A prosperidade é simples: basta criar e fazer funcionar empresas e negócios. E no século XXI, todo mundo sabe que prosperidade é digital. Hoje, até quem planta tomates precisa do computador para ganhar dinheiro.
E talento para criar e fazer empresas digitais o Brasil tem. Temos exemplos fantásticos de como criar empreendimentos bem sucedidos. Mas o governo brasileiro é uma pedra no caminho. Uma máquina de dificultar, perseguir, achacar e demolir empresas.
Qualquer projeto de prosperidade para o país vai precisar escantear os parasitas que se nutrem das tetas do governo. E que já tem seus tentáculos online prontos para abater você.
Mas, para combater o mal, mais inteligente do que confrontar a máquina de fazer pobreza que temos aboletada no governo é circunscrevendo seus agentes e deixando-os falando sozinhos. Bypassando suas estruturas e escolhendo caminhos em que eles ainda não tenham colocado pedágio. Escapar destes pegajosos donos de “agências”, “vigilâncias” e vilões em geral requer uma contra-artimanha: neutralizar suas garras pela força da opinião pública.
A escolha da saída digital, criando plataformas para fazer as coisas acontecerem, teriam o condão de mostrar quão inúteis são estas agencias paternalistas. O povo não precisa de babás, de burocratas arrogantes que exibem zelo aparente enquanto mercadejam suas consciências.
A reação precisa brotar da sociedade. Chega de tomadas de três pinos, extintores inúteis (estes já fora do circuito) e coisas do gênero. Agora é preciso exigir desempenho. Cobrar prazos. Exigir bom-senso e colocar na berlinda quem se meter a atrapalhar o progresso. E inverter o ônus da confiança: o governo precisa ser obrigado a respeitar o cidadão. Extingam-se as “licenças”, criem-se os “comunicados”. Você quer abrir uma empresa? Comunique via internet ou na agencia de correio e abra. Produza, crie riquezas, crie empregos e gere prosperidade. Acabemos com esta burocracia medieval. Chega de pedir favor a empregados do povo. Vamos criar vergonha.
E a hora é agora. A revolução digital está em curso. Muito do que vem acontecendo no país ainda ocorre nas camadas invisíveis da sociedade. Mas a mudança está avançando e só não vê quem não quer.
Felizmente, no Brasil, esta revolução não será feita com armas ou guilhotinas. A sociedade digital conta com meios mais eficazes de fazer valer sua vontade. Melhor do que exércitos em passo de ganso são esquadrões de computadores. Mais democráticos serão os computadores, os tablets, os smartphones, os dispositivos, aplicativos e a internet. Mais efetivos que os “paredons” cubanos de Fidel Castro serão os golpes de mouse.
Nas ruas, as multidões se mostram prontas para o grande chamado transformador, para a grande mudança modernizadora. O Brasil está pronto para o mutirão digital.
O problema, como sabem todos os brasileiros minimamente informados, não reside em nossa potencialidade futura, mas no peso que temos amarrado nos pés.
Como o Estado no Brasil cresceu para muito além do que o país pode sustentar, as novas gerações perceberam que só terão futuro se lutarem e conseguirem mudar este estado de coisas.
E mudar, no atual momento brasileiro, significa escapar do passado e galgar as escarpas das novas tecnologias. O desenho final do novo modelo ainda não está pronto. Ele será moldado pela sociedade na lógica de que é caminhando que se faz o caminho. E não pela dificuldade em reunir boas soluções, mas porque uma mobilização nacional em volta da tecnologia digital promete despertar o espírito inovador e criativo, oferecendo novas ideias e soluções. Mas não há dúvida que tecnologia digital é o caminho. Fora dela não existe opção lógica. Portanto, é transformar o Brasil ou condená-lo ao retrocesso, à mediocridade, à crise crônica, à pobreza. E flertar com um mergulho no inglório lodaçal comunista e bolivariano. Felizmente em extinção como o Dodô, das ilhas Maurício.
A força da mudança é formada pela crescente indignação com o que “está aí”. Com o que as novas gerações percebem à sua volta. E esta indignação, represada e alimentada pela continuidade dos desmandos, está prestes a forçar a erupção do vulcão da mudança.
O cenário de todo dia é feito de dificuldades de toda a ordem. Tudo no Brasil é complicado. As dificuldades são plantadas todo o dia por multidões de gafanhotos e parasitas, tecnocratas, burocratas e outros chupins que vão se apossando de todo e tomando qualquer espaço. E depois se colocam como “guardiões do templo”, donos e senhores do que é de todos, criando pedágios, tributando sem medidas, se arrogando direitos e ditando regras. O Brasil anda parecendo um jardim de urtigas.
Acontece que os membros desta Geração Digital vivem acometidos de “cretinofobia”: não gostam de políticos cretinos e nem de governos cretinos. Detestam a ideia de que viver em um país atravancado de barreiras parasitas e que é uma corrida de obstáculos. Um país entulhado de dificuldades, obstáculos, exigências e burocracia burra. E bota burra nisso!
Por viverem em um mundo global, as novas gerações estão imersas num mundo muito diferente daquele a que são obrigados a enfrentar na realidade de seu dia a dia no Brasil. Uma coisa é enfrentar o atraso: é desagradável. Outra é sofrer na pele o boicote e as dificuldades ostentosamente criadas por burocratas e parasitas que querem vender facilidades.
Para mudar isto tudo é preciso demolir o arcabouço medieval do Estado brasileiro. Temos que começar de novo. Mudar a lógica. Sair do casulo analógico e libertar as asas do mundo digital.
Com as novas gerações mobilizadas e de posse do sonho digital, logo o Brasil vai sair em busca do seu novo futuro. E vai surpreender o mundo.
O gene digital transformador está presente no DNA do Brasil jovem. Sua influência será decisiva para impulsionar uma nova e promissora geração de jovens que compreendem que existe um novo universo além do horizonte analógico. Elas sabem o que desejam, elas se sentem chamadas, elas vão lá, buscar o futuro.
Chegou a hora de abrir as portas para o Século XXI!
Celso Skrabe – O Digitaleiro