoas em março deste ano, contra 41,22 milhões de pessoas empregadas, com carteira assinada, no mesmo mês do ano passado.) Assim, pela lógica, encontrar um para você não é tarefa impossível. Especialmente se você tiver qualidades e souber mostrá-las no lugar certo, na hora certa e da forma certa. Claro, se você tiver talento, competências e uma atitude proativa suas chances aumentam muito. Mas, nestes tempos áridos, não espere que o emprego que você busca caia do céu. De modo que, para encontra-lo, é preciso contar com um bom planejamento e estar disposto a ser flexível, criativo e, mais que tudo, empenhar-se fundo na busca de seu lugar ao sol.

Procurar emprego é trabalho duro e atividade de tempo integral. E exige um “Plano de Ação”, com estratégia, método e disciplina. Ainda mais se você precisa de um emprego para “ontem”.

É um fato da vida, mas em uma crise como a atual você precisa desenvolver uma visão de Raio-X, como o SuperHomem: saber ver através das paredes e descobrir empregos pelo faro.

Um pouco de kabala também ajuda: preste atenção nos sinais visíveis do universo invisível, estudando os sinais emitidos por empresas que possam estar se dando bem na exportação ou atuando em nichos favorecidos pela crise. Estude o mercado para entender seu contexto, localizar as oportunidades e saber o máximo possível sobre as opções de emprego existentes e como você pode chegar até elas.

Mas vamos ao planejamento da ação:

  • Defina o seu papel no mercado

Somos todos atores em nossos papéis na sociedade. Quem afirma isto é o médico e psicólogo Jacob Levy Moreno (1889 – 1974), cientista muito respeitado nas áreas de formação e treinamento, autor do conceito de “espontaneidade” e criador do psicodrama e do sociodrama.

Assim, um emprego outra coisa não é senão um palco onde você vai exercer o seu papel profissional e social. Onde você vai aplicar seus conhecimentos e competências e interagir com seus superiores, colegas e, eventualmente, com os fornecedores, clientes e stakeholders da empresa. Da qualidade de seu desempenho em cada uma das habilidades requeridas para a sua função virá seu grau de empregabilidade.

Uma tarefa que precede a definição de seu papel e de seu posicionamento no mercado de trabalho é listar as competências requeridas para o exercício da função buscada e, em seguida, tomar consciência sobre qual o seu grau de habilidade no desempenho de cada uma delas.

Outro conjunto de definições inclui a sua missão: aquilo que você deseja ser e fazer; sua visão: a forma como você deseja atingir seus objetivos profissionais e pessoais; seus valores: as coisa em que você acredita e seus princípios: o eixo moral de sua vida, sua integridade e lealdade.

Este exercício serve a dois propósitos:

Um, ajuda você a estabelecer seu grau de empregabilidade em um dado setor ou empresa. (Por exemplo, se você domina o alemão, esta é uma vantagem que soma pontos em empresas de origem alemã.) e

Dois, permite que você identifique melhor seus pontos fortes e fracos, facilitando a tarefa de reforçar e destacar seus pontos fortes e melhorar as habilidades em que você se reconhece fraco.   

  • Defina seu foco

Foco significa concentração de esforços em uma área delimitada. Você precisa eliminar tudo o que não é relevante para sua empregabilidade. Não dá para ser bom em tudo. Assim como não dá para ser bom com esforços meia-boca. Então é necessário saber escolher a abrangência de seu foco e deixar de fora tudo o que possa atrapalhar ou roubar energia do seu mix de empregabilidade. Competir por um emprego é como participar de qualquer outra competição: ganha o melhor.

Acontece que nem sempre é fácil saber onde focar seus esforços. Para obter bons resultados é preciso saber o que mercado busca e como posicionar-se de forma favorável para conquistar a pole-position na disputa pelo emprego ou pelo cargo.

Saber focar esforços significa ser profissional. E ser profissional significa dominar não apenas as competências centrais de uma atividade, mas também os detalhes e segredos do desempenho da função. E o bom desempenho requer domínio sobre o papel a ser exercido na empresa ou organização.

A escolha de um emprego, assim como a de uma profissão ou carreira, pressupõe que você sabe qual a sua vocação e qualificação, bem como quais são suas virtudes e defeitos, suas aspirações, aptidões, expectativas e resiliência. Conhece-te a ti mesmo, recomendava Sócrates a quem quisesse conhecer seu lugar no universo. Pode-se supor que o sábio grego não tinha em mente a busca por um emprego, mas conhecer-se a si mesmo é um passo importante, na medida em que você quer um lugar no mercado, que é aquela parte do universo onde estão os empregos.

Portanto, se você ainda não sabe, comece por descobrir quem exatamente você é e o que, precisamente, você aspira em sua vida profissional. Aqui lembrando que Confúcio já dizia: escolha um trabalho de que você goste e você nunca vai precisar trabalhar um só dia na sua vida.

  • A autodescoberta

O ideal é dividir o processo de autodescoberta em duas partes:

Parte um: olhe para dentro de você mesmo. Qual o seu sonho? O que você que fazer em sua vida? Escreva tudo isto e liste seus objetivos, crenças, valores, competências, habilidades, experiências, realizações e conquistas

Parte dois: descubra como os outros o veem. Peça e ouça a opinião de pessoas em que você confia sobre o que elas pensam sobre você. Sobre o que acham de suas habilidades e sobre como percebem o seu desempenho. Pergunte também sobre o que elas sabem em relação ao que os outros falam a seu respeito. Prepare-se para ouvir algumas coisas menos agradáveis, mas encare eventuais críticas como uma ajuda para o seu processo de melhoria em sua empregabilidade. Aliás, desconfie se você só ouvir elogios ou se só falarem bem de você. Afinao, ninguém é perfeito. Até o juiz Sérgio Moro disse que comete erros. Assim não tenha medo de enfrentar os fatos e nem se deixe abater. O que você quer não é uma massagem em seu ego, mas compreender quais fatores podem contribuir ou prejudicar sua jornada em busca do melhor emprego ao seu alcance.

Uma vez que você tenha obtido um bom conhecimento de si próprio e adquirido uma visão clara de seu papel, defina sua nova identidade profissional. Ela deve passar a ser o eixo de seus esforços.

  • Mapeie as oportunidades

Quais são e onde estão os empregos em linha com sua nova identidade profissional?

Pesquise e coloque em seu radar pelo menos 20 empresas que pareçam promissoras.

Descobrir possíveis oportunidades é essencial para o êxito de sua busca a um bom emprego. Tenha em mente, contudo, que apenas uma em cada dez vagas é anunciada – nove são preenchidas a partir de um banco de candidatos, por indicação, recrutamento interno ou remanejamento de pessoal. Outra coisa: apenas um percentual das vagas anunciadas tem qualidade, porque muitos anúncios se referem à pesquisa de salários, empregos temporários, vendas à base de comissão ou picaretagem pura e simples. Portanto, não desperdice seu tempo lendo anúncios periféricos à sua busca e não confie resolver seu problema por meio de anúncios. A boa notícia é que  as empresas sempre tem posições à espera de um candidato certo. As vendas estão desabando? Um bom vendedor poderá ter aí sua chance. É preciso reduzir custos? Quem saiba como fazer isto será ouvido. Mas seja objetivo. As empresas querem resultados.

  • Vá à luta

E, uma vez feito o seu dever de casa, vá à luta. Estude como chegar à cada empresa de sue interesse. Escreva o caminho a ser percorrido. Pesquise entre seus amigos e seu relacionamento se alguém conhece alguém na empresa alvo de seus esforços. Ligue para o RH da empresa e pergunte a quem enviar seu currículo e com quem conversar sobre a área de seu interesse sobre uma posição ou vaga que possa estar aberta. Em crises com a que vivemos muitas empresas procuram agrupar funções e reduzir os salários e o número de empregados. A demissão de um pode ser a contratação de outro, mais qualificado, mais produtivo e, claro, mais barato. E isto cria vagas e oportunidades.

  • Não acredite no primeiro “não”

Fique preparado para encontrar uma barreira de nãos. Em uma grande empresa muitas pessoas tem o poder de dizer “não”, mas apenas um grupo muito reduzido de pessoas tem o poder do sim. Descubra quem tem este poder e não desista enquanto não chegar a elas. Se um caminho não funciona, tente outro.

  • Assuma sua Missão

Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir (Sêneca).

Faça suas escolhas e escreva uma Declaração da sua Missão na busca do emprego.

Use o ensinamento das empresas de primeira linha que usam as “declarações de missão” como forma de definir com clareza os objetivos e o passo a passo planejados. Escreva com detalhes sua declaração: seja específico sobre o que você busca, tipo de empresa, seus valores e crenças, o elenco de habilidades e competências que você deseja utilizar, o tipo de cultura da empresa, o nível da responsabilidade que você se propõe a assumir, a região geográfica, o potencial de carreira e crescimento, disposição para viagens, para mudar de endereço, salário e benefícios desejados. Esta “declaração” ajudará você a manter seu foco. Em momentos de incerteza você poderá se valer desta declaração para recobrar sua confiança e manter seu foco.

  • O Plano de Ação

Um Plano de Ação deve separar o ciclo da atividade nos seus passos: como você vai encontrar as empresas, como você vai reunir seus dados de contato, como site, e-mail e telefone, como você vai fazer o contato, se por telefone, e-mail, etc. Depois de fazer o seu planejamento é preciso partir para o “fazejamento”, como diria o ex-prefeito de São Paulo, Brig. Faria Lima.

Um bom plano deve incluir um conjunto de objetivos intermediários e como chegar a eles.

Por exemplo: desenvolver uma rede de contatos para obter indicação, apoio e referências

Estratégias: Entrar em contato com ex-colegas e conhecidos. Usar grupos no LinkedIn para gerar contatos e conexões. Buscar contato com entidades e associações. Circular e mostrar presença em eventos e oportunidades para relacionamentos. Fazer ligações para os departamentos de pessoal. Mas atenção: selecione os eventos pelo critério da qualidade dos contatos possíveis. Ir por ir é desperdiçar seu ativo mais importante que é o tempo.

Ao selecionar a lista de empresas nas quais você tem interesse seja específico: que tipo de empresa você se propõe a pesquisar, como você vai fazer isto e em que profundidade.

Estabeleça metas de trabalho diárias: quantos contatos por telefone, quantos e-mails personalizados, quantos currículos enviados, quantas entrevistas. Estas metas vão permitir que você tenha indicadores sobre o progresso de seus esforços e se sinta pressionado a cumprir a atividade planejada. Até para garimpar um emprego existe uma curva de aprendizado.

Uma vez que você inicie a busca é preciso manter um acompanhamento de suas atividades e do seu progresso. Quer por meio eletrônico, quer em papel, é preciso ir anotando tudo, desde e-mails enviados, contatos via telefone, entrevistas realizadas, etc. Trata-se de uma rotina tediosa, mas que pode ajudar muito a conseguir o seu desejado emprego.

  • Sua narrativa

Seu empregador terá interesse em conhecer a história de sua vida, certamente, mas o eixo de sua narrativa deve destacar o que você, seus conhecimentos e experiência podem fazer para a empresa no futuro. Para saber como construir sua narrativa procure entender a empresa que você corteja. Se o emprego está anunciado, leia com atenção a descrição da função e outros materiais que você consiga encontrar. Leia o website da empresa, artigos e matérias publicadas, pesquise sobre seus produtos e serviços no Google, busque vídeos no YouTube, enfim procure “sentir” a cultura d empresa. Procure descobrir pessoas que tenham trabalhado na empresa antes por meio de sites de empregos ou no LinkedIn e peça para elas relatarem suas experiências. Por meio deste processo você irá ver a empresa sob diversos ângulos e, eventualmente, criar um sentimento de identidade com a empresa, com seus produtos e até com seus clientes.

Para organizar e facilitar esta tarefa de construir uma narrativa atraente, liste todas as suas habilidades e competências, tanto as que sejam diretamente ligadas a sua experiências profissionais como as ligadas indiretamente, como o domínio de softwares ou de outras habilidades úteis. Para cada uma faça uma ficha (pode ser numa planilha) e coloque um descritivo curto. Assim, à medida que uma entrevista se desenrole, você poderá facilmente encaixar cada um dos temas sem perder o curso da narrativa principal. Se você puder adicionar o relato de alguns casos ilustrativos, use-os, mas cuidado para não usar o escasso tempo da entrevista com coisas não relevantes.

Antes de cada entrevista repasse os temas e selecione os que você pretende utilizar, procurando ajustá-los à empresa, sua cultura e valores, incluindo a “linguagem” da empresa, os termos, marcas a nomenclatura utilizados para descrever seus mercado e produtos. Cuidado com a pronúncia de marcas ou termos estrangeiros. Já vi candidatos de bom potencial se queimarem por demonstrar desconhecimento ou falta de familiaridade com marcas ou produtos da empresa empregadora.

Um processo comprovado para melhorar seu desempenho é escrever sua narrativa e treiná-la. Mas, claro, não apresente sua história como um texto decorado.

Uma boa fórmula de encadear os assuntos envolve seis tópicos:

Primeiro: Quem eu sou. Um resumo de sua história pessoal, onde nasceu e viveu, situação familiar e residência. Entre três e cinco minutos. O importante é deixar claro que você não é filho de chocadeira…

Segundo: Como cheguei aqui. Sua formação, escolaridade, educação, habilidades e competências.

Terceiro: O que fiz em minha vida profissional. Atividades, empregos, cargos, incumbências, missões. De preferência destacando aspectos do seu desempenho sempre que conveniente, notadamente quando tiverem aspectos que possam ser úteis na função desejada.

Quarto: O que busco para o futuro. Tipo de desafio que me motiva, o que gostaria de alcançar.

Quinto: Como antecipo minha atuação no cargo ou função. Esse item requer um cuidado dobrado. Demonstre que você entende os desafios do cargo e que está preparado para enfrenta-los, mas evite fazer afirmações ou emitir julgamentos de valor que possam confrontar políticas, procedimentos ou valores da empresa.

Sexto: Minha ética. O que acredito. Os aspectos éticos tem enorme peso no processo de seleção. Dedicação, compromisso e lealdade com a empresa são valores sempre muito valorizados. Enfatizar estes aspectos é sempre muito importante, mas prefira falar com fatos.

  • Duas recomendações adicionais:

A questão da atitude.

Ter o perfil certo é melhor do que ter o currículo mais longo. Se você pensa em buscar um emprego em empresas como a Ambev, Lojas Americanas, Burger King, Submarino, Bud­weiser, Heinz é bom ter em mente o tipo de gente que seus controladores, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira preferem: os PSD — poor, smart, deep desire to get rich (“pobre, esperto, com muita vontade de ficar rico”). Se você se qualifica, parabéns. Você vai longe.

A questão da apresentação pessoal

Procure apresentar-se em conformidade com a cultura da empresa. Cada organização tem seus valores internos, suas crenças e, eventualmente, seus preconceitos.

A questão do traje é muito importante. Na dúvida sobre o que vestir para a entrevista é bom perguntar para o RH da empresa. Dependendo do tipo da organização e da função, se apresentar fora dos padrões de expectativa da empresa é fatal. Empregos em bancos e na área financeira requerem terno e gravata de cores sóbrias. O setor bancário segue a linha dos banqueiros de Londres, onde “brown is not a gentleman’s color” (“marrom não é uma cor para cavalheiros”).

Para funções gerenciais, se apresentar bem trajado, bem escanhoado e com aspecto de executivo é condição necessária, mas sem exageros. Um exemplo bem ilustrativo: Por alguns anos fui assistente de Mr. Richard Alex Mozer, um empresário norte-americano que, entre outras empresas, era dono da fábrica de Empilhadeiras Yale no Brasil. Uma das minhas incumbências era a seleção dos executivos que seriam encaminhados para uma entrevista final com Mr. Mozer. Haviam os testes preliminares e uma pré-seleção com um psicólogo e tal, mas a principal recomendação que recebia de meu antigo chefe era que evitasse selecionar “os bonitinhos”. Mr. Mozer dizia, com fina ironia, que os executivos brasileiros eram “os mais bonitos do mundo”. Chegavam portando currículos reluzentes, cabelos cortados na moda, calçados italianos, gravatas francesas, camisas e ternos sob medida, tudo impecável. Mas, no dia a dia da operação, eram um desastre: estavam sempre mais preocupados com sua aparência, com academias e vida social do que com o bom desempenho na função. Não caia nesta.

O fator mais importante

Isoladamente, o fator mais importante de empregabilidade no Brasil é a fluência em inglês. Em igualdade de condições, quem tem bom domínio do inglês consegue um emprego duas vezes mais rápido do que quem tem apenas conhecimentos básicos. E recebe, em média, salários 45% maiores (Pesquisa da Catho). Portanto, use seu tempo disponível para dar polimento ao seu inglês. Existem muitas ferramentas grátis no Google, como o tradutor, por exemplo, que, inclusive, ensina a pronúncia das palavras.

(Saiba como melhorar seu inglês – veja abaixo)

Quer um bom emprego? Melhore seu inglês.

Enfim…

Empregos bons existem e existirão. Prepare-se, tenha a atitude certa e saia para a luta. Com crise ou sem crise, se você procurar de verdade, você vai achar seu lugar ao sol.

Sucesso!

Ceska – O digitaleiro


Quer um bom emprego? Melhore seu inglês.

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Quer um bom emprego? Melhore seu inglês.

Receita para conseguir um bom emprego: ganhe fluência em inglês.

Conhecer uma segunda língua é possuir uma segunda alma. Essa é a opinião de Carlamagne, o Rei Carlos, o Grande, que viveu no início da idade média e plantou os fundamentos para a criação da França e da Alemanha.

No Brasil da crise, conhecer o Inglês, além de facultar esta segunda alma, permite conseguir um emprego melhor.

Acho que você sabe disso, mas diversos estudos demonstram a importância do inglês para o mercado de trabalho. Isoladamente, este é o fator mais importante da empregabilidade no Brasil. Estes estudos mostram que a fluência no idioma de Shakespeare reduz para metade o tempo de busca de emprego. Outra coisa, ser fluente em inglês também pode ser determinante para que seu salário seja maior. A revelação veio na 52ª edição da Pesquisa Salarial, divulgada pela Catho. Um profissional em cargo de coordenação, por exemplo, ganha 61% mais que uma pessoa na mesma função, mas que tenha apenas o conhecimento básico da língua. Se não tiver nem o básico, suas chances de conseguir a vaga são praticamente nulas, na medida que há muita gente que tem conhecimentos básicos de inglês e está disputando os empregos.

Em cargos de diretoria, a diferença de salário entre alguém que fala inglês com boa fluência e um profissional sem essa habilidade é de 42%, segundo a pesquisa. Para os cargos de gerência e de supervisão, a diferença é de 57% e de 43%, respectivamente.

Como seria de esperar, quanto mais alto o nível hierárquico, maior o percentual de pessoas que dominam o idioma, mostra o estudo. No caso das promoções, tudo o mais equivalente, um bom domínio do inglês dobra as chances de um candidato ser o escolhido. Mesmo em níveis intermediários, os salários são, em média, 45% maiores.

Portanto, se você está buscando melhorar sua empregabilidade, o melhor investimento de seu tempo será aquele dedicado à conquistar a fluência no idioma do autor de Romeu e Julieta.

I – Como melhorar seu inglês

Línguas se aprendem ouvindo, falando, lendo e escrevendo. Nesta ordem. Existem muitas formas de você melhorar seu conhecimento e fluência no inglês.

Na China, um país que anseia por sua integração ao mundo, existe uma instituição nacional: as “English Corners”. São pontos de encontro de gente de todas as origens e de todas as idades que vão lá, nas sextas feiras à tarde, para praticar seu “inglês oral”. O mais conhecido destes pontos é o Portão de Entrada Este da Renmin University, em Pequing.

Ir à China praticar inglês não parece sensato. Mas você pode fazer um intercâmbio pelo YFU, fazer um curso de imersão em Nova York ou Londres ou Toronto ou, ainda, ir a Sydney e aprender localmente. Você pode optar por um dos inúmeros cursos oferecidos aqui no Brasil, tanto básicos como avançados. Mas não são opções para todo mundo: além do custo elevado, demandam um tempo que você talvez não tenha. Por outro lado, com boa vontade tudo tem jeito: uma boa solução seria juntar um grupo de amigos para exercitar o idioma: o custo é zero e o resultado é garantido.

Mas antes de praticar para obter fluência, você precisa de um patamar mínimo de conhecimentos. O que vamos apresentar aqui são algumas alternativas práticas, eficazes e virtualmente sem custo, que podem ajuda-lo no aprendizado de inglês. Desde que você queira, tenha acesso à internet e ao Google e se disponha a estudar com método e disciplina.

  • Uma língua é um código

Para começar, é importante compreender que um idioma vem a ser o método de comunicação humana que consiste no uso de palavras para expressar o pensamento de uma forma estruturada e convencional. Um língua é um código.

Saussure, o criador da Linguística Moderna, propõe que uma língua é um processo de comunicação que não se dá somente pelo uso das palavras, mas também por gestos, olhares, roupas, cortes de cabelo e quaisquer elementos que possam ser usados como signos. A partir desta linha de pensamento, ele propõe que a Linguística seja incorporada por uma ciência mais ampla: a Semiologia. Esta ciência, também denominada Semiótica, estuda como nos expressamos e como lemos, captamos e entendemos os demais seres humanos por meio da linguagem, dos símbolos e dos signos.

A contribuição desta abordagem é nos fazer perceber que uma língua é um todo que vai além de um vocabulário, que vai além dos meandros gramaticais e reveste de significados esta segunda alma a que aludia Carlamagne.

O que sabemos é que o aprendizado de uma língua fica mais fácil se, ao lado das palavras, pudermos sentir as emoções que elas suscitam. A memória é mais permeável às emoções do que às repetições. As palavras, imantadas pela emoção, são atraídas para o interior da segunda alma, onde se fixam como ímãs de geladeira: visíveis e fáceis de achar. Aprender uma língua é mais fácil, assim, se você aprender a imantar as palavras com a emoção do seu significado.

Para obter fluência, entretanto, é preciso que sua mente “pense” em inglês. Demora um pouco chegar neste nível, mas o importante é praticar todo dia. A estrutura da língua, a ordem da palavras, a flexão dos verbos e as expressões idiomáticas devem se encaixar e formar um quebra cabeças de modo a ir criando as frases e dando sentido ao conjunto.

O ideal é alcançar um estágio de “espontaneidade”, uma expressão criada por Moreno para definir o desempenho mais fluído e natural que decorre da participação do subconsciente em um dado papel ou uma dada atividade, inclusive no processo de usar uma língua. O subconsciente entra em ação quando está suficiente treinado. Portanto, para obter fluência em inglês é preciso treinar o uso da língua até automatizar as respostas. Mas é preciso que o exercício da língua se assemelhe ao contexto de sua utilização no palco do mundo real. Como o cérebro não faz distinção entre o uso no mundo real e o mundo representado, a simulação é eficaz na preparação da mente. Se um simulador funciona para ensinar um piloto a pilotar um avião, também pode ensinar você a usar uma língua. O que é preciso é que a simulação contenha os ingredientes da emoção e de entrega psíquica ao papel ensaiado. Mesmo que você não disponha de uma mesa de escritório para simular uma entrevista, a mesa da sala de jantar serve perfeitamente: coloque a foto de um executivo na sua frente e faça a si mesmo as perguntas de um entrevistador. Sinta a emoção. E permita que seu subconsciente tome o controle. Se quiser gravar para análise, espere para fazer isto quando você achar que já está pronto. Deixe a natureza seguir seu curso e complete sua curva de aprendizado. Não existe motivo para você se auto depreciar prematuramente. Outra coisa: divida seu teatro de entrevista em etapas e avance um passo de cada vez. Primeiro treine e domine a abertura, a entrada, o contato com os olhos, o aperto de mão. No caso do inglês, especialmente daquele que poderíamos chamar de “corporativo”, é preciso, igualmente, “vestir” o figurino e absorver a forma de pensar focada, sintética, objetiva e direta da cultura corporativa das empresas que usam o inglês como língua predominante. Qualquer filme americano sobre temas empresariais mostra isto. É prestar atenção.

  • A fluência

Existe o mito de que haveria uma “fluência” perfeita. Fluência perfeita é coisa que não existe em nenhum lugar do mundo pela simples razão de que a fluência é um fenômeno relativo. Ninguém, nem um nova-iorquino ou um londrino, jamais vai ser completamente fluente em todos os contextos de uma língua como o inglês, que é falado de muitas maneiras diferentes ao redor do mundo. Você poderia ter o inglês como sua língua nativa e ainda assim não entender um motorista da Austrália descrevendo o tempo ou um professor de matemática falando sobre equações.

A língua é uma coisa viva, sempre mudando e em constante evolução. A “fluência”, assim, depende do contexto e do ambiente cultural em que a língua é utilizada.

Isto posto, é perfeitamente aceitável se sua fluência em inglês conseguir explicar seu pensamento, ainda que, para conseguir isto, você precise dar algumas voltas ao usar sua linguagem.

  • A medida da fluência

Alexander Arguelles, um especialista que dedicou sua vida ao aprendizado de línguas, acreditava que se pode definir o grau de domínio de uma língua com base em um conjunto de “patamares”:

250 palavras constituem o núcleo essencial de uma língua e sem as quais não é possível construir frases simples e coerentes.

750 palavras constituem o núcleo do vocabulário usado ​​todos os dias pelas pessoas que falam a língua.

2.500 palavras constituem o “núcleo da fluência”: conhecendo este número de palavras você conseguirá expressar tudo o que você possa querer dizer, ainda que, as vezes, tenha que “dar voltas” e utilizar circunlóquios explicativos.

5.000 palavras constituem o vocabulário ativo dos que falam o idioma de forma corrente, mas que não tem ensino superior.

10.000 palavras constituem o vocabulário ativo dos que falam o idioma de forma corrente e dominam terminologia adquirida no ensino superior.

20.000 palavras constituem o vocabulário erudito e que você precisa reconhecer passivamente, a fim de ler, compreender e apreciar uma obra literária, um romance ou um livro de ficção.

Aprendendo a ser fluente em inglês com o Google

Se você tem um domínio básico da língua, é possível ganhar fluência rapidamente com a adoção de um método simples, fácil e rápido (e gratuito) tomando por base os “patamares” de Arguelles e usando o Google Translator como apoio. Vejamos um passo-a-passo prático:

1. Comece a formar sua lista básica

Vamos para a ação: liste suas 250 primeiras palavras. Em uma planilha, ou até num caderno, faça cinco colunas. Na primeira você escreve em inglês as palavras que você já conhece. Pode começar com as seis da frase mais conhecida: the book is on the table…Na segunda coluna escreva a pronúncia; na terceira coluna você escreve o significado em português; na quarta você identifica gramaticalmente a palavra: substantivo, verbo, adjetivo, advérbio, etc.; na quinta você escreve uma frase usando a palavra listada.

Se você não conseguir 250 palavras em inglês nesta primeira iniciativa, vá para o próximo passo e, na coluna apropriada, escreva as palavras em português que você considera importantes na sua comunicação do dia a dia. Inclua verbos indispensáveis como “eu vou” (I go) “eu venho” (I come) “eu compro” (I buy), eu trabalho (I work) eu como (I eat).

Aí você vai ao Google, entra no tradutor (as vezes fica escondido naquele cubo de seis pontos que fica no canto superior direito), selecione português na primeira janela e inglês na segunda, e, na primeira janela, escreva a palavra em português. O resultado, em inglês, vai aparecer na janela da direita. Copie a grafia na sua primeira coluna do seu caderno ou planilha. Ainda no Google, clique no ícone do alto-falante, no rodapé do quadro, ouça a pronúncia e escreva como pronunciar na segunda coluna.

Suponhamos que você queira pesquisar a palavra “almoço”: Depois de escrever na janela da esquerda você vê, na direita, a expressão “lunch”. Aproveite para observar que, abaixo do quadro, aparecem outras versões possíveis, como “luncheon” (pronuncia-se “lanchen”) e “tiffin”, que é uma forma rebuscada de dizer almoço leve.

Na sequência vá ampliando para o patamar das 750 palavras. Ao chegar a este número comece a cruzar estas palavras entre elas: um substantivo – um verbo – um adjetivo. Escolha um termo chave e comece a formar “clusters” ou “agrupamentos”. Sempre checando a pronúncia e o significado no Google. Esta checagem vai ajudar a evitar confusões e os falsos cognatos, palavras geralmente derivadas do latim e que existem em inglês e português.

Apesar das diferenças entre as duas línguas, ambos os idiomas têm palavras que se assemelham na escrita ou no som. Algumas dessas palavras semelhantes possuem, de fato, o mesmo significado nas duas línguas, como television e computer, que, claro, se traduzem por “televisão” e “computador”, respectivamente. Essas palavras, que têm semelhança ortográfica e o mesmo significado nas duas línguas, chamam-se cognatos.

Entretanto, existem outras palavras que, embora semelhantes, diferem completa ou parcialmente quanto ao significado. Estes palavras são conhecidas como “Falsos cognatos”. Uma pequena lista para ilustrar o cuidado a ser tomado com estas palavras traiçoeiras:

  • Actual – significado em inglês: real, verdadeiro, e não “atual”;
  • Actually – significado em inglês: na verdade, de fato, e não “atualmente”;
  • – Adept – significado em inglês: perito, profundo conhecedor, e não “adpto”;
  • Agenda – significado em inglês: Assuntos do dia, pauta do dia, pauta para discussões, e não “agenda”;
  • Alms – significado em inglês: “esmola”, e não “almas”;
  • Alumnus – significado em inglês: ex-aluno já formado, e não “aluno”;
  • Amass – significado em inglês: “acumular”, “juntar”, e não “amassar”;
  • Anthem – significado em inglês: “hino” e não “antena”;
  • Apparel – significado em inglês: “roupas”, “vestuário” e não “aparelho”;

2. Formação de “clusters” ou “agrupamentos”

Um método muito útil é o da formação de “clusters”. Funciona assim: você escolhe uma palavra chave e constrói um conjunto de frases em volta. Por exemplo, “love”. Você vai no Google Translate e descobre quais os significados e usos da palavra. Para cada uso você faz, ou copia do texto, uma frase.

Love” Como substantivo:

babies fill parents with intense feelings of love

Para ouvir a pronúncia, você seleciona a frase e copia em cima, na caixa da esquerda, clicando, em seguida, no ícone do alto falantes na parte de baixo da caixa de texto.

Abaixo da caixa, no campo à direita, o Google mostra outros significados para o substantivo “love”: amor, paixão, afeição, afeto, ternura, cupido, dedicação, pessoa amada.

“Love” como verbo

do you love me?”

Outros significado possíveis para o verbo “to love”: amar, adorar, gostar de, querer, sentir prazer, sentir afeto

Observe que abaixo da caixa de tradução estão os possíveis significados. E à direita, outros sinônimos, agora em inglês.

Para a palavra “love” aparecem:

“amor” – e depois – love, heart, darling, sweetheart, flame e sweeting

Clicando em “darling” abre uma nova caixa de tradução e assim sucessivamente.

A ideia deste exercício é buscar entender os diferentes significados e diferentes ângulos como o vocábulo é usado. No caso da palavra “love”, embora signifique também “amor” em português, seu emprego em inglês é mais amplo e pode definir sentimentos uma amizade sincera e uma grande admiração.

II – O grande dia – A entrevista em inglês.

Você vai desejar estar calmo e seguro de seus desempenho, o que requer estar o mais preparado/a possível.

Planeje sua entrevista:

  1. Verifique seu “kit entrevista” (currículo, cartão, caneta, bloco de anotações, lenço, uma garrafa de água, as chaves de respostas planejadas, etc.).
  2. Certifique-se do endereço com antecipação. O melhor é passar pelo local na véspera para garantir que você sabe como chegar, onde estacionar (se for de carro) e “sentir” o clima do espaço.
  3. No dia, chegue cedo. Um meia hora antes. Mas se apresente cerca de 10 minutos antes da hora da entrevista. Assim uma eventual demora na recepção não vai elevar sua ansiedade.
  4. Relembre o nome do entrevistador ou da equipe de entrevistadores (tenha um cartão com os nomes anotados). Cuidado com a pronúncia dos nomes, especialmente e forem estrangeiros.
  5. Vista-se conforme o estilo da empresa. Se não sabe, pergunte para o RH.
  6. Não use perfume. No máximo uma água de colônia ou um desodorante bem leve.
  7. Evite chegar suado. Se preciso, lave o rosto e as mãos no toalete antes de entrar. Use o lenço para enxugar as mãos e prepará-las para os cumprimentos.
  8. Desligue o celular (muito importante), feche os olhos por um momento, respire fundo, e relaxe.
  9. Caminhe com passos firmes, faça contato com os olhos e aguarde que o entrevistador estenda a mão para os cumprimentos.
  10. Se estiver com uma pasta, procure colocá-la sobre outra cadeira. Evite colocar no chão.
  11. Responda as perguntas sem atropelo, com voz pausada e audível.

Como preparar as respostas para entrevista:

A menos que você tenha pleno domínio da língua, o que, se fosse caso, não justificaria ler este artigo, o melhor meio de começar uma entrevista é começando em terreno conhecido. E usar frases preparadas com antecedência para serem utilizadas em assuntos que serão abordados na maioria das entrevistas

A primeira frase de cumprimentos é, geralmente, do entrevistador. Ele dará as boas vindas ou algo assim. Em sua primeira resposta, comece com uma frase pronta e bem ensaiada. Por exemplo, “nice to meet you” ou “it’s a pleasure to meet you.”

Prepare e treine com antecedência a resposta a algumas prováveis perguntas que surgirão em entrevistas em inglês:

  • – “Tell Me About Yourself” – Fale-me sobre você;
  • – “Describe Your Current (or Most Recent) Position” – Descreva sua atual ou mais recente posição;
  • “Why are you leaving your current job?” – Porque você está saindo de seu emprego atual?
  • “Why are you looking for a new opportunity now?” – Porque você está procurando por uma nova oportunidade?
  • “What are your strengths?” – Quais são seus pontos fortes?
  • “What are your weaknesses?” – Quais são seus pontos fracos?
  • “What is your greatest weakness?” – Qual seu ponto mais fraco? (Esta é uma pergunta que as vezes surge como variante da anterior)
  • “How well do you work under pressure or tight deadlines?” – Como você trabalha sob pressão ou com prazos apertados?
  • “What do you do in your spare time?” – O que você faz em seu tempo livre?
  • “What do you think of working in a group? – O que você pensa sobre trabalhar em grupo?
  • “Why do you want to work here?” – Porque você quer trabalha aqui?
  • “Where do you see yourself in five years?” – Onde você se vê daqui a cinco anos?
  • “Why should we hire you?” – Porque devemos contratá-lo?
  • “Do you have any other skills of experiences that we have not discussed?” – Você tem alguma outra habilidade ou experiência que não discutimos?
  • “Do you have any questions for me?” – Você tem alguma pergunta que queira me fazer?

E não esqueça: Assim que possível, envie um agradecimento por e-mail. (Não para mim. Para seu  entrevistador).

Sucesso!

Quem quer emprego?

Ceska – O digitaleiro


Melhore sua empregabilidade

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Melhore seu nível de empregabilidade com a experiência e os conselhos do consultor e Professor Carlos Eduardo Stempniewski

O professor e Consultor Carlos Eduardo Stempniewski, das Faculdades Rio Branco, fala ao blog Digitaleiro sobre como você pode melhorar sua empregabilidade no atual cenário econômico brasileiro.


Ceska – O digitaleiro

A Quarta Revolução Industrial

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Klaus Schwab – Discurso de Abertura do Fórum Econômico Mundial – Dia 20 de janeiro de 2016 (Imagem capturada do vídeo do site oficial)


O tema da Quarta Revolução Industrial esteve no centro do debate do Forum Econômico Mundial, realizado de 20 a 23 de janeiro de 2016, em Davos, na Suíça.

Visando facilitar o entendimento do que vem a ser a “Quarta Revolução Industrial” (RI 4.0), segue a tradução do artigo de Klaus Schwab – Fundador e Diretor Executivo (Executive Chairman) do Fórum Econômico Mundial. (Para quem deseja ler no original, ver links no final da tradução).

(Publicado originalmente na Revista Foreign Affairs de 12 de Dezembro de 2015)


A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

O que Significa e Como Responder 

Nós estamos às vésperas de uma revolução tecnológica que vai mudar fundamentalmente a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos uns com os outros. Em escala, escopo e complexidade, as transformações serão diferentes de qualquer coisa que a humanidade tenha experimentado antes. Nós não sabemos ainda como ela irá se desenrolar, mas uma coisa é clara: as respostas a esta nova era devem ser abrangentes e integradas, envolvendo todos os agentes interessados (“stakeholders”) das políticas globais, do público, dos setores privados à academia e a sociedade civil.

A Primeira Revolução Industrial usava água e a força do vapor para mecanizar a produção. A segunda RI usava o poder da eletricidade para criar a produção em massa. A terceira RI, a revolução digital, usava a tecnologia da informação para automatizar a produção. Agora a quarta Revolução Industrial está se desenvolvendo à partir da terceira, que vem ocorrendo desde os meados do século passado, e se caracteriza pela fusão de tecnologias que estão esmaecendo as fronteiras entre as esferas física, biológica e digital.

Existem três razões pelas quais as transformações de hoje não representam um mero prolongamento da Terceira Revolução Industrial, mas antes a chegada de uma Quarta Revolução bem diferente em aspectos como: velocidade, escopo (abrangência) e o impacto dos sistemas. A velocidade das inovações não tem precedentes. Quando comparada com as prévias revoluções industriais, a Quarta está evoluindo a passos exponenciais e não lineares. Além disso, ela está desestruturando praticamente cada campo de atividades em cada país. A amplitude e a profundidade destas mudanças prenunciam a transformação de sistemas inteiros de produção, gestão e governança.

As possibilidades sem precedentes de bilhões de pessoas conectadas por meio de dispositivos móveis, com capacidade de processamento, memória e acesso ao conhecimento, são ilimitadas. E estas possibilidades serão multiplicadas pelo surgimento de novas tecnologias em campos como o da inteligência artificial, da robótica, da “Internet das Coisas”, veículos autônomos, Impressão 3-D, nanotecnologia, biotecnologia, ciência dos materiais, armazenamento de energia e computação em “quantum”.

A “Inteligência Artificial” (IA) já está entre nós, desde carros que se auto-dirigem e drones a assistentes virtuais, softwares de tradução e investimento. Progressos impressionantes tem sido feitos em IA nos anos recentes, conduzidos pelo crescimento exponencial em poder de processamento e pela disponibilidade de vastas quantidades de dados, de softwares usados para descobrir novas drogas a algoritmos usados para predizer nossos interesses culturais. Tecnologias de produção digitais, neste meio tempo, estão interagindo com o mundo biológico em base diária. Engenheiros, designers e arquitetos estão combinando desenho computadorizado, manufatura “aditiva” (3-D), engenharia de materiais e biologia sintética para “pioneirar” a simbiose entre microrganismos, nossos corpos, os produtos que consumimos e, mesmo, os edifícios que habitamos.

  • Desafios e Oportunidades

Assim como as revoluções que a precederam, a Quarta Revolução Industrial tem potencial para elevar o nível da renda global e melhorar a qualidade de vida para as populações ao redor do mundo. Até agora, aqueles que tem ganho mais dela tem sido consumidores capazes de pagar e acessar o mundo digital; a tecnologia tem tornado possível novos produtos e serviços que aumentam a eficiência e o prazer de nossas vidas pessoais. Chamar um carro, reservar um voo, comprar um produto, fazer um pagamento, ouvir música, assistir um filme ou jogar um jogo – cada uma destas coisas pode ser feita remotamente.

No futuro, as inovações tecnológicas vão também nos levar ao milagre da “economia de oferta”, com ganhos de longo prazo em eficiência e produtividade. O custo dos transportes e da comunicação vão cair, cadeias de suprimentos globais e a logística se tornarão mais efetivas, fazendo o custo dos negócios diminuir, tudo isto contribuindo para abrir novos mercados em estimular o crescimento econômico.

Ao mesmo tempo, como apontaram os economistas Erik Brynjolfsson e Andrew McAfee, a Revolução pode produzir mais diferenças, particularmente por seu potencial em desestruturar mercados de trabalho. Assim como a automação substitui trabalho ao longo de toda a economia, a dispensa líquida de trabalhadores substituídos por máquinas pode exacerbar o fosso entre o retorno do capital e do trabalho. Por outro lado, é possível que o deslocamento de trabalhadores pela tecnologia venha, no somatório, resultar em crescimento de empregos mais bem pagos e saudáveis.

Nós não podemos antever, neste ponto, qual o cenário mais provável que vai emergir e a história sugere que será alguma coisa entre os dois. Todavia, estou convencido de uma coisa: que no futuro, talento, mais que capital, representará o fator crítico da produção. Isto irá promover o crescimento de um mercado de trabalho cada vez mais segregado entre segmentos de “baixo preparo/baixos salários” e “bem preparado/altos salários”, o que, por sua vez, irá levar a um crescimento das tensões sociais.

Além de ser uma preocupação econômica, a desigualdade social representa uma preocupação associada com a Quarta Revolução Industrial. Os maiores beneficiários da inovação tendem a ser os fornecedores e o capital intelectual e físico – os inovadores, acionistas e investidores – aspecto que explica a crescente diferença de prosperidade entre aqueles detentores do capital e dos que dependem do trabalho. A tecnologia é, assim, uma das principais razões de porque a renda tem estagnado, ou mesmo decrescido, para a maioria das populações dos países de alta renda: a demanda por trabalhadores altamente preparados tem aumentado, enquanto a demanda por trabalhadores com menos educação e baixo preparo tem decrescido. O resultado é um mercado de trabalho com forte demanda pelos extremos de alto e baixo nível e formando um vazio no meio.

Isto ajuda a explicar porque tantos trabalhadores estão desiludidos e temerosos que sua renda real, e aquela de seus filhos, venha a continuar estagnada. Isto também explica porque a classes médias, ao redor do mundo, estão experimentando um pervasivo sentimento de insatisfação e de injustiça. Uma economia em que “o ganhador leva tudo” e que oferece limitado acesso à classe média, é uma receita para um abandono e um mal-estar democrático.

O descontentamento pode também ser alimentado pela penetração das tecnologias digitais e pela dinâmica do compartilhamento da informação tipificado pelas mídias sociais. Mais de 30 por cento da população global agora usa a mídia social como plataforma para conectarem-se, aprenderem e compartilharem informação. Em um mundo ideal, estas interações proporcionariam um oportunidade para o entendimento e a coesão entre culturas. Todavia, elas podem também criar e propagar expectativas irrealistas sobre o que constitui sucesso para uma pessoa ou grupo, assim como oferecer oportunidades para o espraiamento de ideias e ideologias extremadas.

  • O impacto nos negócios

Um tema subjacente de minhas conversações com os mais experientes executivos de negócios e CEOs globais é que o aceleramento da inovação e a velocidade da desestruturação (disruption), são difíceis de compreender ou antecipar e estes movimentos constituem uma fonte de constante surpresa, mesmo para os mais bem informados e conectados. De fato, passando por todos setores, existe clara evidência de que as tecnologias que respaldam a Quarta Revolução Industrial estão tendo um grande impacto nos negócios.

Do lado da oferta, muitas industrias estão vendo a introdução de novas tecnologias que criam maneiras inteiramente novas de atender necessidades de mercados existentes e que destroem a atual cadeia de valor de industrias inteiras. A desestruturação também aflui de competidores inovadores e ágeis que, graças ao acesso à plataformas para a pesquisa, desenvolvimento, marketing, vendas e distribuição, podem mais rapidamente do que nunca circunscrever empresas tradicionais bem estabelecidas, melhorando a qualidade, a velocidade ou preço, oferecendo melhor relação custo-benefício.

Grandes mudanças do lado da demanda também estão ocorrendo, à medida que maior transparência, engajamento dos consumidores e novos comportamentos de consumo (crescentemente desenvolvido por meio do acesso a redes móveis e informações) tem forçado empresas a adaptar-se a novas maneiras de desenhar, comercializar entregar produtos e serviços.

Uma nova tendência chave é o desenvolvimento de plataformas de tecnologias capacitadoras (Technology-enabled Platforms) que combinam tanto a demanda, como a oferta, para desestruturar estruturas de negócios, como podemos ver na economia do compartilhamento (colaborativa) e da economia “on demand” (sob encomenda). Estas plataformas tecnológicas, fáceis de usar por meio de smartphones, reúnem pessoas, recursos e informações – desta forma criando formas inteiramente novas de consumir bens e serviços no processo. Adicionalmente, baixam as barreiras de entrada para mais empresas e pessoas criarem riqueza, alterando o ambiente pessoal e profissional dos trabalhadores. Estas novas plataformas de negócio estão se multiplicando rapidamente em muitos novos serviços, indo de lavanderias a compras, de pequenas tarefas a estacionamentos, de massagens à viagens.

No conjunto, a Quarta Revolução Industrial produz quatro efeitos principais nos negócios: na expectativa dos consumidores, na melhoria dos produtos, na inovação colaborativa e no formato das organizações. Quer sejam consumidores ou empresas, clientes são cada vez mais o epicentro da economia, o que significa melhorar o modo como os clientes são atendidos. Produtos tangíveis e serviços, além disto, podem agora ser melhorados com funções digitais que aumentam seu valor. Novas tecnologias fazem os bens mais duráveis e resilientes, enquanto informações e análises estão transformando a forma como são mantidos. Um mundo de experiências de consumidores, dados de serviços e desempenho das estruturas, por meio de análises, neste meio tempo, requerem novas formas de colaboração, particularmente considerando a velocidade pela qual a inovação e a desestruturação vem ocorrendo. E a emergência de plataformas globais e outros modelos de negócios, finalmente, significam que talento, cultura e formas organizacionais precisarão ser repensadas.

No geral, a mudança inexorável da simples digitalização (a terceira Revolução Industrial) para a inovação baseada na combinação de tecnologias (a quarta Revolução Industrial) está forçando empresas a reexaminar a maneira como fazem negócios. O resultado final, entretanto, é o mesmo: líderes de negócios e executivos sênior precisam entender seu ambiente em mutação, questionar as certezas de suas equipes operacionais e continuamente, incansavelmente, inovar.

  • O Impacto nos Governos

À medida que os mundos físico, digital e biológico continuarem a convergir, novas tecnologias e plataformas irão crescentemente capacitar os cidadãos a engajarem-se com os governos, fazer ouvir sua voz, coordenar seus esforços e mesmo circunscreverem a supervisão das autoridades públicas. Simultaneamente, os governos ganharão novos meios tecnológicos para ampliar o controle sobre suas populações, baseados na supervisão pervasiva e na habilidade de controlar a infraestrutura digital. Na somatória, todavia, os governos irão sofrer crescente pressão para mudar sua atitude em relação à participação pública e à definição de políticas, à medida que diminui seu papel central como condutor das políticas públicas em razão das novas fontes de descentralização e distribuição de poder tornadas possíveis com as novas tecnologias e com as quais que terão que competir.

Em última análise, a capacidade dos sistemas de governo e das autoridade públicas em adaptar-se irá determinar sua sobrevivência. Se se provarem capazes de abraçar um mundo de mudanças disruptivas, submetendo suas estruturas aos níveis de transparência e eficiência que as capacitem a manter uma margem competitiva, elas permanecerão. Se não forem capazes de evoluir, elas enfrentarão problemas crescentes.

Isto será particularmente verdadeiro na questão da regulação. Os atuais Sistemas de políticas públicas e tomadas de decisão evoluíram durante a Segunda Revolução Industrial, um período durante o qual os tomadores de decisão tinham tempo para estudar as questões específicas e desenvolver o contexto apropriado para as respostas necessárias. Todo o processo foi desenvolvido para ser linear e mecanicista, seguindo uma abordagem de cima para baixo.

Mas esta abordagem não é mais viável. Dada a amplitude dos impactos e a velocidade das mudanças da Quarta Revolução Industrial, a maior parte dos legisladores e burocratas não conseguirão responder aos desafios sem precedentes que terão de enfrentar.

Como, então, eles poderão preservar o interesse da maioria dos consumidores e do público, enquanto continuam a apoiar o desenvolvimento tecnológico e a inovação? Adotando uma governança ágil, assim como o setor privado tem crescentemente adotado, ao dar respostas rápidas para o desenvolvimento de software e, de forma generalizada, para as operações de negócios. Isto significa que os reguladores devem adaptar-se continuamente a ambientes novos e em rápida mutação, reinventando a si próprios de maneira que possam, verdadeiramente, entender o que é que estão regulando. Para fazerem isto, os governos e as agências reguladoras vão precisar colaborar intimamente com as empresas e com a sociedade civil.

A Quarta Revolução Industrial também vai impactar profundamente a natureza da segurança nacional e internacional, afetando tanto a probabilidade como a natureza do conflito. A história das guerras e da segurança internacional é a história das inovações tecnológicas e hoje não será exceção. Conflitos modernos envolvendo nações estão crescentemente se tornando de natureza “híbrida”, combinando técnicas tradicionais dos campos de batalha com elementos previamente associados com atores não nacionais. A distinção entre guerra e paz, combatente e não combatente, e mesmo violência e não violência (pense em “guerra cibernética”), está se tornando cada vez mais difusa.

Assim que este processo se consolidar e nova tecnologias, tais como as armas autônomas e biológicas, se tornarem mais fáceis de usar, indivíduos e pequenos grupos vão crescentemente juntar-se a estados para se tornarem capazes de causar danos em massa. Esta nova vulnerabilidade vai conduzir a novos temores. Mas, ao mesmo tempo, avanços tecnológicos vão criar o potencial para reduzir a escala ou o impacto da violência, por meio de novos modos de proteção, por exemplo, ou maior precisão nos alvos.

  • O Impacto no povo

A Quarta Revolução Industrial, finalmente, irá mudar não só o que nós fazemos mas o que nós somos. Ele irá afetar nossa identidade e todos os aspectos a ela ligados: nosso senso de privacidade, nossa noção de propriedade, nossos padrões de consumo, o tempo que nós devotamos ao trabalho e ao lazer, como desenvolvemos nossas carreiras, cultivamos nossas habilidades, encontramos pessoas e cultivamos relacionamentos, Já está mudando nossa saúde e conduzindo a um autoconhecimento melhor “quantificado” e, mais cedo do que pensamos, pode conduzir a uma elevação humana. A lista não tem fim porque só é limitada por nossa imaginação.

Eu sou um grande entusiasta, e sou rápido na adoção de novas tecnologias, mas, as vezes, eu fico me perguntando se a inexorável integração da tecnologia em nossas vidas pode diminuir algumas de nossas capacidades humanas fundamentais, como a compaixão e a cooperação. Nosso relacionamento com nossos smartphones é um caso a considerar. Conexão constante pode nos privar de uma das coisas mais importantes da vida: o tempo para a pausa, para a reflexão e para conversas sem compromissos.

Um dos grandes desafios colocados pelas novas tecnologias de informação é a privacidade. Nós, instintivamente, entendemos porque é tão essencial, mas o rastreamento e o compartilhamento de informações a nosso respeito é uma parte crucial da nova conectividade. O debate a respeito de questões fundamentais, como em relação ao impacto sobre nossas vidas íntimas e sobre a perda de controle sobre nossos dados pessoais irá crescer de intensidade nos anos à frente. De forma similar, as revoluções que estão tendo lugar na biotecnologia e na “Inteligência Artificial”, e que estão redefinindo o que significa “ser humano” ao deslocar as fronteiras da expectativa de vida, saúde, conhecimento e capacidades, irão nos compelir a redefinir nossa moral e limites éticos.

Nem a tecnologia, nem desestruturação que vem com ela, é uma força exógena sobre a qual os humanos não tenham controle. Todos somos responsáveis por guiarmos sua evolução, nas decisões que tomamos diariamente como cidadãos, consumidores e investidores. Nós devemos, assim, agarrar a oportunidade e o poder que dispomos para dar forma à Quarta Revolução Industrial e dirigi-la no rumo de um futuro que reflita nossos valores e objetivos comuns.

Para fazer isto, contudo, precisamos desenvolver uma visão abrangente e globalmente compartilhada de como a tecnologia está afetando nossas vidas e remodelando nossa economia e os ambientes social, cultural e humano. Nunca houve um tempo mais promissor, nem um tempo com maior perigo potencial. Todavia, os tomadores de decisão contemporâneos estão muito frequentemente presos no pensamento linear, ou demasiadamente absorvidos pelas múltiplas crises que demandam sua atenção, para pensar estrategicamente sobre as forças da inovação, ou da desagregação, que estão moldando nosso futuro.

No final, tudo vai depender das pessoas e de seus valores. Nós precisamos dar forma a um futuro adequado para todos nós, colocando as pessoas primeiro e lhes dando poder. Em uma visão mais pessimista, ou desumanizada, a Quarta Revolução Industrial pode ter, de fato, potencial para “robotizar” a humanidade e, desta forma, nos despojar de nosso coração e de nossa alma. Mas como um complemento do que existe de melhor na natureza humana – criatividade, empatia e engenhosidade – ela pode também elevar a humanidade a uma nova consciência moral coletiva, baseada num senso de destino compartilhado. Cabe a todos nós fazer com que esta opção prevaleça.


Tradução: Celso Skrabe (Ceska)

Artigo de Klaus Schwab – Fundador e Diretor Executivo (Executive Chairman) do Forum Econômico Mundial.

Publicado originalmente na Revista Foreign Affairs de 12 de Dezembro de 201

 

Quem quer emprego?

País rico é país com emprego
País rico é país com emprego

  • Como anda sua empregabilidade?

Empregos estão escassos como era escassa a água do Cantareira antes das chuvas do verão.

A Pnad Contínua mostrou que a população ocupada no Brasil registrou queda de 1,3% no trimestre até fevereiro sobre igual período de 2015, ou 1,172 milhão de pessoas a mais sem trabalho, o maior nível da pesquisa. O número de desempregados no trimestre móvel até fevereiro de 2016 atingiu o recorde de 10,371 milhões de pessoas, aumento de 13,8% sobre o trimestre até novembro. Na comparação com os três meses até fevereiro de 2015, houve salto de 40,1 por cento, ou quase 3 milhões de pessoas a mais procurando trabalho. É uma bomba relógio com tique-taque acelerado: o maior crescimento de desemprego já registrado na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012.

  • Mas, ainda assim, você quer um emprego, não é mesmo?

O primeiro conselho: persevere. O segundo: prepare-se. O terceiro: tome a iniciativa. O quarto: saia do lugar comum. Inove. O quinto: tenha uma atitude otimista e positiva.

Ainda que os empregos andem sumidos, o Brasil tinha 92,3 milhões de pessoas ocupadas no final de 2015. Traduzindo: a economia ainda tem muito emprego e pode ter um esperando por você. Mas, em tempos de recessão furiosa, conseguir um emprego é como uma corrida de obstáculos: você deve preparar-se para enfrentar mais competição e ter mais paciência. Perseverar deve ser, portanto, a primeira regra de quem que garimpar um emprego.

  • Só não deixe de preparar-se…

Não subestime a importância da preparação. Entrevistei milhares de candidatos em minha carreira e asseguro ser possível ver em segundos quem se preparou e quem vem para a entrevista sem um plano e sem noção.

É importante lembrar que o emprego é uma manifestação da atividade econômica. Buscar um emprego é uma atividade de venda do produto “você”. A qualidade de seu desempenho é fundamental para que o seu potencial empregador decida apostar em você. Lembre-se que estamos despencando em uma recessão de profundidade abissal, em um mergulho nunca antes visto neste país, e que ainda não chegou ao fundo do poço. Então seu possível empregador também sofre a angústia de conjeturar sobre o tamanho do buraco e sobre o desfecho da crise, algo que ninguém sabe qual será e nem quando vai chegar.

Depois, mesmo quando o país voltar ao normal, a economia vai ressurgir à meia-luz, bruxuleante: o país não vem investindo e nem está se preparando para uma retomada. Veja o que acontece nos Estados Unidos: depois de ter amargado 18 meses de recessão, entre dezembro de 2007 e junho de 2009, o país votou a crescer, mas mesmo agora, após sete anos, os salários não chegaram ao mesmo patamar de antes. Se isto acontece lá, imagine o que nos espera cá…

De toda forma, vamos ser otimistas: se você souber lidar com os efeitos da crise, além de perseverar, suas chances de empregabilidade crescem de maneira exponencial. Vamos dar uma olhada em algumas coisas que você pode fazer para melhorar suas chances de achar aquele emprego feito para você, ou encontrar algum que tenha escapado do cutelo da crise.

  • Entendendo o Contexto

Sabe aquela brincadeira das cadeiras em que, a cada volta, se tira uma cadeira e alguém fica de fora?

A crise é uma situação assim. Para sobreviver ou encontrar uma cadeira vaga é preciso ser mais ágil do que alguém outro e pensar na frente.

No mundo moderno os empregos existem quando a roda da economia gira para atender as demandas de produtos e serviços da sociedade. Uma economia que anda de marcha a ré é uma economia que reduz a produção e reduz as atividades. Resultado: funciona com menos gente operando máquinas, com menos gente prestando serviços, com menos gente ocupada. Analogamente ao que acontece com a queda da temperatura da atmosfera, que quando cai o ponto de orvalho as nuvens expelem a água que não conseguem mais reter, a economia mais fria expele os empregos ociosos e desemprega.

  • As estratégias para conseguir um emprego

De início, uma distinção a ser feita antes de sair à cata deste espécime raro é que existem duas classes de empregos: os das grandes organizações e os das pequenas empresas.

Minha sugestão é que você escolha antecipadamente qual o tipo de empresa você vai prospectar. A estratégia para cada grupo é diferente e, portanto, exige um preparo diferente. Também o tempo para conseguir um empregos nos dois grupos é diferente: as posições nas grandes empresas costumam exigir um ciclo bem mais longo até a contratação. Assim se o tempo é um fator, o melhor é focar em empresas médias e pequenas.

Os empregos oferecidos pela grandes organizações são os mais fáceis de encontrar, quando os há, claro. Na maioria delas é possível encontrar as vagas publicada no site corporativo. Se você prefere um emprego em uma destas, faça uma lista daquelas que são suas preferidas e relacione as que você acredita oferecerem mais chances. E fique de olho. Estabeleça uma curva ABC para sua monitoração. Dado que as chances são maiores em exportadoras e naquelas que tem produtos que substituam importados, este seria o grupo das empresas “A”, que seriam acompanhadas diariamente. Esta escolha se justifica na medida em que as exportadoras, agora favorecidas pelo dólar mais alto, tendem a ampliar suas exportações. Algo semelhante acontece com as fabricantes de produtos que substituem importados. Estas empresas ficam mais competitivas frente aos importados de custo mais alto, de maneira que ambos os grupos tendem a criar empregos mesmo na atual conjuntura.

Outra providência é estudar bem estas empresas que estão no seu foco. Evite a tentação de espalhar currículos à granel. Currículos genéricos costumam tomar seu tempo e desperdiçar seus esforços com baixo retorno. Em tempos de muito emprego, a estratégia de enviar currículos para todo mundo costuma ser eficaz para conseguir boas entrevistas. Em tempos bicudos, no entanto, é preferível uma estratégia de verticalização de seus esforços. É melhor centrar seus esforços em um grupo pequeno de empresas e estudá-las em maior profundidade para redigir e encaminhar currículos bem centrados no que possa interessar para aquela empresa especificamente. Carnegie, o magnata do aço nos Estados Unidos recomendaria: “a melhor estratégia deixou de ser não por todos os ovos num só cesto; no atual momento, é melhor por todos os ovos num só cesto…e vigiar o cesto!

Assim, recapitulando, depois de identificar a posição que lhe interessa, e para a qual você se sente preparado, o próximo passo é ficar de olho no site corporativo da empresa ou onde o RH da empresa costuma divulgar as oportunidades que surgem. Também vale manter contato com o RH da empresa para saber onde são divulgadas suas vagas. Fique atento, já que, nas grande corporações sempre aparecem oportunidades isoladas. Pessoas que saem, que se aposentam, que mudam de cargo ou posição. Embora o número de vagas possa ser limitado, elas existem. É verdade que, por serem mais visíveis, são mais disputadas do que as das pequenas empresas, mas, felizmente, conseguir a vaga não é loteria, é competência. Portanto, prepare-se.

  • Os empregos nas pequenas empresas

As pequenas e médias empresas são as maiores empregadoras no país. É verdade que um grande número delas está passado por dificuldades e milhares estão fechando as portas. Mais de cem mil lojas fecharam no Brasil ano passado. Mas a vida continua. Novos negócios nascem pelo efeito da “destruição criativa” de Schumpeter. Então, se você está buscando seu primeiro emprego, tem um currículo modesto ou pressa, vale a pena buscar um emprego em uma empresa .

Existentes em muito maior número, os empregos nas pequenas empresas tendem a ser menos atraentes à primeira vista, já que tendem a pagar menos, mas, na hora presente, podem ser uma tábua de salvação. Em compensação, são mais fáceis de obter e menos exigentes em seus requisitos iniciais.

  • Prepare-se para as oportunidades

Sêneca dizia que “sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade”.

No tempo das vacas gordas, como aqueles em que o Brasil viveu até recentemente, haviam empregos em penca. Bastava um nível razoável de preparação para encontrar um lugar na engrenagem da economia. Como havia muita oferta de empregos, as empresas baixavam o nível das exigências.

As empresas empregam pessoas porque dependem delas para realizar sua missão corporativa, produzindo e colocando no mercado seus produtos e serviços.

Em uma empresa existem as atividades fim, que são as diretamente ligadas ao negócio da empresa, e as atividades meio, que são as atividades auxiliares. Em um hospital, por exemplo, uma enfermeira que atende os pacientes exerce uma atividade fim, enquanto o chefe do departamento de pessoal exerce uma atividade meio.

Cada emprego é como uma engrenagem que atua no mecanismo da empresa. Assim, cada emprego tem um “job description”, que vem a ser uma lista das tarefas e deveres, do objetivo da atividade, das responsabilidades e das condições gerais do trabalho. Do ponto de vista da operação da empresa, cada pessoa empregada tem um custo na forma do salário, encargos, benefícios sociais e, ainda, custos indiretos, como o impacto sobre o custo da luz, do consumo de água, do ar condicionado e outros.

Em princípio, a contrapartida destes custos é o quanto cada empregado contribui com sua atividade para se pagar. Mas a equação é muito mais complexa. Uma empresa sempre vai levar em conta, também, o potencial combinado das competências do empregado. Um técnico que saiba escrever um e-mail vale mais do que um que não saiba. Portanto, esqueça o superado conceito da “mais valia” marxista. Na versão original, a “mais valia” seria o valor do trabalho a mais que o operário realizava após se pagar e que formaria o “lucro do patrão”. A coisa já não era tão simples nos tempos de Marx, embora pusesse fazer algum sentido nas velhas linhas de montagem, mas hoje é uma bobagem completa. Basta perguntar qual a “mais valia” de um robô?

De modo que o que importa saber é que, hoje, qualquer empresa contabilmente organizada sabe quais são os empregados mais valiosos, e qual o “valor” da contribuição de cada um, tanto para a formação da receita como em relação a seu potencial. Isto significa que a tarefa de escolher quem deve ficar e quem deve sair, por ocasião de um corte, é uma equação processada pelo computador com base em um perfil pessoal de idade, escolaridade, desempenho e competências, associada a avaliações, ao histórico, etc. Os critérios de cada empresa costumam ser guardados a sete chaves para evitar questionamentos, mas uma empresa de primeira linha não dispensa ou demite de forma linear, salvo em caso de absoluta necessidade. Recrutar gente boa é difícil e treinar custa caro.

É verdade, em uma situação de crise como a que atravessamos, um grande número de empresas entra em um processo de hibernação, como os ursos. Reduz seu metabolismo e sua atividade ao mínimo para sobreviver durante o “inverno”, mas, ainda assim, procura conservar seus talentos da melhor maneira possível para quando a primavera voltar.

  • Mas o que isto tem a ver com a busca de um emprego?

Criar emprego é sempre uma aposta de uma empresa visando gerar valor e obter lucro. Afinal, ao contratar alguém a empresa assume um risco calculado: se compromete com uma despesa na expectativa de obter uma receita maior do que os custos e, na sequencia, obter um lucro. Sem ter uma possibilidade concreta de fazer girar esta ciclo completo, ninguém contrata.

Quando a empresa vem obtendo resultados positivos e tem um fluxo de negócios estável e constante tende a ser menos exigente. Mas em épocas de crise, as empresas se dispõe a arriscar menos. Assim, a precaução que as empresas tem em relação ao perfil dos empregados que dispensam aparecem em dobro como cuidado nas eventuais contratações em tempos conturbados. O que não quer dizer que cessem de contratar: cortar empregos produtivos é uma coisa. Abrir mão do futuro da empresa é outra.

Se você deseja encontrar uma vaga em período de crise, deve posicionar-se como alguém que pode contribuir para fazer o futuro de uma empresa, e não apenas para produzir em períodos normais.

As empresas bem posicionadas e organizadas tendem a reduzir suas atividades produtivas para compatibilizar suas operações com a demanda, mas não abandonam seus mercados. As melhores vêm as crises como oportunidades. Enquanto os concorrentes se retraem, as mais inteligentes se lançam para ocupar espaços. Agora mesmo vemos o exemplo da Ultrafarma, que não só lançou sua nova linha de complementos e vitaminas como está anunciando maciçamente, com um custo do espaço publicitário negociado a valores irrisórios dado o momento da economia.

Buscar um emprego em época de crise significa que a estratégia deve ser abordada como uma oportunidade de contribuir com uma empresa e fazer bem feita a sua parte. Independentemente de sua posição, você deve ser um membro da equipe e ajudar a empresa a ser melhor e a encontrar novos caminhos. Ser mais do mesmo não ajuda na medida em que “o mesmo” já deixou de ser o mesmo…

  • Dez coisas que você deve fazer para melhorar sua empregabilidade:

1 – Capriche no Currículo

Seu currículo é a peça mais importante para começar a busca de um emprego. Por isso deve receber a máxima atenção. Deve ser impecável, tanto em conteúdo como em sua apresentação. Muitos recrutadores simplesmente aceitam ou eliminam currículos baseados em sua apresentação.

Outra coisa, prepare seu currículo sob medida para o cargo e a empresa que você tem em vista.

Se você tem um currículo apenas passável, procure enriquecer seu currículo adquirindo habilidades que podem fazê-lo diferente e especial. Independentemente de seu nível de escolaridade e experiência, a competição pelas vagas existentes faz qualquer oportunidade anunciada ser um imã que atrai centenas e até milhares de currículos. Portanto a seleção muitas vezes se dá em volta de detalhes. No curto prazo é difícil agregar cursos de graduação ou pós graduação, mas sempre é possível ganhar conhecimento de línguas, usar planilhas ou dominar as mídias sociais. E tudo isto pode ser feito pela internet a custo zero. Mas atenção: escolha apenas uma ou duas destas disciplinas e procure aprofundar-se. Ficar na superficialidade de muitos temas acaba não ajudando muito.

2 – Prepare-se para a entrevista.

Redija uma apresentação pessoal objetiva, com um histórico de sua vida, sua escolaridade, suas conquistas e realizações. Decore e repita a lista até que ela se impregne em seu inconsciente. Este relato poderá ser sua tábua de salvação em entrevistas mais complexas.

3 – Simule a entrevista e treine seu papel

Treine entrevistas fazendo uma simulação ou teatro com uma pessoa de seu relacionamento. A simulação ajuda sua mente a acostumar-se com o “papel” que você vai desempenhar frente ao seu entrevistador. A propósito, seu entrevistador também estará desempenhando um “papel”.

4 – Tenha as respostas na ponta da língua

Estude respostas para as perguntas mais prováveis. Por exemplo:

  1. Descreva quem é você
  2. Porque devemos empregar você?
  3. Quais são seus pontos fortes?
  4. Quais são suas fraquezas?
  5. Você é responsável?
  6. Porque você quer trabalhar para nossa empresa?
  7. Porque você saiu de seu ultimo emprego?
  8. Porque existe este intervalo entre a saída do emprego “x” e a entrada no emprego “y”?
  9. Você concorda em viajar?
  10. Você teria disposição para mudar de cidade?
  11. Fale sobre sua formação escolar
  12. Como você soube desta vaga?
  13. O que o motiva?
  14. O que você espera para o futuro?
  15. O que você espera conseguir nos primeiros 30/60/90 dias no emprego?
  16. Você aceita trabalhar em fins de semana e feriados?
  17. Você é um líder ou seguidor?
  18. Qual o último livro que você leu?
  19. Quais são seus hobbies?
  20. Qual seu site favorito?

5 – O Networking não é tudo, mas é 100%

Organize o seu “networking”. Liste seus familiares, amigos e pessoas de seu relacionamento que possam saber de oportunidades. Faça um contato via mídia social, e-mail ou telefone falando de sua busca por uma posição.

6 – As mídias sociais são sua janela para o mundo

Crie sua página em mídias sociais. Use o LinkedIn, que é uma ferramenta poderosa para gerar bons contatos. Mas seja criterioso sobre o conteúdo. Escolha uma foto que seja atraente. É bem provável que seu potencial empregador dê uma passada por elas. E lembre-se que tudo o que você faz online deixa rastro.

7 – Circule

Frequente eventos, especialmente feiras, mas também reuniões sociais e outras em que você possa encontrar pessoas. Não esqueça de levar seus cartões de visitas. Faça cartões com seu nome em tipos de bom tamanho e com o telefone bem visível, de modo que possam ser lidos sem óculos. Se eles puderem indicar seus interesses ou afiliações, melhor.

8 – Dê uma chance para a sorte: cadastre-se nas agências de emprego

Faça seu cadastro em agências de emprego. Cadastre-se nos sites e em bancos de empregos. Se você busca posições de gerência ou diretoria, contate Headhunters. Selecione bem, mas não vá a mais de quatro ou cinco, para evitar que sua ficha seja enviada por mais de um deles para cada empregador.

9 – Faça seu dever de casa

Sempre que tiver uma entrevista agendada procure saber tudo sobre a empresa e seus concorrentes. (Se a entrevista for marcada por uma agência ou headhunter e este não quiser dizer qual a empresa, tente saber ao menos qual seu campo de atividades.)

10 – Cause boa impressão

Você já deve ter ouvido dizer que não dá para recriar uma primeira boa impressão. Compareça para a entrevista na hora combinada, ou melhor, cinco minutos antes. Vá de banho tomado. Se for homem, vá com a barba feita ou aparada. Vista-se de fora adequada. Para posições de gerência ou direção, vá com terno e gravata. Para mulheres, o traje deve ser discreto, maquiagem leve e cabelos presos. Chegue ao local ao menos meia hora antes, para se acostumar com o entorno e não correr o risco de chegar atrasado, esbaforido ou suado, porém aguarde para se apresentar no máximo dez minutos antes do horário. Se precisar esperar, tenha paciência e encare com bom humor. Muitas vezes a espera já faz parte do teste…

Boa Sorte.

Ceska – O digitaleiro


Tabela de empregos futuros nos Estados Unidos

Doctors in a research station with digital screens and keyboard
Os bons empregos do futuro serão digitais (imagem dollarphoto)

Tabela de empregos atuais (2014) e projetados para até 2024 nos Estados Unidos

(Bureau of Labor Statistics – United States Department of Labor)

Importante – A versão para o português é de autoria do blogueiro. Os títulos são tão aproximados quanto possível. Os interessados em consultar as tabelas originais podem acessar através do link http://www.bls.gov/emp/ep_table_102.htm

Tabela 1.2 Empregos por tipo de atividade, números de 2014 projetados para 2024
(Números em milhares – acrescer três zeros)
2014 Matriz nacional de empregos com título e código Empregos Variação no período Vagas abertas pelo crescimento e reposição entre 2014-24
Número de empregos % do total
2014 2024 2014 2024 Número %
Total dos empregos 00-0000 150.539,9 160.328,8 100,0 100,0 9.788,9 6,5 46.506,9
Cargos de Direção e gerência 11-0000 9.157,5 9.662,9 6,1 6,0 505,4 5,5 2.586,8
Altos dirigentes 11-1000 2.525,9 2.672,5 1,7 1,7 146,6 5,8 760,0
Altos executivos 11-1011 343,4 339,4 0,2 0,2 -4,1 -1,2 58,4
Gerentes e gestores operacionais 11-1021 2.124,1 2.275,2 1,4 1,4 151,1 7,1 688,8
Legisladores (senadores, deputados, vereadores) 11-1031 58,3 57,9 0,0 0,0 -0,4 -0,7 12,9
Propaganda, marketing, promoção, relações públicas e gerentes de venda 11-2000 667,3 710,7 0,4 0,4 43,4 6,5 210,7
Gerentes de propaganda, merchandising e de promoção 11-2011 31,0 32,4 0,0 0,0 1,5 4,7 11,4
Gerentes de marketing e vendas 11-2020 570,6 607,8 0,4 0,4 37,3 6,5 172,2
Gerentes de marketing 11-2021 194,3 212,5 0,1 0,1 18,2 9,4 64,2
Gerentes de vendas 11-2022 376,3 395,3 0,2 0,2 19,0 5,1 108,0
Gerentes de relações públicas e gerentes de captação de doações 11-2031 65,8 70,5 0,0 0,0 4,7 7,1 27,1
Gerentes especializados e de operações especiais 11-3000 1.721,9 1.847,7 1,1 1,2 125,9 7,3 499,9
Gerentes de serviços administrativos 11-3011 287,3 310,8 0,2 0,2 23,5 8,2 77,2
Gerentes de computação e de sistemas de informação (TI) 11-3021 348,5 402,2 0,2 0,3 53,7 15,4 94,8
Gerentes financeiros 11-3031 555,9 593,5 0,4 0,4 37,7 6,8 169,3
Gerentes de produção 11-3051 173,4 167,0 0,1 0,1 -6,3 -3,7 49,1
Gerentes de compras 11-3061 73,0 73,7 0,0 0,0 0,7 1,0 17,9
Gerentes de logística, transportes, distribuição e armazenagem 11-3071 111,6 114,1 0,1 0,1 2,5 2,2 27,1
Gerentes de benefícios, compensações e gratificações 11-3111 16,9 18,0 0,0 0,0 1,1 6,5 6,0
Gerentes de recursos humanos 11-3121 122,5 133,3 0,1 0,1 10,8 8,8 46,6
Gerentes de treinamento e desenvolvimento 11-3131 32,9 35,2 0,0 0,0 2,3 7,0 11,9
Outros cargos gerenciais 11-9000 4.242,5 4.431,9 2,8 2,8 189,5 4,5 1.116,2
Gerentes agrícolas, de agronegócio e administradores de fazendas 11-9013 929,8 911,7 0,6 0,6 -18,1 -1,9 158,4
Gerentes de construção 11-9021 373,2 391,1 0,2 0,2 17,8 4,8 70,1
Gestores em educação 11-9030 516,9 551,8 0,3 0,3 34,9 6,8 185,2
Gestores de creches, pré-escola e centros infantis 11-9031 64,0 68,2 0,0 0,0 4,2 6,6 22,9
Gestores escolares 11-9032 240,0 254,0 0,2 0,2 14,0 5,8 83,8
Gestores educacionais 11-9033 175,1 190,3 0,1 0,1 15,2 8,7 66,1
Gestores em areas ligadas à formação 11-9039 37,8 39,3 0,0 0,0 1,5 4,0 12,5
Gerentes em arquitetura e engenharia 11-9041 182,1 185,8 0,1 0,1 3,7 2,0 59,5
Gerentes de serviços de alimentação 11-9051 305,0 320,7 0,2 0,2 15,7 5,1 77,1
Gerentes de serviços funerários 11-9061 29,3 30,3 0,0 0,0 1,0 3,3 7,4
Gerentes de cassinos 11-9071 3,8 3,8 0,0 0,0 0,0 -0,6 0,8
Gerentes de hotelaria 11-9081 48,4 52,1 0,0 0,0 3,7 7,6 13,0
Gerentes de serviços médicos e de saúde 11-9111 333,0 389,3 0,2 0,2 56,3 16,9 140,5
Gerentes científicos e de pesquisa 11-9121 55,1 56,9 0,0 0,0 1,8 3,3 13,3
Gerentes de correios 11-9131 17,3 12,8 0,0 0,0 -4,6 -26,2 3,8
Gerentes de imobiliárias e administração predial 11-9141 313,8 339,1 0,2 0,2 25,3 8,1 79,9
Gerentes de serviços sociais e comunitários 11-9151 138,5 151,7 0,1 0,1 13,2 9,5 49,8
Gerentes de Operações de Emergência 11-9161 10,5 11,2 0,0 0,0 0,7 6,2 1,9
Outras funções gerenciais 11-9199 985,6 1.023,6 0,7 0,6 38,0 3,9 255,4
Cargos nas áreas financeiras e de negócios 13-0000 7.565,3 8.197,8 5,0 5,1 632,4 8,4 2.191,7
Especialista em compras e agenciamentos 13-1000 4.708,8 5.054,2 3,1 3,2 345,5 7,3 1.204,5
Agentes de artistas, atores e atletas 13-1011 19,7 20,2 0,0 0,0 0,5 2,5 6,8
Compradores, corretores e encarregados de compras 13-1020 443,2 450,3 0,3 0,3 7,2 1,6 135,1
Compradores e corretores de produtos agrícolas 13-1021 12,9 13,5 0,0 0,0 0,6 4,6 3,3
Compradores de atacado e varejo (exceto produtos agrícolas) 13-1022 129,5 137,5 0,1 0,1 8,1 6,2 49,1
Outros compradores 13-1023 300,8 299,3 0,2 0,2 -1,5 -0,5 82,7
Peritos avaliadores, inspetores de riscos e de seguros 13-1030 315,3 324,9 0,2 0,2 9,6 3,1 87,9
Peritos avaliadores 13-1031 299,7 309,5 0,2 0,2 9,8 3,3 84,0
Avaliadores e peritos de seguros e sinistros 13-1032 15,5 15,4 0,0 0,0 -0,2 -1,2 3,8
Peritagem e laudos periciais 13-1041 260,3 269,0 0,2 0,2 8,7 3,3 45,3
Estimadores de custos e formação de preços 13-1051 213,5 232,3 0,1 0,1 18,7 8,8 79,5
Profissionais de Recursos Humanos 13-1070 564,1 579,6 0,4 0,4 15,6 2,8 159,3
Especialistas em recursos humanos 13-1071 482,0 503,9 0,3 0,3 22,0 4,6 139,3
Recrutador de mão de obra 13-1074 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 -8,9 0,0
Especialista em relações trabalhistas 13-1075 82,1 75,6 0,1 0,0 -6,4 -7,8 20,0
Profissionais de logística 13-1081 130,4 132,9 0,1 0,1 2,5 1,9 20,6
Analistas de gestão 13-1111 758,0 861,4 0,5 0,5 103,4 13,6 208,5
Organizadores de eventos corporativos, convenções, etc. 13-1121 100,0 109,9 0,1 0,1 9,9 9,9 21,8
Captadores de patrocínios, doações e recursos 13-1131 73,4 80,3 0,0 0,1 6,9 9,3 17,1
Analistas de cargos e salários 13-1141 84,7 88,1 0,1 0,1 3,4 4,0 24,0
Especialistas em treinamento e desenvolvimento 13-1151 252,6 271,5 0,2 0,2 18,9 7,5 80,4
Analistas de marketing e especialistas em pesquisas de mercado 13-1161 495,5 587,8 0,3 0,4 92,3 18,6 151,4
Outros especialistas em análises de mercado e consumo 13-1199 998,0 1.046,0 0,7 0,7 48,0 4,8 166,9
Especialistas Financeiros 13-2000 2.856,6 3.143,5 1,9 2,0 287,0 10,0 987,2
Contadores e auditores 13-2011 1.332,7 1.475,1 0,9 0,9 142,4 10,7 498,0
Avaliadores e consultores imobiliários 13-2021 85,8 92,5 0,1 0,1 6,8 7,9 20,5
Analistas de orçamento (budget) 13-2031 60,8 62,3 0,0 0,0 1,5 2,5 16,7
Analistas de crédito 13-2041 69,4 73,6 0,0 0,0 4,2 6,1 34,3
Analistas e assessores financeiros 13-2050 630,4 724,8 0,4 0,5 94,5 15,0 245,4
Analistas financeiros 13-2051 277,6 310,0 0,2 0,2 32,3 11,7 89,4
Consultores de investimento 13-2052 249,4 323,2 0,2 0,2 73,9 29,6 136,4
Corretores de seguros 13-2053 103,4 91,6 0,1 0,1 -11,7 -11,4 19,5
Auditores Financeiros 13-2061 38,2 42,0 0,0 0,0 3,7 9,7 13,1
Consultores e analistas de Credito 13-2070 335,8 365,3 0,2 0,2 29,6 8,8 85,4
Analistas de crédito 13-2071 32,6 37,6 0,0 0,0 5,0 15,5 10,5
Gerentes de conta 13-2072 303,2 327,7 0,2 0,2 24,5 8,1 75,0
Consultores e revisores de impostos e taxas 13-2080 158,4 155,6 0,1 0,1 -2,8 -1,7 51,9
Revisores e especialistas de impostos e taxas 13-2081 67,9 63,7 0,0 0,0 -4,2 -6,2 27,8
Especiaistas e despachantes de dcumentação tributária 13-2082 90,4 91,8 0,1 0,1 1,4 1,6 24,1
Outros especialistas financeiros 13-2099 145,2 152,3 0,1 0,1 7,1 4,9 21,9
Funções em matemática e Computação 15-0000 4.068,3 4.599,7 2,7 2,9 531,4 13,1 1.156,8
Cargos em computação 15-1100 3.916,1 4.404,6 2,6 2,7 488,5 12,5 1.083,8
Pesquisadores em computação e informação 15-1111 25,6 28,3 0,0 0,0 2,7 10,7 6,0
Analistas em computação e informação 15-1120 650,7 784,1 0,4 0,5 133,4 20,5 217,1
Analistas de sistemas 15-1121 567,8 686,3 0,4 0,4 118,6 20,9 191,6
Analistas de segurança de informação 15-1122 82,9 97,7 0,1 0,1 14,8 17,9 25,5
Desenvolvedores de software e programas 15-1130 1.591,1 1.790,8 1,1 1,1 199,7 12,5 485,4
Programadores de computador 15-1131 328,6 302,2 0,2 0,2 -26,5 -8,0 81,0
Desenvolvedores de Software e aplicações 15-1132 718,4 853,7 0,5 0,5 135,3 18,8 238,0
Desenvolvedores de sistemas 15-1133 395,6 447,0 0,3 0,3 51,3 13,0 107,9
Desenvolvedores de websites (webmasters) 15-1134 148,5 188,0 0,1 0,1 39,5 26,6 58,6
Administradores de banco de dados e sistemas 15-1140 648,8 705,0 0,4 0,4 56,2 8,7 150,1
Administrador de banco de dados 15-1141 120,0 133,4 0,1 0,1 13,4 11,1 39,2
Engenheiro de sistemas 15-1142 382,6 412,8 0,3 0,3 30,2 7,9 79,4
Chefe de programação de sistemas 15-1143 146,2 158,9 0,1 0,1 12,7 8,7 31,5
Especialistas em suporte a computadores 15-1150 766,9 855,7 0,5 0,5 88,8 11,6 187,4
Gerente de suporte técnico 15-1151 585,9 661,0 0,4 0,4 75,1 12,8 150,5
Chefe de suporte técnico 15-1152 181,0 194,6 0,1 0,1 13,6 7,5 36,9
Outras ocupações da área de computação 15-1199 233,0 240,8 0,2 0,2 7,7 3,3 37,7
Ocupações da área da matemática 15-2000 152,2 195,1 0,1 0,1 42,9 28,2 73,0
Atuários 15-2011 24,6 29,0 0,0 0,0 4,4 18,1 11,7
Matemáticos 15-2021 3,5 4,2 0,0 0,0 0,7 21,4 1,3
Analistas de pesquisa 15-2031 91,3 118,9 0,1 0,1 27,6 30,2 43,9
Estatísticos 15-2041 30,0 40,1 0,0 0,0 10,1 33,8 15,4
Outras ocupações no campo da matemática 15-2090 3,0 2,9 0,0 0,0 -0,1 -1,8 0,6
Técnicos em matemática 15-2091 1,2 1,1 0,0 0,0 -0,2 -12,6 0,2
Especialistas em aplicações de matemática 15-2099 1,8 1,9 0,0 0,0 0,1 5,7 0,4
Arquitetos e Engenheiros 17-0000 2.532,7 2.599,9 1,7 1,6 67,2 2,7 710,9
Arquitetos, agrimensores e cartógrafos 17-1000 191,7 203,5 0,1 0,1 11,8 6,1 52,5
Arquitetos, exceto navais 17-1010 135,1 144,2 0,1 0,1 9,0 6,7 31,3
Arquitetos, exceto paisagistas e navais 17-1011 112,6 120,4 0,1 0,1 7,8 6,9 26,3
Arquitetos paisagistas 17-1012 22,5 23,7 0,0 0,0 1,2 5,5 4,9
Agrimensores, cartógrafos e fotogrametristas 17-1020 56,6 59,3 0,0 0,0 2,7 4,8 21,2
Cartógrafos e fotogrametristas 17-1021 12,3 15,9 0,0 0,0 3,6 29,3 7,4
Agrimensores 17-1022 44,3 43,4 0,0 0,0 -0,9 -2,0 13,7
Engenheiros 17-2000 1.636,2 1.701,2 1,1 1,1 65,0 4,0 510,9
Engenheiros espaciais 17-2011 72,5 70,8 0,0 0,0 -1,6 -2,3 20,7
Agrônomos 17-2021 2,9 3,0 0,0 0,0 0,1 4,4 0,7
Engenheiros biomédicos 17-2031 22,1 27,2 0,0 0,0 5,1 23,1 10,9
Engenheiros químicos 17-2041 34,3 34,9 0,0 0,0 0,6 1,8 10,0
Engenheiros civis 17-2051 281,4 305,0 0,2 0,2 23,6 8,4 106,7
Engenheiroa de computação 17-2061 77,7 80,1 0,1 0,0 2,4 3,1 18,4
Engenheiros elétricos e eletrônicos 17-2070 315,9 315,7 0,2 0,2 -0,1 0,0 71,4
Engenheiros elétricos 17-2071 178,4 180,2 0,1 0,1 1,8 1,0 41,1
Engenheiros eletrônicos, exceto engenheiros de computação 17-2072 137,4 135,5 0,1 0,1 -1,9 -1,4 30,3
Engenheiros ambientais 17-2081 55,1 62,0 0,0 0,0 6,8 12,4 22,4
Engenheiros industriais, inclusive engenheiros de segurança do trabalho 17-2110 266,3 270,0 0,2 0,2 3,7 1,4 81,8
Engenheiro de segurança do trabalho 17-2111 25,2 26,8 0,0 0,0 1,6 6,2 9,0
Engenheiros industriais 17-2112 241,1 243,2 0,2 0,2 2,1 0,9 72,8
Engenheiros navais 17-2121 8,3 9,0 0,0 0,0 0,7 8,9 2,9
Engenheiros de materiais 17-2131 25,3 25,6 0,0 0,0 0,3 1,3 9,2
Engenheiros mecânicos 17-2141 277,5 292,1 0,2 0,2 14,6 5,3 102,5
Geólogos e engenheiros de minas 17-2151 8,3 8,8 0,0 0,0 0,5 6,4 2,7
Engenheiros nucleares 17-2161 16,8 16,2 0,0 0,0 -0,7 -4,0 4,4
Engenheiros de Petróleo 17-2171 35,1 38,5 0,0 0,0 3,4 9,8 13,0
Outros engenheiros 17-2199 136,9 142,3 0,1 0,1 5,5 4,0 33,0
Projetistas, desenhistas, técnicos de engenharia e de processos 17-3000 704,7 695,1 0,5 0,4 -9,6 -1,4 147,5
Desenhistas 17-3010 204,4 198,3 0,1 0,1 -6,2 -3,0 25,8
Desenhistas em arquitetura civil 17-3011 94,0 91,2 0,1 0,1 -2,8 -3,0 11,1
Desenhistas em eletricidade e eletrônica 17-3012 30,1 31,7 0,0 0,0 1,6 5,4 5,2
Desenhistas mecânicos 17-3013 65,7 61,2 0,0 0,0 -4,5 -6,8 7,8
Outros desenhistas 17-3019 14,7 14,2 0,0 0,0 -0,5 -3,4 1,7
Técnicos em engenharia, exceto desenhistas 17-3020 443,0 443,9 0,3 0,3 0,9 0,2 115,2
Técnicos em engenharia e operação espacial 17-3021 11,4 11,8 0,0 0,0 0,4 3,6 3,2
Técnicos em engenharia civil 17-3022 74,0 77,6 0,0 0,0 3,5 4,8 21,6
Técnicos em engenharia elétrica e eletrônica 17-3023 139,4 136,6 0,1 0,1 -2,8 -2,0 34,1
Técnicos em eletromecânica 17-3024 14,7 14,8 0,0 0,0 0,1 0,7 3,7
Técnicos em engenharia ambiental 17-3025 18,6 20,4 0,0 0,0 1,9 10,0 6,4
Técnicos em engenharia Industrial 17-3026 66,5 63,5 0,0 0,0 -3,0 -4,5 16,3
Técnicos em engenharia mecânica 17-3027 48,4 49,3 0,0 0,0 0,9 2,0 12,8
Outros técnicos do campo da engenharia 17-3029 70,1 69,9 0,0 0,0 -0,2 -0,2 17,1
Agrimensores e técnicos de mapeamento 17-3031 57,3 52,9 0,0 0,0 -4,3 -7,6 6,5
Biologia 19-0000 1.310,4 1.408,0 0,9 0,9 97,6 7,4 472,6
Biólogos 19-1000 310,9 330,0 0,2 0,2 19,1 6,1 116,6
Cientistas de agricultura e alimentação 19-1010 36,1 38,0 0,0 0,0 1,9 5,4 14,5
Cientistas em biologia animal 19-1011 2,9 3,2 0,0 0,0 0,2 7,3 1,2
Cientistas em alimentação 19-1012 15,4 16,0 0,0 0,0 0,5 3,5 5,9
Cientistas em agronomia, solo e alimentação 19-1013 17,7 18,9 0,0 0,0 1,2 6,7 7,3
Cientistas em biologia 19-1020 114,1 118,4 0,1 0,1 4,3 3,7 35,0
Biquímicos e biofísicos 19-1021 34,1 36,9 0,0 0,0 2,8 8,2 11,9
Microbiologistas 19-1022 22,4 23,2 0,0 0,0 0,8 3,5 6,8
Zoologistas e biologistas da vida selvagem 19-1023 21,3 22,2 0,0 0,0 0,8 4,0 6,6
Outros cientistas da área da biologia 19-1029 36,4 36,2 0,0 0,0 -0,2 -0,4 9,7
Cientistas e silvicultores 19-1030 36,5 39,3 0,0 0,0 2,7 7,5 18,7
Cientistas de conservação ambiental 19-1031 21,1 22,5 0,0 0,0 1,4 6,9 10,6
Silvicultores 19-1032 15,5 16,8 0,0 0,0 1,3 8,3 8,0
Cientistas médicos 19-1040 113,6 123,0 0,1 0,1 9,3 8,2 44,5
Epidemiologistas 19-1041 5,8 6,1 0,0 0,0 0,4 6,3 2,2
Cientistas médicos, exceto epidemiologistas 19-1042 107,9 116,8 0,1 0,1 9,0 8,3 42,4
Outros cientistas da area da vida e de biologia 19-1099 10,6 11,3 0,0 0,0 0,8 7,2 4,0
Cientistas da área da física 19-2000 296,8 316,6 0,2 0,2 19,9 6,7 92,7
Físicos e astrônomos 19-2010 20,0 21,4 0,0 0,0 1,5 7,4 5,3
Astrônomos 19-2011 1,9 1,9 0,0 0,0 0,1 2,8 0,4
Físicos 19-2012 18,1 19,5 0,0 0,0 1,4 7,9 4,9
Cientistas da atmosfera e do espaço 19-2021 11,8 12,9 0,0 0,0 1,1 9,2 3,3
Cientistas químicos e de materiais 19-2030 98,4 101,0 0,1 0,1 2,6 2,6 24,2
Químicos 19-2031 91,1 93,5 0,1 0,1 2,4 2,6 22,4
Cientistas de materiais 19-2032 7,3 7,5 0,0 0,0 0,2 2,7 1,8
Cientistas ambientais e geocientistas 19-2040 138,0 152,5 0,1 0,1 14,5 10,5 56,9
Cientistas e especialistas ambientais, inclusive da saúde do meio ambiente 19-2041 94,6 104,8 0,1 0,1 10,2 10,7 39,3
Geocientistas, exceto hidrologistas e geógrafos 19-2042 36,4 40,2 0,0 0,0 3,8 10,5 15,0
Hidrologistas 19-2043 7,0 7,5 0,0 0,0 0,5 6,9 2,6
Outro cientistas da área da física 19-2099 28,5 28,8 0,0 0,0 0,3 1,0 3,0
Cientistas sociais e correlatos 19-3000 307,1 344,7 0,2 0,2 37,5 12,2 97,2
Economistas 19-3011 21,5 22,7 0,0 0,0 1,2 5,7 7,0
Pesquisadores de mercado 19-3022 16,7 18,7 0,0 0,0 1,9 11,6 3,9
Psicólogos 19-3030 173,9 206,4 0,1 0,1 32,5 18,7 69,8
Psicólogos clínicos, de aconselhamento e escolares 19-3031 155,3 185,9 0,1 0,1 30,5 19,6 63,8
Psicólogos organizadores industriais 19-3032 2,0 2,3 0,0 0,0 0,4 19,1 0,8
Demais psicólogos 19-3039 16,6 18,3 0,0 0,0 1,6 9,8 5,2
Sociólogos 19-3041 2,6 2,5 0,0 0,0 0,0 -0,7 0,3
Planejadores urbanos 19-3051 38,0 40,4 0,0 0,0 2,4 6,3 9,4
Diversos cientistas sociais e correlatos 19-3090 54,4 53,9 0,0 0,0 -0,5 -1,0 6,8
Antropólogos e arqueólogos 19-3091 7,7 8,0 0,0 0,0 0,3 3,8 1,2
Geógrafos 19-3092 1,4 1,4 0,0 0,0 0,0 -1,6 0,2
Historiadores 19-3093 3,5 3,5 0,0 0,0 0,1 1,7 0,5
Cientistas políticos 19-3094 6,2 6,0 0,0 0,0 -0,1 -2,3 0,7
Demais cientistas sociais 19-3099 35,6 34,9 0,0 0,0 -0,7 -2,0 4,2
Técnicos em biologia, física e ciências sociais 19-4000 395,6 416,7 0,3 0,3 21,1 5,3 166,1
Técnicos em ciências de agricultura e alimentação 19-4011 33,0 34,7 0,0 0,0 1,6 4,9 12,4
Técnicos em biologia 19-4021 79,3 83,5 0,1 0,1 4,1 5,2 26,3
Técnicos em química 19-4031 66,5 67,7 0,0 0,0 1,2 1,9 21,1
Técnicos em geologia e petróleo 19-4041 16,5 18,5 0,0 0,0 1,9 11,8 8,0
Técnicos nucleares 19-4051 6,8 6,4 0,0 0,0 -0,3 -5,1 2,8
Assistentes de pesquisas sociais 19-4061 32,0 33,8 0,0 0,0 1,8 5,6 15,2
Diversas especialidades em biologia, físiologia e ciências 19-4090 161,4 172,2 0,1 0,1 10,7 6,6 80,2
Técnicos em ecologia e proteção à saúde 19-4091 36,2 39,6 0,0 0,0 3,4 9,5 18,6
Técnicos forenses 19-4092 14,4 18,2 0,0 0,0 3,8 26,6 9,9
Técnicos florestais e de conservação ambiental 19-4093 32,6 30,8 0,0 0,0 -1,9 -5,7 13,7
Outros técnicos das áreas de biologia, fisiologia e ciências 19-4099 78,2 83,5 0,1 0,1 5,3 6,8 38,1
Assistentes sociais e serviços comunitários 21-0000 2.465,7 2.723,4 1,6 1,7 257,7 10,5 792,6
Conselheiros, assistentes sociais apoio social 21-1000 2.033,7 2.269,4 1,4 1,4 235,7 11,6 672,6
Conselheiros 21-1010 687,6 777,0 0,5 0,5 89,3 13,0 233,2
Conselheiros de prevenção ao uso de drogas e desvios de comportamento 21-1011 94,9 116,2 0,1 0,1 21,2 22,3 41,1
Conselheiros escolares e vocacionais 21-1012 273,4 295,9 0,2 0,2 22,5 8,2 79,7
Conselheiros matrimoniais 21-1013 33,7 38,7 0,0 0,0 5,0 14,8 12,1
Conselheiros de saúde mental 21-1014 134,5 160,9 0,1 0,1 26,4 19,6 54,5
Conselheiros de reabilitação 21-1015 120,1 130,9 0,1 0,1 10,8 9,0 36,0
Outros conselheiros 21-1019 31,0 34,4 0,0 0,0 3,4 11,0 9,9
Profissionais de atividades sociais 21-1020 649,3 724,1 0,4 0,5 74,8 11,5 231,2
Atividades sociais com crianças, famílias e escolas 21-1021 305,2 324,2 0,2 0,2 19,0 6,2 92,5
Atividades sociais ligadas à saúde 21-1022 160,1 191,0 0,1 0,1 30,9 19,3 69,5
Atividades sociais ligadas à saúde mental e uso de drogas 21-1023 117,8 140,0 0,1 0,1 22,3 18,9 50,7
Outros trabalhadores sociais 21-1029 66,4 68,9 0,0 0,0 2,5 3,8 18,5
Outras atividades ligadas à comunidade e serviços sociais 21-1090 696,8 768,3 0,5 0,5 71,6 10,3 208,2
Educadores em saúde 21-1091 61,4 68,9 0,0 0,0 7,5 12,2 19,5
Especialistas em reinserção de egressos do sistema penitenciário 21-1092 91,7 95,0 0,1 0,1 3,3 3,6 21,3
Assistentes em serviços sociais e humanos 21-1093 386,6 430,8 0,3 0,3 44,2 11,4 120,0
Assistentes de saúde da comunidade 21-1094 54,3 62,4 0,0 0,0 8,1 14,9 18,8
Outros especialsitas em serviços sociais 21-1099 102,7 111,1 0,1 0,1 8,4 8,2 28,6
Clérigos e Religiosos 21-2000 432,0 454,0 0,3 0,3 22,0 5,1 120,0
Clérigos 21-2011 244,2 258,0 0,2 0,2 13,8 5,6 66,3
Dirigentes de atividades e de educação religiosa 21-2021 131,9 137,5 0,1 0,1 5,7 4,3 41,2
Religiosos 21-2099 55,9 58,5 0,0 0,0 2,6 4,7 12,5
Atividades da área do direito 23-0000 1.268,2 1.332,8 0,8 0,8 64,6 5,1 283,8
Advogados e juízes 23-1000 844,2 887,7 0,6 0,6 43,5 5,1 169,1
Servidores da área do direito 23-1010 791,1 834,1 0,5 0,5 43,1 5,4 160,4
Advogados 23-1011 778,7 822,5 0,5 0,5 43,8 5,6 157,7
Servidores de justiça 23-1012 12,4 11,6 0,0 0,0 -0,8 -6,3 2,7
Juízes, magistrados e outros profissionais do judiciário 23-1020 53,2 53,6 0,0 0,0 0,4 0,7 8,7
Juízes administrativos, adjudicadores e conselheiros 23-1021 15,0 14,5 0,0 0,0 -0,5 -3,6 2,2
Árbitros, mediadores e conciliadores 23-1022 8,4 9,2 0,0 0,0 0,8 9,2 2,0
Juízes e magistrados 23-1023 29,7 29,9 0,0 0,0 0,2 0,6 4,5
Especialistas da área legal 23-2000 424,0 445,1 0,3 0,3 21,1 5,0 114,7
Assistentes paralegais e legais 23-2011 279,5 300,8 0,2 0,2 21,2 7,6 82,7
Diversas atividades de apoio da área legal 23-2090 144,4 144,3 0,1 0,1 -0,1 -0,1 32,1
Estenógrafos 23-2091 20,8 21,1 0,0 0,0 0,3 1,5 4,9
Escrivães 23-2093 71,1 70,8 0,0 0,0 -0,2 -0,3 15,6
Outras atividades de apoio ao judiciário 23-2099 52,6 52,4 0,0 0,0 -0,2 -0,4 11,6
Ocupações em educação, treinamento e bibliotecas 25-0000 9.216,1 9.913,7 6,1 6,2 697,6 7,6 2.661,1
Professores de cursos superiores 25-1000 1.869,4 2.088,8 1,2 1,3 219,4 11,7 550,6
Professores universitários da área de negócios 25-1011 106,8 116,2 0,1 0,1 9,4 8,8 28,3
Professores universitários de matemática e computação 25-1020 106,9 121,1 0,1 0,1 14,2 13,3 33,1
Professores de ciências da computação 25-1021 43,4 47,2 0,0 0,0 3,8 8,7 11,5
Professores de ciências matemáticas 25-1022 63,5 73,9 0,0 0,0 10,4 16,4 21,7
Professores de cursos superiores em engenharia e arquitetura 25-1030 55,0 61,9 0,0 0,0 6,9 12,5 16,6
Professores de arquitetura 25-1031 9,1 9,9 0,0 0,0 0,8 9,4 2,5
Professores de engenharia 25-1032 46,0 52,0 0,0 0,0 6,0 13,2 14,2
Professores de cursos superiores das áreas biológicas 25-1040 78,7 90,0 0,1 0,1 11,3 14,4 25,3
Professores de agronomia 25-1041 12,1 12,8 0,0 0,0 0,7 6,0 2,9
Professores de ciências biológicas 25-1042 64,3 74,8 0,0 0,0 10,4 16,2 21,8
Professores de ciências florestais 25-1043 2,3 2,4 0,0 0,0 0,2 6,8 0,6
Professores de cursos superiores de física 25-1050 64,2 72,7 0,0 0,0 8,5 13,2 19,8
Professores de ciências da atmosfera, terra, mar e espaço 25-1051 13,2 14,3 0,0 0,0 1,1 8,7 3,5
Professores de química 25-1052 26,6 30,7 0,0 0,0 4,1 15,4 8,8
Professores de ciências do meio ambiente 25-1053 6,7 7,3 0,0 0,0 0,6 8,6 1,8
Professores de física 25-1054 17,7 20,4 0,0 0,0 2,7 15,0 5,8
Professores de cursos superiores em ciências sociais 25-1060 144,2 163,7 0,1 0,1 19,5 13,5 45,0
Professores em antropologia e arqueologia 25-1061 7,5 8,2 0,0 0,0 0,7 9,3 2,0
Professores de eletricidade 25-1062 11,6 13,3 0,0 0,0 1,7 15,1 3,8
Professores de economia 25-1063 17,3 18,9 0,0 0,0 1,7 9,7 4,7
Professores de geografia 25-1064 5,4 5,9 0,0 0,0 0,4 7,9 1,4
Professores de ciências políticas 25-1065 21,6 23,7 0,0 0,0 2,1 9,7 5,9
Professore de psicologia 25-1066 47,3 54,7 0,0 0,0 7,5 15,8 15,8
Professores de sociologia 25-1067 20,7 23,9 0,0 0,0 3,2 15,3 6,8
Outras especialidades das áreas sociais 25-1069 12,9 15,1 0,0 0,0 2,2 17,0 4,5
Professores de cursos superiores da área da saúde 25-1070 279,0 332,2 0,2 0,2 53,2 19,1 102,6
Professor de cursos da área da saúde 25-1071 210,4 250,4 0,1 0,2 40,0 19,0 77,2
Instrutores da área de enfermagem 25-1072 68,6 81,8 0,0 0,1 13,2 19,3 25,4
Professores em cursos superiores de pedagogia e biblioteconomia 25-1080 81,3 88,6 0,1 0,1 7,3 9,0 21,7
Professores de pedagogia 25-1081 75,7 82,5 0,1 0,1 6,9 9,1 20,3
Professores de biblioteconomia 25-1082 5,6 6,0 0,0 0,0 0,4 8,0 1,4
Professores em cursos superiores em direito e das áreas da justiça 25-1110 52,2 62,4 0,0 0,0 10,2 19,5 19,4
Professores de justiça criminal e aplicação da lei 25-1111 17,4 21,1 0,0 0,0 3,7 21,4 6,8
Professores de direito 25-1112 21,1 25,7 0,0 0,0 4,6 21,7 8,3
Professores de atividades sociais 25-1113 13,7 15,6 0,0 0,0 1,9 13,9 4,3
Professores em curso superiores de humanas, arte e comunicações 25-1120 344,6 381,0 0,2 0,2 36,5 10,6 97,4
Professores de artes, teatro e música 25-1121 120,7 133,7 0,1 0,1 13,0 10,8 34,4
Professores de comunicação 25-1122 36,0 39,5 0,0 0,0 3,5 9,7 9,9
Professores de linguagem e literatura inglesa 25-1123 90,8 100,2 0,1 0,1 9,4 10,4 25,5
Professores de linguagem e literatura estrangeiras 25-1124 37,2 41,3 0,0 0,0 4,1 10,9 10,7
Professores de história 25-1125 29,2 32,1 0,0 0,0 2,9 10,0 8,1
Professores de religião e filosofia 25-1126 30,7 34,2 0,0 0,0 3,6 11,6 9,0
Diversos professores de cursos superiores 25-1190 556,4 598,8 0,4 0,4 42,4 7,6 141,3
Professores assistentes de cursos de graduação 25-1191 159,2 169,1 0,1 0,1 9,9 6,2 38,0
Professores de economia doméstica 25-1192 4,3 3,8 0,0 0,0 -0,5 -11,6 0,8
Professores de educação física e recreação 25-1193 22,1 24,3 0,0 0,0 2,2 10,1 6,1
Professores de educação vocacional 25-1194 138,5 147,6 0,1 0,1 9,1 6,6 33,6
Outros professores de cursos superiores 25-1199 232,3 254,0 0,2 0,2 21,7 9,3 62,8
Professores de pré-escola, cursos primário, secundário e para excepcionais 25-2000 4.131,9 4.374,1 2,7 2,7 242,2 5,9 1.199,6
Professores de pré-primário e jardim de infância 25-2010 600,4 639,5 0,4 0,4 39,1 6,5 214,8
Professores de pré-escola 25-2011 441,0 470,6 0,3 0,3 29,6 6,7 158,7
Professores de jardim de infância 25-2012 159,4 168,9 0,1 0,1 9,5 5,9 56,1
Professores de escolas elementares e nível médio 25-2020 1.999,2 2.115,1 1,3 1,3 115,9 5,8 558,1
Professores de escolas elementares, exceto professores de excepcionais 25-2021 1.358,0 1.436,3 0,9 0,9 78,3 5,8 378,7
Professore de nível médio, exceto de áreas técnicas e excepcionais 25-2022 627,5 664,2 0,4 0,4 36,8 5,9 175,5
Professores de cursos técnicos 25-2023 13,7 14,6 0,0 0,0 0,8 5,9 3,9
Professores de cursos secundários 25-2030 1.041,2 1.097,4 0,7 0,7 56,2 5,4 303,2
Professores secundários, exceto de cursos técnicos e de excepcionais 25-2031 961,6 1.017,5 0,6 0,6 55,9 5,8 284,0
Professores de cursos técnicos 25-2032 79,6 79,9 0,1 0,0 0,3 0,4 19,2
Professores de excepcionais 25-2050 491,1 522,0 0,3 0,3 31,0 6,3 123,5
Professores de excepcionais, pré-escola 25-2051 25,5 27,8 0,0 0,0 2,3 9,0 7,1
Professores de excepcionais, jardim de infância e nível elementar 25-2052 198,1 210,6 0,1 0,1 12,5 6,3 49,8
Professores de excepcionais, nível médio 25-2053 93,0 98,5 0,1 0,1 5,5 5,9 23,0
Professores de excepcionais, nível secundário 25-2054 134,0 141,9 0,1 0,1 7,9 5,9 33,1
Outros professores de excepcionais 25-2059 40,4 43,3 0,0 0,0 2,9 7,2 10,5
Outros professores e instrutores 25-3000 1.408,7 1.534,2 0,9 1,0 125,6 8,9 391,0
Professores de alfabetização de adultos 25-3011 77,5 83,0 0,1 0,1 5,5 7,1 20,1
Professores de auto-enriquecimento 25-3021 348,7 402,2 0,2 0,3 53,5 15,4 119,2
Outros professores e instrutores 25-3099 982,5 1.049,0 0,7 0,7 66,5 6,8 251,7
Bibliotecários, curadores, arquivistas 25-4000 276,2 286,2 0,2 0,2 10,1 3,6 95,2
Arquivistas, curadores e técnicos de museu 25-4010 31,3 33,4 0,0 0,0 2,1 6,7 11,8
Arquivistas 25-4011 6,9 7,4 0,0 0,0 0,5 6,8 2,6
Curadores 25-4012 13,1 14,1 0,0 0,0 1,0 8,0 5,1
Técnicos e restauradores de museus 25-4013 11,3 11,9 0,0 0,0 0,6 5,2 4,1
Bibliotecários 25-4021 143,1 145,7 0,1 0,1 2,7 1,9 29,5
Técnicos de livraria 25-4031 101,8 107,1 0,1 0,1 5,3 5,2 53,9
Outras ocupações em biblioteconomia 25-9000 1.530,0 1.630,3 1,0 1,0 100,3 6,6 424,7
Especialistas em áudiovisual e multimídia 25-9011 10,0 10,8 0,0 0,0 0,8 7,9 1,8
Orientadores de administração doméstica e de pequenas propriedades rurais 25-9021 10,8 11,9 0,0 0,0 1,2 10,9 2,2
Coordenadores de instrução 25-9031 151,1 161,6 0,1 0,1 10,5 7,0 25,1
Assistentes de professores 25-9041 1.234,1 1.312,8 0,8 0,8 78,6 6,4 374,5
Outras ocupações de bibliotecários, curadores e arquivistas 25-9099 124,0 133,1 0,1 0,1 9,1 7,4 21,1
Ocupações em artes, design, entretenimento, esportes e media 27-0000 2.624,2 2.731,7 1,7 1,7 107,5 4,1 771,9
Trabalhadores em arte e design 27-1000 773,1 789,7 0,5 0,5 16,7 2,2 192,9
Artistas e profissionais correlatos 27-1010 189,3 195,9 0,1 0,1 6,6 3,5 42,0
Diretores de arte 27-1011 74,6 76,4 0,0 0,0 1,8 2,4 15,8
Artesãos 27-1012 10,6 10,6 0,0 0,0 0,1 0,6 2,0
Artistas plásticos, inclusive pintores, escultores e ilustradores 27-1013 26,3 27,1 0,0 0,0 0,8 3,1 5,7
Artistas de multimídia e animadores 27-1014 64,4 68,3 0,0 0,0 3,9 6,0 15,9
Outras atividades artísticas 27-1019 13,4 13,5 0,0 0,0 0,1 0,4 2,6
Designers 27-1020 583,8 593,9 0,4 0,4 10,0 1,7 150,9
Designers comerciais e industriais 27-1021 38,4 39,2 0,0 0,0 0,8 2,0 9,9
Designers de moda 27-1022 23,1 23,8 0,0 0,0 0,7 2,9 6,2
Designers florais 27-1023 58,7 56,7 0,0 0,0 -2,0 -3,4 14,0
Designers gráficos 27-1024 261,6 265,2 0,2 0,2 3,6 1,4 65,8
Designers de interior 27-1025 58,9 61,1 0,0 0,0 2,2 3,8 16,2
Vitrinistas e profissionais de merchandising 27-1026 120,8 124,1 0,1 0,1 3,3 2,8 32,1
Designers de cenários e estandes para exposições e feiras 27-1027 13,3 14,2 0,0 0,0 0,9 6,8 4,1
Outros designers 27-1029 8,9 9,5 0,0 0,0 0,6 6,2 2,7
Atores e performers, atletas e correlatos 27-2000 781,7 827,7 0,5 0,5 46,0 5,9 298,7
Atores, produtores e diretores 27-2010 192,1 209,8 0,1 0,1 17,7 9,2 84,5
Atores 27-2011 69,4 76,1 0,0 0,0 6,6 9,6 34,0
Produtores e diretores 27-2012 122,6 133,8 0,1 0,1 11,1 9,1 50,5
Atletas, técnicos. Árbitros e pessoal relacionado 27-2020 284,1 300,6 0,2 0,2 16,5 5,8 112,4
Atletas profissionais 27-2021 13,7 14,5 0,0 0,0 0,8 5,6 5,4
Técnicos e observadores 27-2022 250,6 265,4 0,2 0,2 14,8 5,9 99,4
Árbitros, juízes e outros profissionais esportivos 27-2023 19,8 20,7 0,0 0,0 1,0 4,8 7,6
Dançarinos e coreográficos 27-2030 20,1 21,1 0,0 0,0 1,1 5,3 7,5
Dançarinos 27-2031 13,0 13,6 0,0 0,0 0,6 4,8 4,8
Coreógrafos 27-2032 7,1 7,5 0,0 0,0 0,4 6,3 2,7
Músicos, cantores e profissionais correlacionados 27-2040 255,4 264,0 0,2 0,2 8,6 3,4 82,7
Diretores musicais e compositores 27-2041 82,1 84,7 0,1 0,1 2,6 3,2 26,4
Músicos e cantores 27-2042 173,3 179,3 0,1 0,1 6,0 3,5 56,3
Artistas, apresentadores e narradores de esportes 27-2099 30,0 32,1 0,0 0,0 2,1 6,8 11,5
Apresentadores e comunicadores 27-3000 747,9 775,3 0,5 0,5 27,4 3,7 198,2
Apresentadores 27-3010 52,5 46,7 0,0 0,0 -5,8 -11,0 15,5
Apresentadores de rádio e televisão 27-3011 42,3 36,3 0,0 0,0 -6,1 -14,3 12,2
Locutores de comunicação local e outros locutores 27-3012 10,2 10,5 0,0 0,0 0,3 2,9 3,2
Analistas de notícias, repórteres e correspondentes 27-3020 54,4 49,6 0,0 0,0 -4,8 -8,9 17,5
Analistas de rádio e TV 27-3021 5,1 4,5 0,0 0,0 -0,6 -12,6 1,6
Repórteres e correspondentes 27-3022 49,3 45,1 0,0 0,0 -4,2 -8,5 15,9
Especialistas em relações públicas 27-3031 240,7 255,6 0,2 0,2 14,9 6,2 43,6
Escritores e editores 27-3040 305,8 308,0 0,2 0,2 2,2 0,7 85,7
Editores 27-3041 117,2 111,0 0,1 0,1 -6,2 -5,3 42,5
Redatores técnicos 27-3042 52,0 57,3 0,0 0,0 5,3 10,2 17,2
Escritores e autores 27-3043 136,5 139,7 0,1 0,1 3,1 2,3 26,1
Diversos profissionais de media e comunicação 27-3090 94,5 115,4 0,1 0,1 21,0 22,2 36,0
Intérpretes e tradutores 27-3091 61,0 78,5 0,0 0,0 17,5 28,7 27,2
Outros profissionais de mídia e comunicação 27-3099 33,5 37,0 0,0 0,0 3,5 10,3 8,8
Trabalhadores em equipamentos de mídia e comunicação 27-4000 321,6 338,9 0,2 0,2 17,4 5,4 82,0
Técnicos de transmissores, engenharia de som e rádio operadores 27-4010 118,4 126,1 0,1 0,1 7,7 6,5 32,2
Técnicos em áudio e vídeo 27-4011 70,9 79,4 0,0 0,0 8,4 11,9 21,9
Técnicos e transmissores 27-4012 30,1 28,2 0,0 0,0 -2,0 -6,5 5,7
Operadores de rádio 27-4013 1,2 1,2 0,0 0,0 0,0 -0,6 0,2
Técnicos em engenharia de som 27-4014 16,1 17,4 0,0 0,0 1,2 7,6 4,3
Fotógrafos 27-4021 124,9 128,8 0,1 0,1 3,9 3,1 34,5
Editores e operadores de câmaras de televisão, vídeo e cinema 27-4030 58,9 65,3 0,0 0,0 6,4 10,8 11,7
Operadores de câmeras, televisão, vídeo e cinema 27-4031 25,4 25,9 0,0 0,0 0,5 2,0 2,8
Editores de cinema e vídeo 27-4032 33,5 39,4 0,0 0,0 5,9 17,6 8,9
Operadores de equipamentos de media e comunicação 27-4099 19,4 18,7 0,0 0,0 -0,6 -3,3 3,7
Profissionais de Saúde e de áreas correlatas 29-0000 8.236,5 9.584,6 5,5 6,0 1.348,1 16,4 3.161,6
Profissionais de diagnóstico e tratamento de pacientes 29-1000 5.132,4 5.994,7 3,4 3,7 862,3 16,8 2.073,4
Quiropráticos 29-1011 45,2 53,1 0,0 0,0 7,9 17,5 16,0
Dentistas 29-1020 151,5 178,2 0,1 0,1 26,7 17,6 57,6
Dentistas e cirurgiões dentistas 29-1021 129,0 152,3 0,1 0,1 23,3 18,0 49,6
Cirurgiões orais e maxilofaciais 29-1022 6,8 8,0 0,0 0,0 1,2 17,9 2,6
Ortodontistas 29-1023 8,2 9,7 0,0 0,0 1,5 18,3 3,2
Protéticos 29-1024 0,8 1,0 0,0 0,0 0,1 17,8 0,3
Outras especialidades da odontologia 29-1029 6,7 7,3 0,0 0,0 0,6 8,5 1,9
Nutricionistas e dietistas 29-1031 66,7 77,6 0,0 0,0 11,0 16,4 16,0
Optometristas 29-1041 40,6 51,6 0,0 0,0 11,0 27,0 25,5
Farmacêuticos 29-1051 297,1 306,2 0,2 0,2 9,1 3,1 78,4
Médicos e Cirurgiões 29-1060 708,3 807,6 0,5 0,5 99,3 14,0 290,0
Anestesistas 29-1061 33,7 40,8 0,0 0,0 7,1 21,0 16,1
Médicos de família e clínicos gerais 29-1062 139,8 154,1 0,1 0,1 14,3 10,2 51,9
Médicos Internistas 29-1063 54,3 59,4 0,0 0,0 5,1 9,4 19,7
Ginecologistas e obstetras 29-1064 24,4 28,7 0,0 0,0 4,3 17,6 10,8
Pediatras 29-1065 34,8 38,4 0,0 0,0 3,6 10,3 12,9
Psiquiatras 29-1066 28,2 32,4 0,0 0,0 4,2 14,9 11,8
Cirurgiões 29-1067 46,0 55,1 0,0 0,0 9,1 19,8 21,5
Demais especialidades médicas 29-1069 347,2 398,8 0,2 0,2 51,7 14,9 145,1
Profissionais de saúde 29-1071 94,4 123,2 0,1 0,1 28,7 30,4 50,0
Podólogos 29-1081 9,6 11,0 0,0 0,0 1,4 14,1 3,3
Terapeutas 29-1120 655,9 813,8 0,4 0,5 157,9 24,1 311,2
Terapeutas ocupacionais 29-1122 114,6 145,1 0,1 0,1 30,4 26,5 52,6
Fisioterapeutas 29-1123 210,9 282,7 0,1 0,2 71,8 34,0 128,3
Terapeutas de radiação 29-1124 16,6 18,9 0,0 0,0 2,3 14,0 6,2
Terapeutas recreacionais 29-1125 18,6 20,9 0,0 0,0 2,2 12,0 6,6
Terapeutas respiratórios 29-1126 120,7 135,5 0,1 0,1 14,9 12,3 43,3
Fonoaudiólogos 29-1127 135,4 164,3 0,1 0,1 28,9 21,3 63,1
Fisiologistas 29-1128 14,5 16,0 0,0 0,0 1,5 10,6 3,0
Outros terapeutas 29-1129 24,7 30,5 0,0 0,0 5,8 23,6 8,3
Veterinários 29-1131 78,3 85,2 0,1 0,1 6,9 8,9 19,0
Enfermeiros/as – nível superior 29-1141 2.751,0 3.190,3 1,8 2,0 439,3 16,0 1.088,4
Enfermeiros/as de anestesia 29-1151 38,2 45,6 0,0 0,0 7,4 19,3 16,4
Enfermeiras obstetras 29-1161 5,3 6,6 0,0 0,0 1,3 24,6 2,5
Profissionais de enfermagem em estabelecimentos de saúde 29-1171 126,9 171,7 0,1 0,1 44,7 35,2 74,7
Audiologistas 29-1181 13,2 16,9 0,0 0,0 3,8 28,6 6,8
Cuidadores e outros profissionais de enfermagem 29-1199 50,1 56,1 0,0 0,0 6,0 12,0 17,7
Tecnólogos e técnicos em saúde 29-2000 2.946,6 3.416,1 2,0 2,1 469,5 15,9 1.040,4
Técnicos e tecnólogos de laboratórios clínicos e centros diagnósticos 29-2010 328,2 380,3 0,2 0,2 52,1 15,9 130,5
Técnicos e tecnólogos de laboratórios clínicos 29-2011 164,8 187,9 0,1 0,1 23,1 14,0 62,5
Técnicos de laboratórios de patologia e especilidades médicas 29-2012 163,4 192,4 0,1 0,1 29,0 17,8 68,1
Higienistas dentais 29-2021 200,5 237,9 0,1 0,1 37,4 18,6 70,3
Técnicos e tecnólogos de especialidades diagnósticas 29-2030 363,9 412,4 0,2 0,3 48,5 13,3 117,3
Técnicos e tecnólogos cardiovasculares 29-2031 52,0 63,5 0,0 0,0 11,5 22,2 21,4
Técnicos de ultrassom 29-2032 60,7 76,7 0,0 0,0 16,0 26,4 27,5
Técnicos de medicina nuclear 29-2033 20,7 21,0 0,0 0,0 0,3 1,5 4,2
Técnicos em radiologia 29-2034 197,0 214,2 0,1 0,1 17,2 8,7 54,4
Técnicos em ressonância magnética 29-2035 33,6 37,1 0,0 0,0 3,5 10,3 9,8
Paramédicos e socorristas 29-2041 241,2 299,6 0,2 0,2 58,5 24,2 98,0
Profissionais de especialidades de suporte na área de saúde 29-2050 712,8 794,7 0,5 0,5 81,8 11,5 154,5
Nutricionistas 29-2051 29,3 33,2 0,0 0,0 3,9 13,3 6,8
Farmacêuticos 29-2052 372,5 407,2 0,2 0,3 34,7 9,3 71,6
Técnicos em psiquiatria 29-2053 67,9 71,4 0,0 0,0 3,5 5,2 10,2
Fisioterapeutas respiratórios 29-2054 10,7 8,7 0,0 0,0 -2,1 -19,2 1,1
Técnicos em instrumentação cirúrgica 29-2055 99,8 114,5 0,1 0,1 14,7 14,8 24,6
Técnicos e tecnólogos no campo veterinário 29-2056 95,6 113,6 0,1 0,1 17,9 18,7 27,4
Técnicos em oftalmologia 29-2057 37,0 46,1 0,0 0,0 9,1 24,7 12,8
Técnicos e auxiliares de enfermagem 29-2061 719,9 837,2 0,5 0,5 117,3 16,3 322,2
Técnicos de informações médicas 29-2071 188,6 217,6 0,1 0,1 29,0 15,4 71,2
Óticos 29-2081 75,2 93,0 0,0 0,1 17,8 23,7 37,9
Diversas especialidades em tecnólogos e técnicos do campo da saúde 29-2090 116,4 143,5 0,1 0,1 27,1 23,3 38,6
Ortesistas e protesistas 29-2091 8,3 10,1 0,0 0,0 1,9 22,6 2,7
Audiofonologistas 29-2092 5,9 7,5 0,0 0,0 1,6 27,2 2,2
Demais técnicos e profissionais das áreas de saúde 29-2099 102,2 125,9 0,1 0,1 23,6 23,1 33,8
Outros profissionais ligados a fisicultura, ao treinamento e ao condicionamento 29-9000 157,4 173,8 0,1 0,1 16,3 10,4 47,8
Profissionais e especialistas em segurança ocupacional 29-9010 85,5 89,6 0,1 0,1 4,2 4,9 21,3
Especialistas em segurança ocupacional 29-9011 70,3 73,1 0,0 0,0 2,8 4,0 16,9
Técnicos em segurança ocupacional 29-9012 15,1 16,5 0,0 0,0 1,4 9,1 4,4
Profissionais de outras áreas do campo da saúde e do condicionamento 29-9090 72,0 84,1 0,0 0,1 12,1 16,9 26,5
Treinadores de atletas 29-9091 25,4 30,8 0,0 0,0 5,4 21,1 10,4
Conselheiros genéticos 29-9092 2,4 3,1 0,0 0,0 0,7 28,8 1,2
Outras ocupações ligadas ao campo da saúde 29-9099 44,2 50,3 0,0 0,0 6,1 13,8 14,9
Profissionais de suporte à terapias e tratamentos 31-0000 4.238,0 5.212,2 2,8 3,3 974,2 23,0 1.907,6
Enfermeiras e profissionais de homecare 31-1000 2.536,0 3.156,3 1,7 2,0 620,3 24,5 1.193,1
Auxiliares de homecare 31-1011 913,5 1.261,9 0,6 0,8 348,4 38,1 554,8
Auxiliares de psiquiatria 31-1013 77,3 81,4 0,1 0,1 4,1 5,3 21,6
Enfermeiras assistentes 31-1014 1.492,1 1.754,1 1,0 1,1 262,0 17,6 599,0
Cuidadores de idosos 31-1015 53,0 58,8 0,0 0,0 5,8 10,9 17,8
Assistentes e auxiliares de terapia ocupacional e fisioterapia 31-2000 170,6 238,8 0,1 0,1 68,2 40,0 117,6
Assistentes e auxiliares de terapia ocupacional e fisioterapia 31-2010 41,9 58,7 0,0 0,0 16,8 40,1 28,9
Assistentes de terapia ocupacional 31-2011 33,0 47,1 0,0 0,0 14,1 42,7 23,6
Auxiliares de terapia ocupacional 31-2012 8,8 11,6 0,0 0,0 2,7 30,6 5,3
Assistentes e auxiliares de fisioterapia 31-2020 128,7 180,2 0,1 0,1 51,4 39,9 88,7
Assistentes de fisioterapia 31-2021 78,7 110,7 0,1 0,1 31,9 40,6 54,7
Auxiliares de fisioterapia 31-2022 50,0 69,5 0,0 0,0 19,5 39,0 34,0
Outras ocupações de apoio a saúde 31-9000 1.531,4 1.817,1 1,0 1,1 285,7 18,7 596,9
Massagistas 31-9011 168,8 205,2 0,1 0,1 36,5 21,6 49,0
Outras ocupações de auxilio e apoio à saúde 31-9090 1.362,6 1.611,8 0,9 1,0 249,3 18,3 547,9
Assistentes de odontologia 31-9091 318,8 377,4 0,2 0,2 58,6 18,4 137,5
Assistentes médicos 31-9092 591,3 730,2 0,4 0,5 138,9 23,5 262,1
Instrumentadores 31-9093 52,0 59,3 0,0 0,0 7,3 14,0 18,1
Transcritores médicos (Transcrevem gravações orais em prontuários) 31-9094 70,0 67,8 0,0 0,0 -2,2 -3,1 14,6
Ajudantes de farmácia 31-9095 41,5 41,6 0,0 0,0 0,1 0,3 8,8
Ajudantes de veterinária e de cuidados com animais de laboratório 31-9096 73,4 80,0 0,0 0,0 6,6 9,0 21,9
Técnicos de coleta de amostras de sangue e materiais humanos 31-9097 112,7 140,8 0,1 0,1 28,1 24,9 51,6
Outros profissionais de apoio a laboratórios e atividades clínicas 31-9099 102,7 114,7 0,1 0,1 12,0 11,7 33,4
Policiais e serviços de vigilância 33-0000 3.443,8 3.597,7 2,3 2,2 153,9 4,5 972,5
Supervisores de atividades policiais e de vigilância 33-1000 288,0 300,5 0,2 0,2 12,5 4,3 112,4
Supervisores da linha de frente de equipes policiais 33-1010 155,7 161,7 0,1 0,1 6,0 3,9 58,3
Supervisores da linha de frente de agentes penitenciários 33-1011 47,6 49,1 0,0 0,0 1,5 3,1 15,3
Supervisores de linha de frente de investigadores e detetives 33-1012 108,1 112,7 0,1 0,1 4,5 4,2 43,0
Supervisores da linha de frente de bombeiros e defesa civil 33-1021 63,5 66,8 0,0 0,0 3,3 5,2 33,4
Outras funções de chefia e supervisão de defesa civil e prevenção 33-1099 68,7 71,9 0,0 0,0 3,2 4,6 20,7
Bombeiros, defesa civil e prevenção 33-2000 341,4 359,7 0,2 0,2 18,3 5,4 117,3
Bombeiros 33-2011 327,3 344,7 0,2 0,2 17,4 5,3 112,3
Inspetores de bombeiros e especialistas de prevenção 33-2020 14,1 15,0 0,0 0,0 0,9 6,4 5,0
Inspetores de bombeiros e investigadores de incêndios 33-2021 12,4 13,1 0,0 0,0 0,7 5,5 4,3
Bombeiros florestais 33-2022 1,7 2,0 0,0 0,0 0,2 13,1 0,7
Oficiais de justiça, escrivães 33-3000 1.290,6 1.339,7 0,9 0,8 49,1 3,8 441,3
Oficiais de justiça, agentes penitenciários e carcereiros 33-3010 474,8 492,8 0,3 0,3 17,9 3,8 148,5
Oficiais de justiça 33-3011 17,3 18,1 0,0 0,0 0,8 4,7 5,6
Agentes penitenciários e carcereiros 33-3012 457,6 474,7 0,3 0,3 17,1 3,7 143,0
Detetives e investigadores criminais 33-3021 116,7 115,3 0,1 0,1 -1,4 -1,2 28,3
Guardas florestais e fiscais ambientais 33-3031 6,2 6,3 0,0 0,0 0,1 1,9 2,0
Agentes de estacionamento 33-3041 9,4 7,4 0,0 0,0 -2,0 -20,8 2,8
Delegados e Policiais 33-3050 683,5 717,9 0,5 0,4 34,4 5,0 259,7
Policiais de patrulhamento 33-3051 680,0 714,2 0,5 0,4 34,2 5,0 258,4
Policiais rodoviários 33-3052 3,6 3,7 0,0 0,0 0,1 3,5 1,3
Outros profissionais de segurança 33-9000 1.523,8 1.597,9 1,0 1,0 74,1 4,9 301,4
Agentes de controle de animais 33-9011 15,0 15,9 0,0 0,0 0,9 5,8 4,3
Detetives e investigadores particulares 33-9021 34,9 36,7 0,0 0,0 1,8 5,2 11,0
Vigilantes e guardas de segurança 33-9030 1.102,5 1.157,5 0,7 0,7 55,0 5,0 210,6
Guardas de segurança 33-9031 7,0 6,6 0,0 0,0 -0,5 -7,0 1,0
Vigilantes 33-9032 1.095,4 1.150,9 0,7 0,7 55,5 5,1 209,6
Diversos serviços de guarda e proteção pessoal 33-9090 371,5 387,9 0,2 0,2 16,4 4,4 75,5
Guardas de trânsito 33-9091 69,8 74,2 0,0 0,0 4,5 6,4 17,0
Salva vidas e guardas civis 33-9092 141,3 150,8 0,1 0,1 9,5 6,7 29,4
Agentes de segurança de portos e aeroportos 33-9093 46,6 42,4 0,0 0,0 -4,2 -9,0 6,6
Demais atividades ligadas a segurança pessoal 33-9099 113,8 120,4 0,1 0,1 6,6 5,8 22,6
Processadores de alimentos, cozinheiros e pessoal de restaurantes 35-0000 12.467,6 13.280,4 8,3 8,3 812,9 6,5 5.549,0
Supervisores do preparo de alimentos e serviços de refeitório 35-1000 1.017,6 1.117,4 0,7 0,7 99,8 9,8 383,3
Chefs e chefes de cozinha 35-1011 127,5 138,8 0,1 0,1 11,3 8,9 30,4
Supervisores do preparo de alimentos e dos refeitórios 35-1012 890,1 978,6 0,6 0,6 88,5 9,9 352,9
Profissionais de cozinha e do preparo de alimentos 35-2000 3.164,7 3.316,6 2,1 2,1 151,8 4,8 1.091,1
Cozinheiros 35-2010 2.290,8 2.387,8 1,5 1,5 97,0 4,2 792,8
Cozinheiros de fast food 35-2011 524,4 444,0 0,3 0,3 -80,4 -15,3 138,7
Cozinheiros de cafeterias e instituições 35-2012 417,6 443,9 0,3 0,3 26,3 6,3 136,8
Cozinheiros domésticos 35-2013 35,9 36,2 0,0 0,0 0,2 0,6 9,7
Cozinheiros de restaurantes 35-2014 1.109,7 1.268,7 0,7 0,8 158,9 14,3 452,5
Cozinheiros de refeições rápidas 35-2015 181,6 172,3 0,1 0,1 -9,3 -5,1 48,0
Outros tipos de cozinheiros 35-2019 21,5 22,8 0,0 0,0 1,3 6,0 7,0
Trabalhadores do preparo de alimentos 35-2021 873,9 928,8 0,6 0,6 54,8 6,3 298,3
Profissionais do serviço de alimentos e bebidas 35-3000 6.940,0 7.475,1 4,6 4,7 535,1 7,7 3.312,1
Atendentes de bar 35-3011 580,9 640,9 0,4 0,4 60,1 10,3 278,3
Atendentes de restaurantes de fast food 35-3020 3.640,9 4.013,2 2,4 2,5 372,3 10,2 1.682,7
Atendentes balcão e preparo de refeições rápidas 35-3021 3.159,7 3.503,2 2,1 2,2 343,5 10,9 1.364,6
Atendentes de balcão em bares, cafeterias e restaurantes fast food 35-3022 481,2 510,0 0,3 0,3 28,9 6,0 318,1
Garçons e garçonetes 35-3031 2.465,1 2.534,0 1,6 1,6 68,9 2,8 1.255,0
Atendentes de serviços alternativos de alimentação 35-3041 253,1 287,0 0,2 0,2 33,8 13,4 96,0
Outros trabalhadores ligados à preparação e distribuição de alimentos 35-9000 1.345,3 1.371,4 0,9 0,9 26,1 1,9 762,6
Atendentes e ajudantes de atendimento em Restaurantes e cafeterias 35-9011 415,3 440,7 0,3 0,3 25,4 6,1 233,0
Lavadores de pratos 35-9021 507,4 487,9 0,3 0,3 -19,5 -3,9 219,3
Recepcionistas de restaurantes, cafés e salões 35-9031 376,4 393,2 0,3 0,2 16,7 4,4 283,8
Outros trabalhadores do serviços de preparação de alimentos 35-9099 46,1 49,6 0,0 0,0 3,5 7,7 26,6
Serviços de limpeza, arrumação, jardinagem e manutenção predial 37-0000 5.617,2 5.967,0 3,7 3,7 349,8 6,2 1.489,2
Supervisores de manutenção e limpeza predial 37-1000 425,9 450,2 0,3 0,3 24,3 5,7 93,1
Supervisores de serviços de higienização e zeladoria predial 37-1011 247,9 262,8 0,2 0,2 14,9 6,0 54,0
Supervisores de serviços de corte de grama, jardinagem e paisagismo 37-1012 178,0 187,4 0,1 0,1 9,4 5,3 39,0
Trabalhadores de limpeza predial e controle de vetores e pragas 37-2000 3.909,2 4.157,2 2,6 2,6 247,9 6,3 1.087,3
Trabalhadores de limpeza predial 37-2010 3.835,1 4.084,0 2,5 2,5 248,8 6,5 1.068,7
Faxineiros e arrumadores 37-2011 2.360,6 2.496,9 1,6 1,6 136,3 5,8 605,2
Empregados e faxineiros domésticos 37-2012 1.457,7 1.569,4 1,0 1,0 111,7 7,7 459,4
Outros trabalhadores da conservação e limpeza predial 37-2019 16,9 17,7 0,0 0,0 0,8 4,8 4,2
Trabalhadores do controle de vetores e pragas 37-2021 74,1 73,2 0,0 0,0 -0,9 -1,2 18,6
Trabalhadores de manutenção de áreas prediais 37-3000 1.282,0 1.359,6 0,9 0,8 77,6 6,1 308,8
Trabalhadores de paisagismo e jardinagem 37-3011 1.167,8 1.239,6 0,8 0,8 71,7 6,1 282,3
Aplicadores de pesticidas 37-3012 36,4 37,8 0,0 0,0 1,4 3,8 7,9
Aparadores de árvores e jardins 37-3013 53,2 56,2 0,0 0,0 3,0 5,6 12,6
Outros trabalhadores de manutenção de áreas externas 37-3019 24,5 26,1 0,0 0,0 1,6 6,4 6,0
Ocupações de cuidados pessoais 39-0000 6.006,1 6.798,2 4,0 4,2 792,1 13,2 2.065,8
Supervisores de cuidados pessoais 39-1000 290,7 318,7 0,2 0,2 27,9 9,6 88,1
Supervisores de trabalhadores de salas de jogos 39-1010 34,9 34,9 0,0 0,0 0,0 -0,1 11,7
Supervisores de jogos 39-1011 27,8 28,0 0,0 0,0 0,2 0,7 9,4
Supervisores de caça-níqueis 39-1012 7,1 6,9 0,0 0,0 -0,2 -3,2 2,4
Supervisores de serviços pessoais 39-1021 255,8 283,8 0,2 0,2 28,0 10,9 76,4
Cuidados com animais 39-2000 241,6 267,3 0,2 0,2 25,7 10,6 81,3
Treinadores de animais 39-2011 36,8 40,9 0,0 0,0 4,1 11,1 17,4
Cuidadores de animais 39-2021 204,8 226,4 0,1 0,1 21,6 10,6 63,8
Atendentes de eventos e atividades relacionadas 39-3000 543,9 576,4 0,4 0,4 32,5 6,0 271,4
Trabalhadores em eventos esportivos 39-3010 93,1 94,2 0,1 0,1 1,0 1,1 26,0
Promotores esportivos 39-3011 68,5 68,9 0,0 0,0 0,4 0,6 18,8
Agentes de apostas e jogos 39-3012 11,5 11,9 0,0 0,0 0,4 3,4 3,5
Outras atividades ligadas à apostas e jogos 39-3019 13,2 13,4 0,0 0,0 0,2 1,6 3,7
Maquinistas de cinema e vídeo 39-3021 6,7 5,5 0,0 0,0 -1,2 -18,2 2,7
Lanterninhas, atendentes de salão e bilheteiros de cinema 39-3031 113,9 120,0 0,1 0,1 6,1 5,3 77,9
Diversos profissionais de eventos esportivos, entretenimento, teatro e cinema 39-3090 330,2 356,8 0,2 0,2 26,6 8,1 164,9
Atendentes de eventos 39-3091 288,6 310,9 0,2 0,2 22,3 7,7 143,2
Arrumadores 39-3092 6,2 6,7 0,0 0,0 0,5 8,8 3,1
Contraregras, sonoplastas e apoio à produção 39-3093 18,6 19,4 0,0 0,0 0,9 4,7 8,6
Outros profissionais ligados ao entretenimento 39-3099 16,9 19,8 0,0 0,0 2,9 17,1 10,0
Profissionais de serviços funerários 39-4000 71,0 72,4 0,0 0,0 1,4 2,0 17,7
Embalsamadores 39-4011 3,8 3,6 0,0 0,0 -0,2 -6,1 0,8
Arrumadores de funerais 39-4021 36,1 35,7 0,0 0,0 -0,4 -1,2 7,9
Agente funerário e organizadores de funerais 39-4031 31,1 33,2 0,0 0,0 2,1 6,7 8,9
Profissionais de aparência pessoal 39-5000 852,3 938,2 0,6 0,6 85,9 10,1 265,9
Barbeiros, cabeleireiros e maquiadores 39-5010 656,4 720,7 0,4 0,4 64,4 9,8 229,1
Barbeiros 39-5011 59,2 65,1 0,0 0,0 6,0 10,1 17,0
Cabeleireiros e maquiadores 39-5012 597,2 655,6 0,4 0,4 58,4 9,8 212,1
Outros profissionais de aparência pessoal 39-5090 195,9 217,4 0,1 0,1 21,5 11,0 36,8
Maquiadores de artistas de teatro e cinema 39-5091 3,6 4,3 0,0 0,0 0,7 19,2 1,0
Manicures e pedicures 39-5092 113,6 125,3 0,1 0,1 11,7 10,3 20,6
Cabeleireiros 39-5093 23,8 26,2 0,0 0,0 2,5 10,3 4,3
Profissionais de Cuidados com a pele 39-5094 55,0 61,6 0,0 0,0 6,6 12,1 10,9
Porteiros, carregadores de bagagem e recepcionistas 39-6000 74,8 81,5 0,0 0,1 6,8 9,0 21,9
Carregadores de bagagem e recepcionistas 39-6011 43,6 47,1 0,0 0,0 3,5 8,0 12,4
Porteiros 39-6012 31,2 34,4 0,0 0,0 3,3 10,4 9,6
Guias de viagem e turismo 39-7000 47,3 49,5 0,0 0,0 2,2 4,6 20,8
Guias turísticos e escorts 39-7011 43,5 45,7 0,0 0,0 2,2 5,1 19,3
Guias de viagem 39-7012 3,9 3,9 0,0 0,0 0,0 0,0 1,5
Outros profissionais de serviços pessoais 39-9000 3.884,4 4.494,1 2,6 2,8 609,7 15,7 1.298,7
Cuidadores de crianças 39-9011 1.260,6 1.329,9 0,8 0,8 69,3 5,5 441,3
Auxiliares de cuidados pessoais 39-9021 1.768,4 2.226,5 1,2 1,4 458,1 25,9 601,1
Profissionais de recreação e fitness 39-9030 658,4 720,8 0,4 0,4 62,3 9,5 183,7
Treinadores de fitness e exercícios aeróbicos 39-9031 279,1 302,5 0,2 0,2 23,4 8,4 74,9
Recreacionistas 39-9032 379,3 418,3 0,3 0,3 38,9 10,3 108,9
Conselheiros residenciais 39-9041 103,7 117,9 0,1 0,1 14,1 13,6 45,7
Outros profissionais em cuidados pessoais 39-9099 93,2 99,1 0,1 0,1 5,9 6,3 26,9
Ocupações de vendas e atividades correlatas 41-0000 15.423,1 16.201,1 10,2 10,1 778,0 5,0 5.357,8
Supervisoress de vendas 41-1000 1.968,5 2.056,4 1,3 1,3 87,9 4,5 481,2
Supervisores de vendas de varejo 41-1011 1.537,8 1.605,4 1,0 1,0 67,6 4,4 411,3
Supervisores de vendas de atacado 41-1012 430,7 451,0 0,3 0,3 20,3 4,7 69,9
Vendedores de varejo 41-2000 8.739,3 9.152,1 5,8 5,7 412,8 4,7 3.641,4
Caixas 41-2010 3.437,5 3.503,0 2,3 2,2 65,5 1,9 1.529,5
Caixas 41-2011 3.424,2 3.491,1 2,3 2,2 67,0 2,0 1.523,8
Apoiador de atividades do caixa 41-2012 13,3 11,9 0,0 0,0 -1,4 -10,9 5,7
Balconistas, atendentes e secretárias de serviços de locação 41-2020 676,9 710,0 0,4 0,4 33,1 4,9 194,6
Balconistas e atendentes de serviços de locação 41-2021 442,1 458,5 0,3 0,3 16,3 3,7 125,8
Vendedores de componentes 41-2022 234,7 251,5 0,2 0,2 16,8 7,2 68,9
Vendedores de varejo 41-2031 4.624,9 4.939,1 3,1 3,1 314,2 6,8 1.917,2
Representantes de vendas 41-3000 1.903,1 2.036,5 1,3 1,3 133,4 7,0 570,9
Vendedores de publicidade 41-3011 167,9 163,4 0,1 0,1 -4,5 -2,7 49,8
Vendedores de seguros 41-3021 466,1 509,5 0,3 0,3 43,5 9,3 165,8
Agentes de investimentos e corretores de mercadorias 41-3031 341,5 374,0 0,2 0,2 32,5 9,5 91,4
Agentes de viagem 41-3041 74,1 65,4 0,0 0,0 -8,7 -11,7 11,5
Outros representantes de vendas e vendedores de serviços 41-3099 853,5 924,1 0,6 0,6 70,6 8,3 252,4
Vendedores de fabricantes e atacadistas 41-4000 1.800,9 1.918,2 1,2 1,2 117,2 6,5 487,7
Vendedores de atacadistas e fabricantes de produtos técnicos e científicos 41-4011 347,8 371,7 0,2 0,2 23,8 6,9 95,4
Vendedores de atacadistas e fabricantes, exceto produtos técnicos 41-4012 1.453,1 1.546,5 1,0 1,0 93,4 6,4 392,3
Demais vendedores e atividades correlatas 41-9000 1.011,2 1.037,9 0,7 0,6 26,7 2,6 176,7
Modelos, demonstradores e promotores de produtos 41-9010 98,9 107,1 0,1 0,1 8,2 8,3 37,5
Demonstradores e promotores de produtostors and product promoters 41-9011 93,0 101,3 0,1 0,1 8,2 8,9 35,8
Modelos 41-9012 5,8 5,8 0,0 0,0 0,0 -0,2 1,7
Corretores de imóveis e vendedores de propriedades imobiliárias 41-9020 421,3 432,1 0,3 0,3 10,9 2,6 40,3
Corretores de imóveis 41-9021 83,9 85,4 0,1 0,1 1,5 1,8 7,3
Vendedores de propriedades imobiliárias 41-9022 337,4 346,8 0,2 0,2 9,4 2,8 33,0
Engenheiros de vendas 41-9031 69,9 74,9 0,0 0,0 4,9 7,0 23,0
Vendedores em Telemarketing 41-9041 237,9 230,8 0,2 0,1 -7,2 -3,0 43,9
Diversos vendedores e congêneres 41-9090 183,2 193,1 0,1 0,1 9,9 5,4 31,9
Vendedores porta-a-porta, jornaleiros, vendedores de rua e correlacionados 41-9091 80,2 79,1 0,1 0,0 -1,1 -1,4 6,6
Demais profissionais de vendas e similares 41-9099 103,0 114,0 0,1 0,1 11,0 10,7 25,4
Atividades de apoio administrativas e de escritório 43-0000 22.766,1 23.232,6 15,1 14,5 466,5 2,0 5.657,1
Supervisores de escritório e de pessoal de apoio administrativo 43-1000 1.466,1 1.587,3 1,0 1,0 121,2 8,3 342,7
Supervisores de escritório e de pessoal de apoio administrativo 43-1011 1.466,1 1.587,3 1,0 1,0 121,2 8,3 342,7
Operadores de equipamentos de comunicação 43-2000 128,8 86,4 0,1 0,1 -42,4 -32,9 17,3
Operadores de centrais telefônicas, inclusive de secretárias eletrônicas 43-2011 112,4 75,4 0,1 0,0 -37,0 -32,9 13,3
Telefonistas e Operadores de Telefone 43-2021 13,1 7,5 0,0 0,0 -5,5 -42,4 3,2
Demais operadores de equipamentos de comunicação 43-2099 3,3 3,5 0,0 0,0 0,2 5,6 0,8
Funcionários da área financeira 43-3000 3.440,4 3.290,7 2,3 2,1 -149,7 -4,4 723,7
Cobradores 43-3011 350,4 330,9 0,2 0,2 -19,6 -5,6 85,6
Caixas 43-3021 514,6 581,1 0,3 0,4 66,5 12,9 174,1
Guarda livros, contadores e auditores 43-3031 1.760,3 1.611,5 1,2 1,0 -148,7 -8,4 172,6
Caixas de loterias e apostas 43-3041 11,3 11,9 0,0 0,0 0,6 5,0 2,7
Funcionários encarregados de controle do ponto e folha de pagamento 43-3051 172,8 166,9 0,1 0,1 -5,9 -3,4 46,3
Compradores 43-3061 72,3 66,3 0,0 0,0 -6,0 -8,3 25,1
Recebedores e pagadores 43-3071 520,5 480,5 0,3 0,3 -40,0 -7,7 203,6
Demais funcionários das áreas financeiras 43-3099 38,1 41,6 0,0 0,0 3,4 9,0 13,7
Encarregados de registros e guarda de informações 43-4000 5.634,3 6.033,1 3,7 3,8 398,8 7,1 1.798,6
Funcionários de corretagem 43-4011 57,2 62,4 0,0 0,0 5,2 9,0 19,1
Encarregados de correspondência 43-4021 8,4 7,2 0,0 0,0 -1,2 -14,7 2,3
Serventuários da justiça, funcionários municipais e emissores de licenças 43-4031 140,8 147,1 0,1 0,1 6,3 4,5 14,8
Funcionários autorizadores e verificadores de crédito 43-4041 46,1 43,3 0,0 0,0 -2,8 -6,2 3,8
Representantes de serviços ao cliente 43-4051 2.581,8 2.834,8 1,7 1,8 252,9 9,8 888,7
Entrevistadores de elegibilidade para programas do governo 43-4061 129,9 132,0 0,1 0,1 2,1 1,6 16,3
Arquivistas 43-4071 159,0 150,1 0,1 0,1 -8,9 -5,6 32,0
Atendentes de hotéis 43-4081 243,2 265,1 0,2 0,2 21,9 9,0 147,7
Entrevistadores, exceto para programas de governo e empréstimos 43-4111 198,0 208,3 0,1 0,1 10,4 5,2 55,5
Assistentes de bibliotecas 43-4121 108,8 114,7 0,1 0,1 5,9 5,4 39,6
Entrevistadores para crédito e empréstimos 43-4131 213,8 232,3 0,1 0,1 18,5 8,6 51,3
Encarregados da abertura de novas contas 43-4141 52,9 48,6 0,0 0,0 -4,3 -8,2 12,9
Encarregados do recebimento de pedidos e ordens de compra 43-4151 195,9 194,3 0,1 0,1 -1,5 -0,8 53,1
Assistentes de recursos humanos, exceto folha de pagamentos 43-4161 140,6 134,8 0,1 0,1 -5,8 -4,1 15,9
Recepcionistas e atendentes de balcão de informações 43-4171 1.028,6 1.126,3 0,7 0,7 97,8 9,5 375,0
Atendentes encarregados de vender e marcar passagens e reservas 43-4181 140,8 138,8 0,1 0,1 -2,0 -1,4 17,7
Demais profissionais encarregados de prestar informações 43-4199 188,5 193,0 0,1 0,1 4,6 2,4 53,0
Trabalhadores de transportadoras e logísticas 43-5000 3.919,4 3.877,5 2,6 2,4 -41,9 -1,1 1.162,6
Agentes de fretes e cargas 43-5011 78,8 84,3 0,1 0,1 5,5 7,0 31,3
Couriers e mensageiros 43-5021 92,9 97,7 0,1 0,1 4,8 5,2 16,5
Despachantes operacionais e atendentes 43-5030 301,5 307,3 0,2 0,2 5,8 1,9 84,1
Atendentes da policia, bombeiros e ambulâncias 43-5031 102,0 99,0 0,1 0,1 -3,0 -2,9 25,5
Atendentes, exceto de polícia, bombeiros e ambulâncias 43-5032 199,5 208,2 0,1 0,1 8,8 4,4 58,6
Leitores de eletricidade, água, gás e similares 43-5041 37,4 30,6 0,0 0,0 -6,7 -18,0 6,7
Carteiros e entregadores de encomendas 43-5050 484,6 348,6 0,3 0,2 -136,0 -28,1 79,4
Funcionários dos correios 43-5051 69,6 51,3 0,0 0,0 -18,3 -26,2 8,4
Entregadores dos correios 43-5052 297,4 219,4 0,2 0,1 -78,1 -26,2 57,4
Separadores de correspondências e encomendas dos correios 43-5053 117,6 78,0 0,1 0,0 -39,7 -33,7 13,6
Funcionários de expedição 43-5061 304,6 310,9 0,2 0,2 6,3 2,1 88,9
Funcionários do envio, recebimentos e tráfego de mercadorias 43-5071 670,2 655,7 0,4 0,4 -14,5 -2,2 145,5
Repositores de mercadorias e estoquistas 43-5081 1.878,1 1.971,1 1,2 1,2 92,9 4,9 689,0
Separadores, mensuradores, conferentes e controladores 43-5111 71,3 71,2 0,0 0,0 -0,1 -0,1 21,1
Secretarias e assistentes de administração 43-6000 3.976,8 4.095,6 2,6 2,6 118,8 3,0 591,5
Secretárias executivas e assistentes de administração 43-6011 776,6 732,0 0,5 0,5 -44,6 -5,7 81,9
Secretárias legais 43-6012 215,5 206,7 0,1 0,1 -8,9 -4,1 22,7
Secretárias que atuam no setor de saúde 43-6013 527,6 635,8 0,4 0,4 108,2 20,5 163,8
Demais secretárias e assistentes administrativos, exceto legal e médica 43-6014 2.457,0 2.521,1 1,6 1,6 64,0 2,6 323,1
Outros funcionários de escritório e suporte administrativo 43-9000 4.200,3 4.262,0 2,8 2,7 61,6 1,5 1.020,6
Operadores de computador 43-9011 61,1 49,5 0,0 0,0 -11,6 -19,0 4,6
Digitadores de entrada de dados e processadores de informações 43-9020 307,5 285,4 0,2 0,2 -22,1 -7,2 30,7
Digitadores de entrada de dados 43-9021 216,8 208,9 0,1 0,1 -7,9 -3,7 27,6
Digitadores de texto 43-9022 90,7 76,5 0,1 0,0 -14,2 -15,7 3,1
Profissionais de editoração eletrônica 43-9031 14,8 11,7 0,0 0,0 -3,1 -21,0 4,0
Profissionais encarregados do recebimento de solicitações de seguro 43-9041 285,4 303,1 0,2 0,2 17,7 6,2 89,2
Operadores de maquinas de postagem, exceto funcionários dos correios 43-9051 104,9 85,1 0,1 0,1 -19,8 -18,8 21,4
Empregados de escritório em geral 43-9061 3.062,5 3.158,2 2,0 2,0 95,8 3,1 756,2
Operadores de equipamentos em escritórios, exceto computadores 43-9071 69,6 58,0 0,0 0,0 -11,5 -16,6 15,8
Revisores e xerocopistas 43-9081 13,6 13,3 0,0 0,0 -0,3 -2,4 2,6
Assistentes de estatística 43-9111 16,6 14,8 0,0 0,0 -1,8 -10,9 6,7
Demais empregados de escritório e de atividades administrativas 43-9199 264,5 282,9 0,2 0,2 18,4 7,0 89,5
Ocupações em agricultura, pesca e silvicultura 45-0000 972,1 914,9 0,6 0,6 -57,2 -5,9 253,1
Supervisores em agricultura, pesca e silvicultura 45-1000 47,1 43,3 0,0 0,0 -3,9 -8,2 11,5
Supervisores de linha de frente em agricultura, pesca e silvicultura 45-1011 47,1 43,3 0,0 0,0 -3,9 -8,2 11,5
Trabalhadores agrícolas 45-2000 828,9 777,1 0,6 0,5 -51,7 -6,2 218,0
Inspetores agrícolas 45-2011 14,2 14,1 0,0 0,0 -0,1 -0,6 3,6
Encarregados de animais 45-2021 7,0 6,9 0,0 0,0 -0,1 -1,6 1,9
Classificadores de produtos agrícolas 45-2041 53,0 48,9 0,0 0,0 -4,1 -7,8 8,5
Diversos trabalhadores agrícolas 45-2090 754,7 707,3 0,5 0,4 -47,4 -6,3 204,1
Operadores de equipamentos agrícolas 45-2091 57,8 60,9 0,0 0,0 3,1 5,4 18,5
Trabalhadores em colheita, estufas e mudas 45-2092 470,2 427,3 0,3 0,3 -42,9 -9,1 125,2
Trabalhadores em fazendas, sítios e fazendas de aquacultura 45-2093 216,1 209,1 0,1 0,1 -7,0 -3,2 57,5
Demais trabalhadores agrícolas 45-2099 10,6 10,0 0,0 0,0 -0,6 -5,7 2,8
Trabalhadores de caça e pesca 45-3000 28,4 28,2 0,0 0,0 -0,2 -0,7 7,0
Madeireiros e trabalhadores em conservação de florestas 45-4000 67,7 66,3 0,0 0,0 -1,4 -2,0 16,6
Trabalhadores em silvicultura e conservação de florestas 45-4011 14,0 14,6 0,0 0,0 0,6 4,2 3,9
Trabalhadores em silvicultura 45-4020 53,7 51,7 0,0 0,0 -2,0 -3,6 12,7
Lenhadores 45-4021 8,2 6,8 0,0 0,0 -1,4 -17,2 2,0
Registro dos operadores de equipamentos 45-4022 37,3 37,1 0,0 0,0 -0,1 -0,3 8,8
Operadores de niveladoras e medidores 45-4023 3,7 3,7 0,0 0,0 -0,1 -2,0 0,9
Demais atividades em corte de madeira 45-4029 4,5 4,1 0,0 0,0 -0,3 -7,5 1,1
Ocupações de extração e construção 47-0000 6.501,7 7.160,7 4,3 4,5 659,0 10,1 1.682,2
Supervisores de construção e extração 47-1000 578,4 636,1 0,4 0,4 57,7 10,0 103,6
Supervisores de trabalhadores em construção e extração 47-1011 578,4 636,1 0,4 0,4 57,7 10,0 103,6
Atividades ligadas à construção 47-2000 4.995,7 5.509,7 3,3 3,4 514,0 10,3 1.290,4
Caldeireiros 47-2011 17,4 19,0 0,0 0,0 1,5 8,7 4,2
Pedreiros, tijoleiros, assentadores de tijolos 47-2020 93,1 109,7 0,1 0,1 16,6 17,9 24,4
Assentadores de tijolos 47-2021 78,1 92,6 0,1 0,1 14,5 18,6 21,0
Pedreiros 47-2022 14,9 17,1 0,0 0,0 2,1 14,3 3,4
Carpinteiros 47-2031 945,4 1.005,8 0,6 0,6 60,4 6,4 169,1
Tapeceiros, instaladores de azulejos e cerâmicas 47-2040 125,4 131,3 0,1 0,1 5,9 4,7 23,7
Instaladores de carpetes 47-2041 45,3 45,1 0,0 0,0 -0,2 -0,5 6,3
Instaladores de pisos, exceto carpete, madeira e cerámica 47-2042 17,1 19,2 0,0 0,0 2,1 12,2 4,5
Lixadores de piso e finalizadores 47-2043 7,9 8,4 0,0 0,0 0,5 6,2 1,6
Aplicadores de cerâmica e revestimentos 47-2044 55,1 58,7 0,0 0,0 3,5 6,4 11,3
Concreteiros, especialistas em acabamento de concreto 47-2050 158,5 179,1 0,1 0,1 20,6 13,0 39,9
Pedreiros especializados em cimento e concreto 47-2051 155,2 175,5 0,1 0,1 20,3 13,1 39,2
Pedreiros especializados em pisos cimento simples e decorados 47-2053 3,4 3,6 0,0 0,0 0,2 7,3 0,7
Trabalhadores da construção 47-2061 1.159,1 1.306,5 0,8 0,8 147,4 12,7 378,6
Operadores de equipamentos de construção 47-2070 424,8 467,9 0,3 0,3 43,2 10,2 118,2
Operadores de equipamento de pavimentação e coloocação de trilhos 47-2071 57,7 63,0 0,0 0,0 5,3 9,2 19,1
Operadores de bate-estacas 47-2072 3,7 4,3 0,0 0,0 0,6 16,6 1,2
Engenheiros de operação e de equipamentos de construção 47-2073 363,4 400,6 0,2 0,2 37,2 10,2 97,8
Instaladores de drywall e tetos modulados 47-2080 127,0 133,6 0,1 0,1 6,6 5,2 14,4
Instaladores de drywall 47-2081 106,0 111,5 0,1 0,1 5,5 5,2 12,0
Colocadores de trilhos 47-2082 21,0 22,1 0,0 0,0 1,1 5,2 2,4
Eletricistas 47-2111 628,8 714,7 0,4 0,4 85,9 13,7 181,8
Vidraceiros 47-2121 45,3 47,2 0,0 0,0 1,9 4,1 8,4
Trabalhadores de isolamento 47-2130 55,6 63,0 0,0 0,0 7,4 13,3 26,2
Trabalhadores do isolamento de pisos, tetos e paredes 47-2131 25,6 27,1 0,0 0,0 1,5 6,1 10,2
Trabalhadores de isolamento – maquinistas 47-2132 30,1 35,9 0,0 0,0 5,8 19,4 16,0
Pintores e aplicadores de papel de parede 47-2140 367,0 393,7 0,2 0,2 26,7 7,3 85,1
Pintores de construção e manutenção 47-2141 360,5 387,1 0,2 0,2 26,5 7,4 83,9
Aplicadores de papel 47-2142 6,4 6,6 0,0 0,0 0,2 2,4 1,2
Assentador de tubos e encanadores 47-2150 470,8 525,1 0,3 0,3 54,3 11,5 116,5
Assentadores de tubos 47-2151 45,7 51,0 0,0 0,0 5,2 11,4 11,3
Encanadores e instaladores de caldeiras 47-2152 425,0 474,1 0,3 0,3 49,1 11,5 105,2
Estucadores e aplicadores de reboco 47-2161 27,0 28,9 0,0 0,0 1,9 7,1 3,1
Armadores de ferro e vergalhões 47-2171 18,7 23,1 0,0 0,0 4,4 23,4 7,2
Assentador de tetos 47-2181 123,4 139,3 0,1 0,1 15,8 12,8 34,7
Trabalhadores em chapas metálicas 47-2211 141,0 150,5 0,1 0,1 9,4 6,7 39,8
Trabalhadores em estrutura metálicas 47-2221 61,4 64,2 0,0 0,0 2,7 4,5 13,0
Instaladores de tetos solares 47-2231 5,9 7,4 0,0 0,0 1,4 24,3 2,3
Ajudantes em atividades de construção 47-3000 227,3 260,0 0,2 0,2 32,7 14,4 61,3
Ajudantes de pedreiro 47-3011 23,5 28,8 0,0 0,0 5,3 22,4 8,2
Ajudantes de carpinteiro 47-3012 39,7 42,7 0,0 0,0 3,0 7,5 8,0
Ajudantes de eletricista 47-3013 69,0 81,5 0,0 0,1 12,5 18,0 21,1
Ajudantes de pintor, gesseiro, estucadores e similares 47-3014 11,9 13,1 0,0 0,0 1,2 10,5 2,7
Ajudantes de encanadores, instaladores de dutos e de caldeiras 47-3015 52,4 59,4 0,0 0,0 7,0 13,4 13,6
Ajudantes de assentadores de teto 47-3016 11,3 13,0 0,0 0,0 1,7 15,3 3,1
Demais ajudantes de especialidades construtivas 47-3019 19,5 21,5 0,0 0,0 2,0 10,2 4,4
Outros trabalhadores do setor de construções 47-4000 418,2 449,5 0,3 0,3 31,3 7,5 133,0
Inspetores do setor de construções 47-4011 101,2 109,2 0,1 0,1 8,1 8,0 36,3
Instaladores e mecânicos de elevadores 47-4021 20,7 23,4 0,0 0,0 2,7 13,0 5,9
Construtores de cercas 47-4031 24,4 26,4 0,0 0,0 2,0 8,0 6,7
Removedores de materiais perigosos 47-4041 43,7 47,0 0,0 0,0 3,3 7,4 13,0
Trabalhadores de manutenção rodoviária 47-4051 151,3 158,6 0,1 0,1 7,3 4,8 47,6
Operadores de instaladores de trilhos e manutenção ferroviária 47-4061 15,6 17,0 0,0 0,0 1,5 9,3 5,3
Limpadores de tanques sépticos e de esgoto 47-4071 24,7 28,7 0,0 0,0 4,0 16,3 10,1
Diversos trabalhadores de construção e atividades similares 47-4090 36,6 39,2 0,0 0,0 2,6 7,0 8,1
Pavimentadores 47-4091 1,3 1,4 0,0 0,0 0,1 9,3 0,3
Outros profissionais do setor de construções 47-4099 35,4 37,8 0,0 0,0 2,4 6,9 7,8
Trabalhadores extrativistas 47-5000 282,2 305,4 0,2 0,2 23,2 8,2 94,0
Operadores de gruas, perfuradoras, e equipamentos de mineração 47-5010 114,3 125,5 0,1 0,1 11,1 9,7 50,2
Operadores de gruas e perfuradoras 47-5011 21,7 24,6 0,0 0,0 2,9 13,3 10,3
Operadores de perfuradores rotativos 47-5012 27,7 31,2 0,0 0,0 3,5 12,7 13,0
Operadores de serviços de manutenção em perfuradores 47-5013 64,9 69,6 0,0 0,0 4,7 7,3 26,9
Operadores de perfuradoras de solo, exceto óleo e gás 47-5021 20,0 22,7 0,0 0,0 2,7 13,6 7,2
Peritos em explosivos, manuseio de munições e dinamitadores 47-5031 8,1 8,4 0,0 0,0 0,3 3,9 1,9
Operadores de equipamentos de mineração 47-5040 22,3 21,5 0,0 0,0 -0,8 -3,5 4,3
Operadores de equipamentos de mineração contínua 47-5041 12,3 11,6 0,0 0,0 -0,6 -5,3 2,4
Operadores de máquinas de Mine corte e canalização em mineração 47-5042 7,4 7,3 0,0 0,0 -0,1 -1,8 1,4
Operadores de máquinas de mineração 47-5049 2,6 2,6 0,0 0,0 0,0 0,3 0,5
Trabalhadores em minas e pedreiras 47-5051 3,7 3,9 0,0 0,0 0,3 6,9 0,7
Mineiros chumbadores de ancoras 47-5061 6,0 5,3 0,0 0,0 -0,6 -10,8 0,7
Trabalhadores em plataformas e campos de extração de petróleo e gás 47-5071 76,4 82,7 0,1 0,1 6,3 8,3 21,3
Ajudantes de extração 47-5081 25,8 29,0 0,0 0,0 3,2 12,6 6,2
Outros trabalhadores de extração mineral 47-5099 5,7 6,3 0,0 0,0 0,7 11,9 1,3
Ocupações em instalação, manutenção e reparos 49-0000 5.680,5 6.046,0 3,8 3,8 365,5 6,4 1.708,9
Supervisores de trabalhadores em instalação, manutenção e reparos 49-1000 447,1 471,4 0,3 0,3 24,3 5,4 113,5
Supervisores de linha de frente de mecânicos, instaladores e reparadores 49-1011 447,1 471,4 0,3 0,3 24,3 5,4 113,5
Mecânicos, instaladores e reparadores de equipamentos elétricos e eletrônicos 49-2000 610,9 610,7 0,4 0,4 -0,2 0,0 109,4
Mecânicos de computadores, caixas eletrônicos e máquinas de escritório 49-2011 131,6 134,8 0,1 0,1 3,2 2,4 28,6
Instaladores e reparadores de equipamentos de rádio e telecomunicações 49-2020 232,2 225,2 0,2 0,1 -7,0 -3,0 21,8
Instaladores e reparadores de torres de rádio e telefonia 49-2021 13,6 14,4 0,0 0,0 0,8 6,0 2,1
Instaladores e reparadores de equipamentos de telecomunicações 49-2022 218,6 210,8 0,1 0,1 -7,8 -3,6 19,7
Diversos mecânicos, instaladores e reparadores de equipamentos eletrônicos 49-2090 247,1 250,7 0,2 0,2 3,6 1,5 59,0
Técnicos em aviônica 49-2091 17,4 17,5 0,0 0,0 0,1 0,4 3,1
Reparadores de motores, ferramentas elétricas e similares 49-2092 19,3 20,0 0,0 0,0 0,7 3,6 6,0
Instaladores e reparadores de equipamento de equipamentos de transporte 49-2093 14,8 15,4 0,0 0,0 0,7 4,4 3,2
Reparadores de equipamentos elétricos industriais e comerciais 49-2094 67,8 67,8 0,0 0,0 0,1 0,1 11,8
Reparadores de casas de força, subestações e retransmissores elétricos 49-2095 22,7 21,7 0,0 0,0 -1,0 -4,5 3,9
Mecânicos de parte elétrica de veículos automotores 49-2096 11,5 5,8 0,0 0,0 -5,8 -50,0 2,0
Instaladores e reparadores de equipamentos eletrônicos domésticos 49-2097 29,6 30,3 0,0 0,0 0,7 2,4 4,9
Instaladores de sistemas de segurança e alarme de incêndio 49-2098 64,0 72,3 0,0 0,0 8,2 12,9 24,1
Mecânicos, reparadores e instaladores de veículos e equipamentos móveis 49-3000 1.678,8 1.786,5 1,1 1,1 107,8 6,4 518,7
Mecânicos de aeronaves 49-3011 119,9 121,5 0,1 0,1 1,6 1,3 30,1
Técnicos e mecânicos de automóveis 49-3020 909,0 963,3 0,6 0,6 54,3 6,0 289,4
Funileiros e chapeadores reparadores da lataria de automóveis 49-3021 149,7 163,5 0,1 0,1 13,7 9,2 48,1
Instaladores e reparadores de vidros de automóveis 49-3022 19,3 20,8 0,0 0,0 1,5 7,8 4,1
Mecânicos de automóveis 49-3023 739,9 779,0 0,5 0,5 39,1 5,3 237,2
Mecânicos de ônibus e caminhões e especialistas em motores diesel 49-3031 263,9 295,5 0,2 0,2 31,6 12,0 76,9
Técnicos e mecânicos de veículos e equipamento móvel pesado 49-3040 186,5 196,5 0,1 0,1 10,1 5,4 54,1
Mecânicos e técnicos de equipamentos agrícolas 49-3041 40,3 43,2 0,0 0,0 2,9 7,2 12,4
Mecânicos de equipamentos pesados, exceto motores 49-3042 124,7 131,3 0,1 0,1 6,6 5,3 36,0
Mecânicos de trens, vagões e equipamentos ferroviários 49-3043 21,5 22,0 0,0 0,0 0,6 2,7 5,7
Mecânicos de motores pequenos 49-3050 71,7 74,9 0,0 0,0 3,2 4,4 17,6
Mecânicos e técnicos de motores marítimos 49-3051 22,5 23,1 0,0 0,0 0,6 2,7 5,1
Mecânicos de motocicletas 49-3052 17,0 18,0 0,0 0,0 1,0 6,0 4,4
Mecânicos de equipamentos de jardinagem motorizados 49-3053 32,3 33,8 0,0 0,0 1,5 4,8 8,1
Diversos mecânicos e instaladores de veículos e equipamentos 49-3090 127,8 134,9 0,1 0,1 7,1 5,5 50,6
Mecânicos de bicicleta 49-3091 10,8 13,2 0,0 0,0 2,3 21,7 6,0
Mecânicos de veículos de recreação 49-3092 11,4 11,8 0,0 0,0 0,4 3,3 4,3
Borracheiros 49-3093 105,5 109,9 0,1 0,1 4,3 4,1 40,3
Oura ocupações de instalação, manutenção e reparo 49-9000 2.943,7 3.177,3 2,0 2,0 233,6 7,9 967,4
Instaladores e reparadores de válvulas e controle 49-9010 59,8 61,9 0,0 0,0 2,1 3,4 25,7
Reparadores de portas automáticas 49-9011 17,4 19,3 0,0 0,0 1,9 10,7 8,7
Instaladores e mecânicos de válvulas de controle, exceto de portas 49-9012 42,4 42,6 0,0 0,0 0,2 0,5 16,9
Instaladores e mecânicos de aquecedores e ar condicionado 49-9021 292,0 331,6 0,2 0,2 39,6 13,6 84,2
Reparadores de eletrodomésticos 49-9031 46,4 44,8 0,0 0,0 -1,6 -3,4 12,5
Mecânicos de manutenção de equipamentos e maquinaria Industrial 49-9040 466,2 539,6 0,3 0,3 73,4 15,7 182,9
Mecânicos de maquinaria Industrial 49-9041 332,2 391,9 0,2 0,2 59,7 18,0 145,9
Trabalhadores de manutenção em equipamentos e maquinaria 49-9043 91,2 98,7 0,1 0,1 7,4 8,2 22,1
Construtor e mantenedor de moinhos 49-9044 40,9 47,1 0,0 0,0 6,2 15,2 14,5
Reparador de materiais refratários, exceto assentador de tijolos 49-9045 1,8 1,8 0,0 0,0 0,0 0,7 0,5
Instaladores de reparadores de cabeamento 49-9050 236,6 250,3 0,2 0,2 13,7 5,8 82,5
Instaladores e reparadores de fiação elétrica 49-9051 118,6 131,6 0,1 0,1 13,0 11,0 60,3
Instaladores e reparadores de linhas de telecomunicações 49-9052 118,0 118,7 0,1 0,1 0,7 0,6 22,2
Reparadores de equipamentos e instrumentos de precisão 49-9060 75,8 78,7 0,1 0,0 2,9 3,9 17,2
Reparadores de câmeras e equipamentos fotográficos 49-9061 3,7 3,8 0,0 0,0 0,2 4,7 0,8
Reparadores de equipamentos médicos 49-9062 48,0 50,9 0,0 0,0 2,9 6,1 11,5
Reparadores e afinadores de instrumentos musicais 49-9063 8,6 8,9 0,0 0,0 0,4 4,2 1,9
Relojoeiros 49-9064 2,7 2,0 0,0 0,0 -0,7 -25,7 0,5
Outros reparadores de instrumentos e equipamentos de precisão 49-9069 12,8 13,0 0,0 0,0 0,2 1,4 2,5
Outros trabalhadores de manutenção e reparos em geral 49-9071 1.374,7 1.458,1 0,9 0,9 83,5 6,1 443,7
Técnicos de turbinas de vento 49-9081 4,4 9,2 0,0 0,0 4,8 108,0 5,5
Diversos outros trabalhadores de instalação e manutenção 49-9090 387,8 403,1 0,3 0,3 15,2 3,9 113,2
Mecânicos de máquinas caça níqueis e vendedoras automáticos 49-9091 34,9 31,9 0,0 0,0 -3,0 -8,7 4,6
Mergulhadores profissionais 49-9092 4,4 6,0 0,0 0,0 1,6 36,9 2,3
Cerzidores de tecidos, exceto vestuário 49-9093 0,8 0,7 0,0 0,0 -0,1 -12,6 0,1
Chaveiros e reparadores de cofres 49-9094 20,9 17,8 0,0 0,0 -3,1 -14,8 10,7
Instaladores e de edificações pré-fabricadas 49-9095 4,0 2,8 0,0 0,0 -1,2 -30,0 1,0
Operadores de cargas pesadas 49-9096 20,8 22,6 0,0 0,0 1,8 8,7 7,2
Reparadores de sinalização e de chaves de desvio de trilhos 49-9097 9,5 9,5 0,0 0,0 0,0 -0,1 1,5
Ajudantes e instalação, manutenção e reparo 49-9098 129,0 141,2 0,1 0,1 12,2 9,4 53,8
Outros trabalhadores em instalação, reparo e manutenção 49-9099 163,5 170,6 0,1 0,1 7,1 4,3 32,0
Ocupações na produção 51-0000 9.230,3 8.948,3 6,1 5,6 -282,1 -3,1 2.220,8
Supervisores de trabalhadores da produção 51-1000 606,9 588,2 0,4 0,4 -18,7 -3,1 95,9
Supervisores de linha-de-frente de trabalhadores e operadores de produção 51-1011 606,9 588,2 0,4 0,4 -18,7 -3,1 95,9
Montadores e fabricantes 51-2000 1.834,0 1.824,3 1,2 1,1 -9,7 -0,5 377,2
Estrutura de aeronaves, superfícies, rebitagem e sistemas 51-2011 40,6 38,6 0,0 0,0 -2,0 -4,9 8,1
Montadores de dispositivos eletromecânicos, elétricos e eletrônicos 51-2020 269,4 255,8 0,2 0,2 -13,6 -5,0 33,2
Enroladores de bobinas, reguladores e finalizadores 51-2021 14,9 14,1 0,0 0,0 -0,9 -5,7 1,8
Montadores de equipamentos elétricos e eletrônicos 51-2022 207,2 197,0 0,1 0,1 -10,2 -4,9 25,5
Montadores de equipamentos eletromecânicos 51-2023 47,2 44,7 0,0 0,0 -2,5 -5,3 5,8
Montadores de motores e outras máquinas 51-2031 39,0 39,0 0,0 0,0 0,0 0,1 7,8
Fabricantes e instaladores de estruturas mecânias 51-2041 79,2 80,8 0,1 0,1 1,6 2,0 14,6
Diversos outros montadores e manufatores 51-2090 1.405,8 1.410,1 0,9 0,9 4,3 0,3 313,4
Laminadores de fibra de vidro 51-2091 19,2 18,6 0,0 0,0 -0,6 -3,3 4,1
Equipes de montagem 51-2092 1.144,2 1.137,7 0,8 0,7 -6,5 -0,6 245,7
Instaladores e ajustadores de dispositivos de tempo 51-2093 1,7 1,6 0,0 0,0 0,0 -1,9 0,4
Outros montadores e fabricadores 51-2099 240,7 252,2 0,2 0,2 11,5 4,8 63,2
Trabalhadores e processadores de alimentos 51-3000 786,1 808,9 0,5 0,5 22,7 2,9 186,1
Padeiros 51-3011 185,3 198,3 0,1 0,1 13,0 7,0 53,6
Açougueiros e outros processadores de carne, frango e peixes 51-3020 377,9 384,2 0,3 0,2 6,3 1,7 81,6
Açougueiros e cortadores de carne 51-3021 139,0 146,0 0,1 0,1 7,0 5,0 34,4
Aparadores de carne, frango e peixes 51-3022 152,4 152,3 0,1 0,1 -0,2 -0,1 30,1
Abatedores e embaladores de carnes 51-3023 86,4 85,9 0,1 0,1 -0,5 -0,6 17,1
Diversos trabalhadores do processamento de alimentos 51-3090 223,0 226,3 0,1 0,1 3,3 1,5 51,0
Encarregados de torrar, sovar e secar tabaco e alimentos 51-3091 18,5 18,7 0,0 0,0 0,1 0,7 4,0
Processadores de alimentos 51-3092 122,5 122,0 0,1 0,1 -0,5 -0,4 26,4
Operadores de boilers, caldeiras e autoclaves da indústria de alimentos 51-3093 37,5 38,0 0,0 0,0 0,5 1,3 8,3
Demais trabalhadores em industrias de alimentos 51-3099 44,4 47,7 0,0 0,0 3,3 7,4 12,4
Trabalhadores em indústrias de metais e plásticos 51-4000 1.971,5 1.872,5 1,3 1,2 -99,0 -5,0 562,7
Programadores e operadores de computador 51-4010 173,9 204,7 0,1 0,1 30,7 17,7 83,6
Operadores de maquinas de comando numérico computadorizado 51-4011 148,8 174,8 0,1 0,1 26,0 17,5 71,2
Programadores de maquinas controladas por computador 51-4012 25,1 29,9 0,0 0,0 4,8 18,9 12,4
Encarregados de máquinas de moldagem 51-4020 128,8 101,7 0,1 0,1 -27,1 -21,0 31,7
Encarregados de máquinas de extrusão 51-4021 73,4 55,5 0,0 0,0 -17,9 -24,4 18,1
Encarregados de altos fornos de aciarias e forjarias 51-4022 21,6 17,0 0,0 0,0 -4,6 -21,5 5,3
Operadores de laminadoras de metais e plásticos 51-4023 33,7 29,1 0,0 0,0 -4,6 -13,5 8,3
Encarregados e operadores de guilhotinas de metais e plásticos 51-4030 346,7 274,6 0,2 0,2 -72,0 -20,8 71,6
Operadores de prensas, laminadoras, guilhotinas de metais e plásticos 51-4031 192,2 152,7 0,1 0,1 -39,5 -20,6 24,3
Operadores de puncionadeiras e furadeiras de metais e plásticos 51-4032 17,8 14,1 0,0 0,0 -3,7 -20,5 3,1
Operadores de politrizes, moageiras, fatiadoras, de metais e plástico 51-4033 71,4 55,8 0,0 0,0 -15,7 -21,9 29,8
Operadores de tornos e maquinas rotativas de metais e plásticos 51-4034 42,9 34,3 0,0 0,0 -8,6 -20,0 10,6
Operadores de moagem e aplainamento de metais e plásticos 51-4035 22,4 17,8 0,0 0,0 -4,6 -20,6 3,9
Maquinistas 51-4041 399,7 438,9 0,3 0,3 39,2 9,8 154,7
Operadores e encarregados de altos fornos, cadinhos e moldes 51-4050 31,0 27,4 0,0 0,0 -3,6 -11,7 9,9
Operadores e encarregados de fornalhas de refinamentos de metais 51-4051 21,2 20,2 0,0 0,0 -1,0 -4,8 6,7
Operadores de cadinhos, vazadores e moldes de metais 51-4052 9,8 7,2 0,0 0,0 -2,6 -26,6 3,1
Construtores de modelos, moldes e padrões para metais e plásticos 51-4060 10,1 7,8 0,0 0,0 -2,2 -22,2 1,8
Construtores de moldes para polímeros 51-4061 6,2 4,9 0,0 0,0 -1,3 -21,5 1,1
Desenhistas de moldes para recorte de metais e plásticos 51-4062 3,8 2,9 0,0 0,0 -0,9 -23,4 0,7
Operadores e encarregados de maquinas de moldar plásticos e metais 51-4070 141,5 105,8 0,1 0,1 -35,7 -25,2 21,0
Modeladores e produtores de modelos e moldes 51-4071 12,0 8,7 0,0 0,0 -3,3 -27,7 1,8
Operadores de modeladores, macharia e vazadores de metais e plásticos 51-4072 129,5 97,2 0,1 0,1 -32,3 -25,0 19,2
Encarregados e operadores de máquinas múltiplas para metais e plásticos 51-4081 99,8 97,3 0,1 0,1 -2,5 -2,5 17,3
Ferramenteiros e construtores de ferramentas de corte 51-4111 77,8 67,7 0,1 0,0 -10,1 -13,0 3,8
Soldadores, cortadores e desbastadores 51-4120 457,5 461,2 0,3 0,3 3,7 0,8 145,6
Soldadores, cortadores e desbastadores 51-4121 397,9 412,3 0,3 0,3 14,4 3,6 128,5
Operadores de máquinas de solda, fusão e desbaste 51-4122 59,5 48,8 0,0 0,0 -10,7 -18,0 17,1
Diversos trabalhadores de metis e plásticos 51-4190 104,7 85,4 0,1 0,1 -19,2 -18,4 21,6
Operadores de equipamentos de tratamento térmico para metais e plásticos 51-4191 21,3 17,2 0,0 0,0 -4,2 -19,6 3,7
Trabalhadores de Layout em metal e plástico 51-4192 13,4 10,7 0,0 0,0 -2,7 -20,1 2,3
Operadores de máquinas de galvanização e revestimento de metais e plásticos 51-4193 36,1 29,4 0,0 0,0 -6,7 -18,4 8,9
Afiadores de ferramentas, moedores e enchedores 51-4194 11,5 9,5 0,0 0,0 -2,0 -17,5 2,8
Outros trabalhadores em metal e plásticos 51-4199 22,4 18,7 0,0 0,0 -3,7 -16,6 3,9
Impressores e técnicos de impressão 51-5100 260,7 223,1 0,2 0,1 -37,6 -14,4 39,4
Técnicos e trabalhadores de pré-impressão 51-5111 36,5 27,5 0,0 0,0 -9,0 -24,6 5,7
Operadores de impressão 51-5112 173,0 151,4 0,1 0,1 -21,6 -12,5 26,0
Dobradores e técnicos de pós impressão 51-5113 51,2 44,2 0,0 0,0 -7,0 -13,7 7,7
Trabalhadores têxteis, vestuário e confecção 51-6000 643,4 567,4 0,4 0,4 -76,0 -11,8 102,0
Trabalhadores em lavanderias 51-6011 208,2 212,0 0,1 0,1 3,7 1,8 33,6
Passadores de têxteis, vestuários e correlatos 51-6021 51,5 48,1 0,0 0,0 -3,4 -6,6 12,1
Costureiros e costureiras 51-6031 153,9 112,2 0,1 0,1 -41,7 -27,1 9,4
Sapateiros e trabalhadores em calçados e couros 51-6040 13,3 10,7 0,0 0,0 -2,6 -19,2 2,0
Sapateiros e trabalhadores em couro, inclusive reparos 51-6041 9,7 8,2 0,0 0,0 -1,5 -15,1 1,6
Encarregados e operadores de maquinas de calçados 51-6042 3,5 2,5 0,0 0,0 -1,1 -30,5 0,4
Alfaiates, modistas, costureiras e costureiros 51-6050 52,5 47,9 0,0 0,0 -4,6 -8,8 17,5
Costureiros à mão 51-6051 12,0 10,8 0,0 0,0 -1,2 -9,8 4,0
Alfaiates, modistas e costureiras sob encomenda 51-6052 40,5 37,0 0,0 0,0 -3,4 -8,5 13,5
Operadores e encarregados de máquinas têxteis 51-6060 79,9 60,5 0,1 0,0 -19,4 -24,3 12,3
Operadores de máquinas de branqueamento e tingimento de têxteis 51-6061 11,7 8,9 0,0 0,0 -2,8 -23,9 1,2
Operadores de máquinas de corte de têxteis 51-6062 14,3 10,6 0,0 0,0 -3,7 -25,7 2,3
Operadores de máquinas de malharia e tecelagem 51-6063 27,9 20,6 0,0 0,0 -7,3 -26,2 4,6
Operadores e encarregados de máquinas de torção, enrolamento e extração 51-6064 26,0 20,3 0,0 0,0 -5,6 -21,7 4,2
Diversos trabalhadores têxteis, de vestuário e de armarinhos 51-6090 84,0 76,1 0,1 0,0 -8,0 -9,5 15,1
Operadores de extrusoras e de maquinas de moldagem de fibras sintéticas e fibra de vidro 51-6091 20,1 17,3 0,0 0,0 -2,8 -14,1 2,1
Designers de padrões para tecidos e vestuário 51-6092 5,4 4,0 0,0 0,0 -1,4 -26,0 0,6
Estofadores 51-6093 42,2 40,4 0,0 0,0 -1,8 -4,3 10,8
Demais trabalhadores têxteis, de vestuário e armarinhos 51-6099 16,2 14,3 0,0 0,0 -1,9 -11,8 1,7
Marceneiros e carpinteiros 51-7000 254,6 253,1 0,2 0,2 -1,5 -0,6 42,9
Marceneiros e carpinteiros de bancada 51-7011 98,1 99,3 0,1 0,1 1,3 1,3 9,2
Finalizadores de mobiliário 51-7021 17,1 16,7 0,0 0,0 -0,4 -2,4 3,0
Desenvolvedores de modelos e padrões em madeira 51-7030 4,4 4,4 0,0 0,0 0,0 -0,9 1,0
Desenvolvedores de modelos em madeira 51-7031 2,6 2,6 0,0 0,0 0,0 -1,4 0,6
Desenvolvedores de padrões em madeira 51-7032 1,8 1,8 0,0 0,0 0,0 -0,3 0,4
Operadores de máquinas para trabalhos em madeira 51-7040 122,0 119,8 0,1 0,1 -2,2 -1,8 26,7
Operadores de serras de madeira 51-7041 50,0 49,5 0,0 0,0 -0,5 -1,1 14,2
Operadores de máquinas para madeira, exceto serras 51-7042 72,1 70,4 0,0 0,0 -1,7 -2,4 12,5
Demais trabalhadores em madeira 51-7099 12,9 12,9 0,0 0,0 0,0 -0,3 3,0
Operadores de usinas geradoras e sistemas 51-8000 325,2 325,9 0,2 0,2 0,7 0,2 110,7
Operadores de usinas elétricas e de distribuidores de energia 51-8010 60,0 56,7 0,0 0,0 -3,3 -5,6 20,6
Operadores de usinas de eletricidade movidas a energia nuclear 51-8011 7,5 7,4 0,0 0,0 -0,1 -0,9 2,6
Distribuidores de energia elétrica 51-8012 11,4 10,8 0,0 0,0 -0,6 -5,1 3,9
Operadores de usinas geradoras de energia elétrica 51-8013 41,1 38,4 0,0 0,0 -2,7 -6,6 14,1
Engenheiros de usinas elétricas estacionárias e operadores de caldeiras 51-8021 39,1 39,7 0,0 0,0 0,6 1,4 11,2
Operadores de água e de sistemas hidráulicos 51-8031 117,0 124,0 0,1 0,1 7,0 6,0 36,7
Diversos profissionais de usinas e de sistemas de operação 51-8090 109,1 105,6 0,1 0,1 -3,5 -3,2 42,1
Operadores de usinas químicas e de sistemas conexos 51-8091 38,1 34,6 0,0 0,0 -3,5 -9,2 14,4
Operadores de usinas a gás 51-8092 16,7 16,1 0,0 0,0 -0,6 -3,4 6,3
Operadores de bombeamento de petróleo, refinarias e sistemas de mensuração 51-8093 42,4 43,4 0,0 0,0 0,9 2,2 17,0
Outros operadores de usinas e sistemas 51-8099 11,9 11,5 0,0 0,0 -0,4 -3,2 4,5
Outras ocupações de produção 51-9000 2.548,1 2.484,9 1,7 1,5 -63,2 -2,5 703,9
Operadores de máquinas de processos químicos 51-9010 110,1 104,1 0,1 0,1 -6,0 -5,5 34,7
Operadores de equipamentos químicos 51-9011 66,3 60,8 0,0 0,0 -5,5 -8,3 20,9
Operadores, separadores, filtradores, clarificadores e precipitadores 51-9012 43,8 43,3 0,0 0,0 -0,6 -1,3 13,8
Trabalhadores de esmagamento, moagem, polimento e mistura 51-9020 185,2 174,4 0,1 0,1 -10,8 -5,8 40,1
Operadores de esmagamento, moagem e polimento 51-9021 30,2 27,9 0,0 0,0 -2,3 -7,5 6,5
Trabalhadores de esmagamento e polimento manual 51-9022 29,9 27,3 0,0 0,0 -2,6 -8,8 6,5
Operadores de máquinas de mistura e blending 51-9023 125,1 119,2 0,1 0,1 -5,9 -4,7 27,1
Trabalhadores de corte 51-9030 79,4 71,5 0,1 0,0 -7,9 -10,0 15,8
Cortadores e aparadores manuais 51-9031 15,8 13,0 0,0 0,0 -2,8 -17,5 3,1
Operadores e encarregados de máquinas de corte e fatiamento 51-9032 63,6 58,4 0,0 0,0 -5,2 -8,1 12,7
Operadores e encarregados de máquinas de extrusão, injeção, pressão e compactação 51-9041 68,2 59,0 0,0 0,0 -9,2 -13,6 24,4
Operadores de Fornos, kilners, secadores e lavadoras de vapor 51-9051 20,9 18,9 0,0 0,0 -2,0 -9,7 5,5
Inspetores, testadores, classificadores, amostradores e pesadores 51-9061 496,6 495,5 0,3 0,3 -1,1 -0,2 124,8
Joalheiros e trabalhadores de joias e metais e pedras preciosas 51-9071 39,8 35,3 0,0 0,0 -4,5 -11,3 6,2
Técnicos de laboratórios médicos, dentais e oftálmicos 51-9080 83,5 92,2 0,1 0,1 8,7 10,4 28,8
Técnicos de laboratórios dentais 51-9081 38,7 42,9 0,0 0,0 4,2 10,8 13,5
Técnicos de dispositivos médico hospitalares 51-9082 14,6 16,1 0,0 0,0 1,6 10,7 5,1
Técnicos de laboratórios oftálmicos 51-9083 30,2 33,2 0,0 0,0 3,0 9,8 10,2
Operadores de maquinas e preencher e embalar 51-9111 378,4 382,2 0,3 0,2 3,8 1,0 138,7
Trabalhadores de pintura 51-9120 169,5 171,7 0,1 0,1 2,1 1,3 35,2
Operadores de maquinas de cobrir, pintar e pulverizar tinta 51-9121 97,7 97,0 0,1 0,1 -0,7 -0,7 18,4
Pintores de automóveis e equipamentos de transporte 51-9122 54,3 57,5 0,0 0,0 3,2 5,9 13,4
Trabalhadores de pintura, cobertura e decoração 51-9123 17,5 17,2 0,0 0,0 -0,3 -2,0 3,3
Profissionais de processos de semicondutores 51-9141 25,3 23,2 0,0 0,0 -2,1 -8,3 5,2
Trabalhadores de processos fotográficos e de máquinas reveladoras 51-9151 28,8 19,4 0,0 0,0 -9,5 -32,9 5,6
Diversos trabalhadores de produção 51-9190 862,2 837,6 0,6 0,5 -24,6 -2,9 238,9
Operadores de máquinas seladoras e adesivadoras 51-9191 18,4 17,1 0,0 0,0 -1,2 -6,8 4,8
Operadores e máquinas limpadoras, lavadoras e aspiradoras de pó industriais 51-9192 18,5 18,6 0,0 0,0 0,1 0,4 4,9
Operadores de equipamentos de resfriamento e congelamento 51-9193 8,8 8,7 0,0 0,0 -0,1 -0,6 1,8
Gravadores e entalhadores 51-9194 9,7 9,5 0,0 0,0 -0,3 -2,7 2,5
Moldadores, formatadores e fundidores/vazadores 51-9195 41,4 38,9 0,0 0,0 -2,5 -6,0 14,2
Operadores de maquinas de produtos de papel 51-9196 91,9 82,0 0,1 0,1 -9,9 -10,7 13,0
Fabricantes de pneus 51-9197 18,1 15,6 0,0 0,0 -2,5 -13,6 4,7
Ajudantes de produção 51-9198 419,2 403,2 0,3 0,3 -16,1 -3,8 136,8
Outros trabalhadores de produção 51-9199 236,2 244,0 0,2 0,2 7,7 3,3 56,1
Ocupações em logística, transportes e movimentação de materiais 53-0000 9.748,5 10.215,3 6,5 6,4 466,8 4,8 2.852,9
Supervisores de transportes e movimentação de materiais 53-1000 378,6 388,3 0,3 0,2 9,6 2,5 131,0
Pessoal de movimentação de cargas em aeroportos 53-1011 5,8 5,8 0,0 0,0 0,0 0,5 1,9
Supervisores de linha de frente de movimentação de materiais 53-1021 173,1 176,9 0,1 0,1 3,8 2,2 59,3
Supervisores de transportes e de veículos e máquinas de movimentação de materiais 53-1031 199,7 205,6 0,1 0,1 5,9 2,9 69,9
Aeronautas e aeroviários 53-2000 248,8 254,5 0,2 0,2 5,7 2,3 64,5
Pilotos e engenheiros de voo 53-2010 119,2 124,5 0,1 0,1 5,4 4,5 34,4
Pilotos de linha aérea, copilotos e engenheiros de voo 53-2011 75,7 76,5 0,1 0,0 0,8 1,1 19,3
Pilotos comerciais 53-2012 43,5 48,0 0,0 0,0 4,5 10,5 15,1
Controladores de tráfego aéreo e sinaleiros de pátio 53-2020 31,7 29,9 0,0 0,0 -1,8 -5,8 10,0
Controladores de tráfego aéreo 53-2021 24,5 22,4 0,0 0,0 -2,1 -8,6 7,5
Especialistas de operação de aeroportos e aeródromos 53-2022 7,2 7,5 0,0 0,0 0,3 3,9 2,5
Comissários de bordo 53-2031 97,9 100,1 0,1 0,1 2,2 2,2 20,1
Operadores de veículos motorizados 53-3000 4.108,0 4.334,7 2,7 2,7 226,7 5,5 912,6
Motoristas de ambulâncias 53-3011 19,6 26,1 0,0 0,0 6,5 33,0 9,8
Motoristas de ônibus 53-3020 665,0 702,5 0,4 0,4 37,5 5,6 124,9
Motoristas de ônibus locais e interurbanos 53-3021 167,8 177,6 0,1 0,1 9,8 5,9 31,9
Motoristas de ônibus escolares e de fretamento 53-3022 497,3 524,9 0,3 0,3 27,7 5,6 93,0
Motoristas de vendas e de caminhões 53-3030 3.127,7 3.274,5 2,1 2,0 146,8 4,7 678,9
Motoristas de vendas 53-3031 445,3 466,1 0,3 0,3 20,8 4,7 96,6
Motoristas de caminhões pesados e carretas 53-3032 1.797,7 1.896,4 1,2 1,2 98,8 5,5 404,5
Motoristas de caminhões leves e de serviços de entrga 53-3033 884,7 911,9 0,6 0,6 27,3 3,1 177,8
Motoristas de táxi e choferes 53-3041 233,7 264,4 0,2 0,2 30,6 13,1 74,8
Demais operadores de veículos motorizados 53-3099 62,0 67,3 0,0 0,0 5,3 8,6 24,3
Trabalhadores em transportes rodoviários 53-4000 129,1 126,4 0,1 0,1 -2,7 -2,1 50,7
Engenheiros e operadores de locomotivas 53-4010 46,1 44,0 0,0 0,0 -2,1 -4,5 18,3
Engenheiros de locomotivas 53-4011 40,4 39,5 0,0 0,0 -0,9 -2,3 16,0
Foguistas de locomotivas 53-4012 1,7 0,5 0,0 0,0 -1,2 -69,9 0,7
Engenheiros de pátios ferroviários, condutores de manobras e engatadores 53-4013 4,0 4,1 0,0 0,0 0,1 1,5 1,6
Operadores de freios ferroviários, sinalizadores e comutadores de linha 53-4021 22,1 21,7 0,0 0,0 -0,4 -1,8 8,4
Condutores ferroviários e pessoal de pátio 53-4031 45,1 44,3 0,0 0,0 -0,9 -1,9 17,2
Operadores de metrô e de bondes 53-4041 12,0 12,5 0,0 0,0 0,6 4,7 5,2
Todos os outros ferroviários e trabalhadores de ferrovias 53-4099 3,8 3,9 0,0 0,0 0,0 1,3 1,5
Trabalhadores de transportes marítimos 53-5000 78,5 85,7 0,1 0,1 7,2 9,2 32,8
Marinheiros e trabalhadores em plataformas 53-5011 28,3 30,9 0,0 0,0 2,6 9,1 9,9
Comandantes e oficiais de navios e embarcações 53-5020 39,8 43,7 0,0 0,0 3,9 9,7 19,4
Comandantes, oficiais e pilotos de embarcações 53-5021 35,1 38,7 0,0 0,0 3,6 10,2 17,2
Operadores de embarcações motorizadas 53-5022 4,7 5,0 0,0 0,0 0,3 6,3 2,1
Engenheiros navais 53-5031 10,3 11,1 0,0 0,0 0,8 7,5 3,5
Outros trabalhadores em transporte 53-6000 334,9 355,4 0,2 0,2 20,6 6,1 173,6
Encarregados de pontes e passagens 53-6011 3,5 3,4 0,0 0,0 0,0 -1,1 1,8
Manobristas e funcionários de estacionamentos 53-6021 135,6 141,3 0,1 0,1 5,8 4,2 81,3
Atendentes de serviços automotivos e embarcações 53-6031 105,8 117,6 0,1 0,1 11,7 11,1 53,8
Técnicos de tráfego 53-6041 6,8 7,2 0,0 0,0 0,4 6,3 3,9
Inspetores e fiscais de transportes 53-6051 26,4 26,7 0,0 0,0 0,3 1,2 7,1
Atendentes de transportes, exceto comissários de bordo 53-6061 16,5 17,6 0,0 0,0 1,0 6,4 4,1
Demais trabalhadores de transporte 53-6099 40,2 41,6 0,0 0,0 1,3 3,3 21,7
Trabalhadores de movimentação materiais 53-7000 4.470,6 4.670,3 3,0 2,9 199,7 4,5 1.487,7
Operadores de esteiras transportadoras 53-7011 39,7 39,6 0,0 0,0 -0,1 -0,2 11,5
Operados de guindastes e gruas 53-7021 45,5 49,0 0,0 0,0 3,4 7,6 19,2
Operadores de dragas, escavadoras e carregadeiras 53-7030 60,9 64,4 0,0 0,0 3,5 5,8 10,7
Operadores de dragas 53-7031 2,2 2,3 0,0 0,0 0,2 8,7 0,4
Operadores de escavadeiras, retroescavadeiras e carregadoras 53-7032 53,9 57,3 0,0 0,0 3,4 6,2 9,7
Operadores de carregadoras e maquinas de mineração subterrânea 53-7033 4,8 4,8 0,0 0,0 0,0 -0,1 0,6
Operadores de talha e guincho 53-7041 2,9 2,9 0,0 0,0 0,0 1,7 0,9
Operadores de caminhões industriais e tratores 53-7051 530,9 543,5 0,4 0,3 12,6 2,4 144,7
Trabalhadores manuais da movimentação de materiais 53-7060 3.587,8 3.753,9 2,4 2,3 166,1 4,6 1.224,9
Limpadores de veículos e equipamentos 53-7061 346,9 380,0 0,2 0,2 33,1 9,5 154,0
Trabalhadores manuais de fretamentos, estocagem e movimentação 53-7062 2.441,3 2.566,4 1,6 1,6 125,1 5,1 851,7
Alimentadores de máquinas e serviços de suporte a operação 53-7063 104,2 100,7 0,1 0,1 -3,5 -3,4 22,9
Embaladores e empacotadores manuais 53-7064 695,4 706,9 0,5 0,4 11,5 1,7 196,4
Operadores de postos de abastecimento 53-7070 32,1 35,2 0,0 0,0 3,1 9,7 19,4
Operadores de compressores e de bombeamento do gás 53-7071 5,1 5,3 0,0 0,0 0,2 3,4 2,8
Operadores de bombeamento, exceto de bombeamento de petróleo 53-7072 13,1 14,2 0,0 0,0 1,1 8,4 7,8
Operadores de bombeamento de petróleo 53-7073 13,9 15,8 0,0 0,0 1,8 13,1 8,9
Coletores de refugos e materiais recicláveis 53-7081 131,5 140,9 0,1 0,1 9,4 7,1 42,4
Operadores de carros de transporte em minas 53-7111 2,7 2,6 0,0 0,0 -0,1 -2,2 0,8
Estivadores e carregadores de tanques e caminhões, 53-7121 13,0 13,5 0,0 0,0 0,5 4,0 4,6
Demais trabalhadores em movimentação de materiais 53-7199 23,6 24,7 0,0 0,0 1,0 4,4 8,5