Quer mudar o Brasil para valer? Então mude!

A praga se chama “maldição do petróleo”. Países com abundância de recursos naturais, hoje predominantemente petróleo e gás, tendem a achar que a riqueza não vai terminar nunca. Não se previnem e nem se preparam. O dinheiro vem fácil e parece não ter fim. Governos populistas e inescrupulosos criam sistemas de “distribuição de riquezas” que tem o rótulo de “sociais”, mas são sistemas de compra de votos e de apoio político disfarçados.

O Brasil achou que tinha ganho o bilhete premiado com o pré-sal. Mas hoje vemos que esta riqueza não passou de ilusão.

Nosso período colonial foi cheio de ilusões desta “riqueza inesgotável”: o Pau Brasil, o ciclo do açúcar, o ciclo da borracha. O “Pré-sal” foi apenas mais um destes momentos de “felicidade geral”.

O progresso sustentável, no entanto, é feito de esforço continuado e de luta diária.

Delmiro Gouveia, o industrial nordestino que criou suas indústrias no sertão de Alagoas, já dizia que o nordestino que morava na praia não servia para a dura rotina de suas fábricas: acostumado à indolência, vivia de um peixinho que pegava na rede e do coco que caia na areia. Era o sertanejo acostumado à dureza de um ambiente inóspito que se dispunha ao labor duro e ficava feliz ao vencer as dificuldades e ver frutificar seu trabalho.

Embalados na quimera da abundância sem fim e da riqueza sem esforço, os atuais governantes do país iludem-se com o dinheiro fácil e usam os recursos públicos com a liberalidade irresponsável dos néscios. Sobretudo em politicas sociais paliativas e fins eleitorais.

Nas últimas seis décadas todos os governos que tivemos, exceto os do PT, sempre se pautaram pela crise. Ora a enfrentando com golpes de loucura, como Juscelino, Jânio ou Collor, ora com a ortodoxia dolorosa – mas eficaz – como Castelo Branco ou Fernando Henrique Cardoso, ora jogando a toalha com impotência sem ambições, como Itamar e Sarney. Todos, de alguma forma, mostravam-se conscientes da crise e do desafio que representava.

O ciclo do PT, com Lula e Dilma, foi diferente – para pior – desde o começo. Lula e Dilma são delirantes. Vindos da escola dos aloprados, voluntariosos, despreparados e pretenciosos, acreditam ambos na geração espontânea da riqueza. Na crença infame do “faz que o dinheiro pinta”.

O pior é que se acham acima das limitações humanas e dotados de poderes paranormais. Lula, que herdou de FHC um país razoavelmente em ordem e foi abençoado por uma conjuntura internacional favorável, se mostrou uma espécie de Rasputim de Garanhuns: um bruxo da demagogia capaz de dar nó em pingo d’agua com o gogó. Dilma, por seu lado, a rainha da macacheira, criou sua própria realidade paralela e vive alucinada no mundo das pedaladas. O problema é que os cidadãos do país vivem dificuldades que a realidade impõe. Parece cenário de filme de terror, mas a crise que enfrentamos não é outra coisa senão a briga com os fatos.

Cabe aos brasileiros que vivem as agruras desta realidade, tão cruel quanto desnecessária, dizerem um “basta”. Assim não é mais possível continuar.

É hora de começarmos a discutir nosso futuro de forma séria. Não apenas jogando os erros para debaixo do tapete, mas criando um alternativa real de mudança. Uma mudança feita pela sociedade, a seu jeito de ser e para seu futuro.

Não precisamos – e não QUEREMOS – mais de tutela dos políticos e burocratas. Sabemos o que queremos e como queremos. Sabemos que o futuro será digital. Que será diferente deste arranjo social feito para servir aos poderosos.

Quer mudar o Brasil para valer? Então mude!

Ceska – O digitaleiro


 

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