Dez razões para acreditar que a Dilma cai logo

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Chega de sofrer. Aqui estão 10 razões que indicam que o impeachment vem logo.

O arte de prever o futuro é sempre incerta. Tanto que a previsão que mais acerta parece ser aquela que prevê que as previsões do futuro se mostrarão erradas. Ainda assim, a melhor maneira de prever o futuro é examinar os fatos e analisar as tendências.

Os médicos falam em “prognóstico” para definir a evolução e o eventual termo de uma doença ou quadro clínico.

Para definir um prognóstico, os médicos fazem o diagnóstico do estado do paciente, de suas condições gerais e levam em conta o desfecho de casos semelhantes.

No caso dos males que afligem o Brasil, que além do zika tem a Dilma, podemos adaptar o slogan do governo: tira a Dilma que a zika acaba.

Eis dez razões que sugerem sua queda iminente:

  1. Dilma é a enxaqueca do país. A crise profunda em que o país está mergulhado afeta todos os setores e vem atingindo a todos, indistintamente. E existe consenso sobre a causa maior, a incompetência da presidente Dilma. Dilma se tornou a enxaqueca do país. E ninguém aguenta mais suportar esta enxaqueca. Só em imaginar mais três anos com a cabeça latejando vem levando os brasileiros ao desespero. Portanto, a primeira causa para o impeachment é o desejo unanime da sociedade de livrar-se de uma enxaqueca alucinante que só irá embora quando for eliminada sua causa.
  2. Economia em marcha a ré. Dilma é uma “barbeira” na condução da economia. Nunca antes, neste malfadado país, a economia andou para trás tão rápido. Hoje, dia 07 de março, o site G1, da Globo, informou que o mercado prevê mais inflação em 2016 e ‘encolhimento’ de 3,5% para o PIB. A expectativa de inflação para este ano subiu de 7,57% para 7,59%. Já para o PIB, a previsão de contração passou de menos 3,45% para menos 3,50%. Francamente, os números são “golpistas”. Deve ser coisa de algum tinhoso tucano. Estas estimativas foram divulgadas pelo Banco Central, por meio do relatório de mercado, também conhecido como “FOCUS”. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB brasileiro teve um tombo de 3,8% em 2015 – o maior em 25 anos. Se a previsão de um novo “encolhimento” se confirmar em 2016, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948.
  3. O fim da era do PT e do lulopetismo deixa Dilma no sereno. O PT acabou. Só um grupo velho e ranzinza ainda acredita que o partido possa voltar como a Phoenix. Mas as chances são de que se esvaia como zumbi trôpego. No início da era lulopetista, o partido tinia de novo. Havia entusiasmo, sonhos e esperanças, ainda que soltas no ar. Para um liberal, como eu, os petistas viviam a ilusão do almoço grátis e apostavam num milagre de Santo Expedito, o santo das causas impossíveis. Mas. diante de uma oposição meia-boca, suas juras de honestidade e suas generosas promessas de abrir as portas da prosperidade para os milhões de brasileiros deserdados formaram o caldo do discurso da esperança que vencia o medo. Num primeiro momento, parecia que iria dar certo. Lula teve o bom senso de manter a política econômica herdada de Fernando Henrique e, com dinheiro jorrando de um mundo demandando as comodities brasileiras, foi possível ao PT se apossar de programas sociais criados FHC, como o bolsa escola, e alargar o caminho das políticas sociais. Gastando sem controle, contando com um marketing competente e um líder carismático bom de discurso, o lulopetismo criou um sólido suporte junto às classes C, D e E. Classes que, de repente, viam suas vidas melhorarem. E foi aí, com a ambição do poder eterno, que o lulopetismo resolveu vender a alma ao diabo. O plano de perpetuar-se no poder dependia de acertar o esquema com os “russos”. E estes, os políticos da tal “base partidária”, topavam, mas queriam rios de dinheiro. Para gente inescrupulosa como José Dirceu, Lula e sua troupe de salteadores, a solução parecia óbvia: dinheiro o país tinha. A Petrobrás era um Amazonas de dinheiro. Na estatal havia dinheiro saindo pelo ladrão. Era só montar um propinoduto e canalizar bilhões para as contas dos novos aliados da base para assegurar que o poder estaria “dominado” até o fim dos tempos. Deu tudo errado. Como sabemos, o esquema começou a fazer água. E bota água nisso. Com revelações de corrupção pipocando de todo lado, o PT começou a ser desfalcado de seus principais “operadores”. José Dirceu e outros da gang começaram a ser presos e a desfalcar a gestão. E aí veio a lava-jato. A ética do sul, de origem europeia, aflorou por meio de uma Polícia Federal, um Ministério Público e um Judiciário que acreditam no império da lei e são avessos às acomodações de matriz patrimonialista dos tempos coloniais. Em meio à esbórnia, a Petrobrás bateu num Moro. Degringolando e com as entranhas da patifaria à mostra, os ratos começaram pular fora. Com o propinoduto cortado e com o risco da cadeia à vista, a base aliada vem se esfacelando. O clima, agora, o do salve-se quem puder. Desmoralizado, sem povo e sem voto, o ciclo do PT chega ao fim.
  4. Navegar é preciso. Mas prolongar a agonia não é preciso. O modelo presidencialista dá poder demais ao presidente e o voto proporcional distancia o povo de seus “representantes”. O modelo foi criado para ser uma usina de corrupção e não se mostra mais funcional. O impeachment de Dilma é uma oportunidade para um novo recomeço. Quem sabe agora, com o povo cansado de ser trouxa, possamos ir no rumo do regime dos estados mais avançados e adotar o parlamentarismo com voto distrital.
  5. Crise de março. A história brasileira mostra que as grandes crises acontecem em Março ou Agosto. Como tudo no Brasil, o mundo da política volta de férias depois do carnaval. Os políticos delineiam suas decisões baseados no feedback que recebem de suas bases e, quando voltam, começam a articular-se conforme o sentimento de seus eleitores. Em um ano eleitoral, a urgência e a pressão são maiores. O futuro dos políticos é decidido nas eleições. Nas disputas municipais os políticos precisam formar suas bases locais. Delas é que devem vir o apoio e os votos para as eleições nacionais. Esse ano, para azar da Dilma, o carnaval foi no começo de fevereiro, em ano bissexto. Não só março começou mais cedo como ficou maior. O processo de deterioração vai ter mais tempo para mostrar seus efeitos. Aí vem a manifestação geral contra o impeachment, dia 13. E novos desdobramentos no Lava Jato vão ampliar o buraco em que se enfiou o governo.
  6. Olimpíadas da Zika. As Olimpíadas se aproximam e o país vai sentir a necessidade de se apresentar em ordem perante o mundo. Marcar a copa e as Olimpíadas foi de uma temeridade que só a inconsequência lulopetista poderia justificar. Mas como o evento está às portas, é preciso um mínimo de bom senso. Chegar com uma presidente em processo de impeachment, com a corrupção fazendo escândalos diários, com o país encurralado por um mosquito e outras coisas mais, realmente é dose.
  7. Que enfiem no c#.” As ameaças de exacerbação da ordem por parte dos lulopetistas vem deixando claro que o país se encaminha para o confronto, a confusão e o caos. O quadro político pode se deteriorar de forma a escapar do controle e os políticos podem ser levados de roldão. Lula não deixa barato: “Que enfiem no c… todo o processo!”, foi o que disse Lula a Dilma em vídeo feito por sua aliada Jandira Feghali e gravado na sede do PT após a condição coercitiva do ex-presidente e postado no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=HcIjceETqiU) Diante destes fatos, os políticos vão por as barbas de molho e preferir perder os anéis para salvar os dedos.
  8. Dilma está pendurada no pincel. Até o empresariado e os banqueiros, forças que vinham tentando segurar a escada de Dilma, já estão desistindo. A tese era “ruim com ela, pior sem ela”. Agora, concluem que não adianta querer ajudar quem não que ser ajudada. A combinação de arrogância, ignorância e incompetência tem um poder destrutivo ilimitado e pode levar o país a um retrocesso desastroso.
  9. As ruas estão falando. Os panelaços estão cada vez mais estridentes. É melhor ouvir.
  10. O Impeachment é legal. Os embasamentos legais apresentados no processo de impeachment, por parte dos juristas Miguel Reale Junior, Hélio Bicudo e Janaína Conceição Paschoal, adicionados à delação premiada do Senador Delcídio do Amaral, são inescapáveis.

Por tudo isto, prever que a Dilma cai logo é como prever vitória do Corinthians. Você pode errar em um ou outro jogo, mas no final, vais acertar mais do que errar.

Ceska – O digitaleiro


 

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